Edição XXXI (Terça Livre, Revista A Verdade 61, Opinião e mais)

Resumo semanal de conteúdo com artigos selecionados, de foco na área cultural (mas não necessariamente apenas), publicados na 
Revista A Verdade, da qual sou assinante, e outras publicações de outras fontes à minha escolha. Nenhum texto aqui pertence a mim, todos são de autoria dos citados abaixo, porém, tudo que eu postar aqui reflete naturalmente a minha opinião pessoal sobre o mundo. Assinem o conteúdo da revista pelo link e vejam muito mais conteúdo.


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(Nota rápida do autor: assim como a da semana passada, esta também será uma edição incomum do blog, fora da normalidade de sempre, porque devido ao fim do TL, meu blog está passando por reformulações, e eu estou criando um novo padrão, fora que tem muita coisa pra eu compartilhar ainda depois do que ocorreu. Uma vez criado esse padrão, volta uma certa "normalidade", digamos assim. Creio que no prazo de um mês, essa normalidade retorne sem grandes problemas.)


ÍNDICE

REVISTA A VERDADE

    - Ditadura dos militantes - Agências de publicidade e a agenda esquerdista (Cândido Neto (Mafinha Summers))
    - Liberdade de expressão e seus pré-requisitos (Carlos Adriano Ferraz)

MATÉRIAS EXTRAS

    - Abençoado Outubro (Leônidas Pellegrini, via PHVox)

    - A Família Terça Livre e os sinais do amor de Deus (Leônidas Pellegrini, via Brasil Sem Medo)

    - “Preferimos encher o bolso dos caras de dinheiro” (Allan dos Santos)

    - Por que o Supremo Tribunal Federal ordenou a prisão e extradição de Allan dos Santos? (Jeffrey Nyquist)

MEMÓRIA TERÇA LIVRE

    - Liberdade, quantos crimes em teu nome? (Luis Vilar, Rev. TL ed. 0)

PALAVRA DE OLAVO DE CARVALHO

OPINIÃO DO AUTOR
    - O Segundo Destro

HUMOR 

RECOMENDAÇÃO DE VÍDEO

LEITURAS RECOMENDADAS

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Boa leitura, e uma boa Terça Livre pra você!!

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👆 Com a palavra, Terça Livre!

 
O Terça Livre jamais pode ser esquecido. Por essa razão, esta seção aqui buscará cobrir o buraco que ficou no meu blog após o fim da empresa, dando a vocês links e caminhos fáceis para saberem o que os seus membros estão pensando e onde encontrá-los sempre e com facilidade.

ALLAN DOS SANTOS:
 Allan permanece na Virginia, EUA, em asilo político no país por causa da censura e da perseguição tirânica que sofreu, e tem seu website pessoal. Com o fim do Terça Livre, foi a forma que ele encontrou de continuar se comunicando com todo mundo após tanta censura. Lá, ele posta vídeos e artigos próprios. Para ler os artigos, basta se cadastrar e adquirir o plano Leitor, que custa 10 dólares. Vídeos podem ser vizualizados a partir de um plano de 20 dólares, ou então serem alugados individualmente por 2 dólares ou comprados por 5 dólares. Também há opção de plano VIP por 100 dólares ao ano. Allan também se utiliza do perfil Artigo 220 no Youtube para postar pequenos trechos de coisas importantes que chamam a atenção para assuntos recentes. Enquanto isso, Allan tenta reconstruir do zero nos EUA tudo aquilo que construiu aqui no Brasil em 7 anos, a partir da sua empresa TL TV cadastrada lá.

YouTube: Artigo 220
Empresa: TL TV

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ÍTALO LORENZON: Ítalo saiu de Brasília e retornou para sua casa antiga em Rio Claro, SP, onde morava em 2014 quando fundou com Allan o Terça Livre. Ele agora alimenta dois canais, o seu canal no YouTube, ao qual batizou Estudos Políticos e um outro que abriu só para lives, e conseguiu um espaço no jornal conservador Tribuna Diária para divulgar seu trabalho, que volta a ser diário a partir desta semana.


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MAX CARDOSO: Max dependia do Terça Livre para viver, assim como outras pessoas que trabalhavam nos bastidores, e com o fim do jornal, teve sua vida virada do avesso, e precisou procurar novos meios para se comunicar e garantir seu sustento. Ele agora saiu do noticiário político e dedica seu canal recém-criado no YouTube à estudos bíblicos, teológicos e filosóficos. Assim como Allan, Max era seminarista na igreja, portanto se dedicou durante um bom tempo aos estudos religiosos, e agora no seu canal, passa às pessoas o que aprendeu nesse tempo. Mora em Brasília.


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CARLOS DIAS: Atualmente não se tem muitas notícias do que Carlos anda fazendo. Sabe-se que já foi deputado federal e já atuou perto da polícia. Tem desenvolvido seu trabalho como analista político, e seus principais veículos hoje são o Twitter e o seu jornal, o Portal Factum, da qual é editor-chefe. Também atua como empresário. Provavelmente sairá de Brasília e voltará ao Rio de Janeiro. 


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KASSIO FREITAS: Kassio era um repórter de rua na Rede Globo. Três anos depois de ter saído da Globo, e desiludido com o jornalismo da velha mídia, entrou para o Terça Livre no começo de 2021, por causa do perfil conservador da rede de jornalismo. Após o fim do Terça Livre, não se tem muita notícia do que ele anda fazendo, mas está se comunicando em pequenas doses pelo seu Telegram e Instagram, hoje seus canais principais de comunicação. Mora em Brasília.


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PEDRO ALAER: Pedro costumava apresentar o programa Invasores do Terça Livre nos domingos de noite, e seu programa versava basicamente sobre cultura pop e as relações e influências que ela exerce no nosso cotidiano. Morador de Brasília, passou a participar depois de um tempo dos boletins, e depois ficou com Anderson Braz no programa vespertino Zoeira da Tarde. Não tem muita coisa dele nas redes fora aquilo que fazia nos programas, mas sua comunicação agora parece estar concentrada no Instagram, muito embora não tenha postado recentemente.


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PAULO FIGUEIREDO: Paulo continua com seu canal próprio no YouTube fazendo seus comentários de costume em seu programa Conexão América. Ele também oferece informações e uma guinada na visão de mundo das pessoas através do seu curso sazonal O Fim da América, onde lecionam o próprio Paulo, e outros especialistas como o ex-funcionário do Facebook Ryan Hartwig, o dono do jornal The Epoch Times, Joshua Phillipp e o ator Kevin Sorbo, entre muitos outros.


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JOSÉ CARLOS SEPÚLVEDA: Seu Sepúlveda é jornalista independente, tem seu canal próprio no YouTube e ainda pode ser visto também pelo canal do Paulo Henrique Araújo, chamado PHVox, onde conversa sobre política nacional e internacional com PHA, Ivan Kleber e eventualmente com Brás Oscar. Mora em São Paulo, de origem portuguesa (vide seu sotaque lisboense), e é reconhecido nas redes pela sua alcunha habitual de RadarDaMídia. Apresentava o Radar da Mídia às segundas-feiras com Ítalo Lorenzon e Paulo Figueiredo Jr.


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OPINIÃO


👆 Ditadura dos militantes - Agências de publicidade e a agenda esquerdista
(por Cândido Neto (Mafinha Summers))

Vocês já devem ter reparado que não há mais publicidades com belas mulheres, nem nada que remeta ao polo masculino. Não importa se for marca de whisky ou de carro, cerveja ou barbeador, todas as marcas agora parecem se dedicar a fazer algum tipo de publicidade com alguma mensagem de militância.

Qualquer coisa que passe uma mensagem: “Hey, nós somos a favor da luta X, não nos cancelem por favor”. Não tem mais nada a ver com a atração do público alvo, tem a ver apenas com agendas. Não tem mais a ver com dinheiro, tem a ver com militância.

Esse é o modus operandi das agências de publicidade. E muitas vezes as marcas são convencidas de que não é necessário divulgar a marca, mas sim evitar que ela seja cancelada. Veja, antigamente o marketing servia para promover. Hoje o marketing é defensivo.

As empresas agora têm tanto medo de serem canceladas pela militância, de caírem na pesquisa do Google como ligadas a qualquer um dos 3 crimes capitais desta era: lgbtfobia, racismo e machismo, que estão procurando famosos que sejam militantes para estrelar alguma campanha e diminuir as chances de serem canceladas. Isso está criando um mercado de militantes politicamente corretos, que têm um rifle apontado para a cabeça de qualquer pessoa que queira ganhar dinheiro com mídia no Brasil.

Conceitos como criatividade, livre mercado e competição desapareceram das agências, que hoje trabalham apenas para descobrir quem vai 'lacrar' mais, e quem vai conseguir mais uma campanha que não será alvo da turba na internet.

Enquanto as marcas, as pessoas, os artistas não se libertarem deste sequestro, a sociedade se manterá refém de pessoas mesquinhas, raivosas e odiosas.

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👆 Liberdade de expressão e seus pré-requisitos
(por Carlos Adriano Ferraz)

Muito se tem discutido, particularmente nos últimos tempos, sobre a importância da liberdade de expressão. Nesse ínterim, fala-se reiteradamente em um cerceamento das liberdades, o que incluiria sobretudo a de expressão.

Não obstante, embora eu reconheça o caráter fundamental da liberdade de expressão, há uma questão que sempre me ocorre quando escuto seus demandantes: o que eles farão com tal liberdade? Mais: estão eles adequadamente capacitados para reivindicá-la?

Sim, a demanda por liberdade é legítima. Mas, o que fazer com um direito, quando não se está devidamente habilitado para dele usufruir?

O que quero esclarecer, aqui, é o seguinte: a tão referida liberdade de expressão envolve certas condições prévias. Por exemplo, podemos colocar um indivíduo analfabeto em uma biblioteca e lhe dizer que ele tem o direito de ler o que quiser, que ele é “livre para ler”. Mas, sem a capacidade de ler, irá ele usufruir desse direito?

Ora, para realmente usar de seu direito de ler, de conhecer, etc, ele precisa, primeiro, estar capacitado para a leitura, para a compreensão de textos, etc. Algo similar ocorre com a ideia, equivocada, de que todos têm o direito de ocupar uma vaga em uma universidade. Ora, tal política inseriu na universidade, indivíduos que poderiam ser categorizados como “analfabetos funcionais”, incapazes de ler e compreender adequadamente um texto. Portanto, o suposto direito de entrar em uma universidade não implicaria uma correspondente capacitação para usufruir, adequada e plenamente, desse “direito”?

Afinal, um sujeito incapaz de usufruir de um direito o vilipendia em alguma medida.

Com efeito, algo similar ocorre com a liberdade de expressão: o sujeito precisa estar capacitado para adentrar no debate público e se expressar devidamente. Em suma, a liberdade de expressão envolve alguns pré-requisitos, dentre os quais está o aperfeiçoamento das capacidades cognitivas. Quanto mais um sujeito é erudito, tanto mais ele está em condições de usar sua liberdade de expressão eficientemente. Claro, há outros elementos importantes, como o fortalecimento de virtudes tais quais a sabedoria prática, por exemplo. Noutros termos, há outros elementos além da erudição, a qual é responsável especialmente pelo conteúdo daquilo que se está expressando. Não obstante, faz-se necessário aperfeiçoar as próprias capacidades do indivíduo.

Mas o que quero esclarecer é o seguinte: de nada adianta atribuir a um sujeito um direito para o qual ele não está devidamente capacitado. Eis que entra, aqui, então, a importância da capacitação para a liberdade. E uma das mais eficientes maneiras de assegurarmos a capacitação do indivíduo para a liberdade é lhe oferecendo uma formação consistente, por exemplo, nas chamadas “artes liberais”, as quais promovem, dentre outras coisas, a liberdade individual.

Mas, o que são as “artes liberais”?

Em linhas gerais, as chamadas “artes liberais” são aqueles sete ramos do conhecimento que iniciam o jovem na vida de aprendizado (“arte”, aqui, indica “ensino”). Isso já nos mostra um aspecto fundamental das “artes liberais”: elas não oferecem conteúdo, mas aperfeiçoam as capacidades cognitivas que nos permitirão adquirir apropriadamente conteúdo. Os sete ramos (as “artes liberais” propriamente ditas) são:

Trivium (Voltado para a linguagem, para a mente):

1. Gramática (falar sem erros)

2. Lógica (distinguir o verdadeiro do falso)

3. Retórica (persuadir)

Quadrivium (Voltado para o mundo das coisas):

4. Aritmética (teoria dos números)

5. Geometria (teoria do espaço)

6. Música (aplicação da teoria dos números)

7. Astronomia (aplicação da teoria do espaço)

O desenvolvimento das “artes liberais”, no medievo, foi uma forma de resgatar a ideia Greco-romana de Paideia, de ‘formação’. Nesse sentido, seriam resgatadas aquelas “artes” que, segundo autores como Agostinho, aprimoram a civilização (primeiramente aprimorando o indivíduo). Não apenas isso, as sete “artes” tornam o indivíduo livre. Dessa forma, não se trata de apenas um uso instrumental dessas “artes”. O propósito é, em certo sentido, mais abstrato: tornar-nos livres e mais humanos mediante o aperfeiçoamento de nossas faculdades (cognitivas e morais) particularmente humanas.

Portanto, a formação nas “artes liberais” envolve o desenvolvimento de nossas habilidades cognitivas e morais. Segundo vejo, somente após desenvolvermos essas habilidades estaríamos prontos para demandar liberdade de expressão. Afinal, liberdade de expressão não significa apenas se expressar, mas fazê-lo de forma humanamente excelente.

Com efeito, pensando particularmente na liberdade de expressão, importa nomeadamente o Trivium (‘gramática’, ‘lógica’ e ‘retórica’). A ele correspondem três “artes”: a gramática, que, como bem a define o Dicionário Houaiss, é “o conjunto de prescrições e regras que determinam o uso considerado correto da língua escrita e falada”; a lógica, que, por seu turno, para citarmos aqui o poeta John Milton em sua “A arte da Lógica” (1640), tem o seguinte aspecto: “O objeto geral das Artes é a razão, ou o discurso. Estes são empregados seja no aperfeiçoamento da razão, com o objetivo do pensamento correto, como na lógica, ou no aperfeiçoamento do discurso, e aqui, seja para o uso adequado das palavras, como na gramática, seja para o uso efetivo das palavras, como na retórica”; e a retórica, a qual seria, por sua vez, a arte de persuadir mediante o uso da linguagem. Ela está mais preocupada com a eficiência do que com a correção. Ela é, por assim dizer, mais flexível, permitindo que se tenham níveis de linguagem.

Quando do uso meramente retórico (persuasivo) pode-se recorrer tanto a uma linguagem mais, digamos, “literária”, quanto a uma linguagem mais vulgar (comum). A retórica permite, por exemplo, que aproximemos a linguagem das circunstâncias. Estamos no plano da retórica quando adaptamos o que pretendemos dizer diante de públicos diferentes. “De todas as Artes, a primeira e a mais geral é a lógica, depois a gramática, e por fim, a retórica, uma vez que podemos usar a razão sem discurso, mas não se pode usar o discurso sem razão. Atribuímos um segundo lugar à gramática, porque o discurso correto pode vir sem floreios ou ornamentações; mas ele nunca poderá ser enfeitado antes de estar correto”.

Como podemos perceber, algumas habilidades importantes surgem com o estudo dessas três “artes liberais” (Trivium), dentre as quais destaco: habilidade para ler, habilidade para escrever e habilidade para compreender textos, discursos, habilidade para discursar, etc. Ou seja, o estudo dessas artes é uma das mais eficientes propedêuticas ao estudo em diversas áreas do ensino superior, bem como um modo notável de fomentar o uso apropriado da liberdade de expressão. Não apenas isso, seu estudo e exercício servem como propedêutica à cidadania mesma, dado habilitar o indivíduo para o debate na esfera pública.

Em suma, o que quero destacar do acima exposto, é que aqueles que primeiramente desenvolvem suas capacidades cognitivas estão mais apropriadamente preparados para o estudo e para o uso de sua liberdade de expressão.

Desse modo, e tendo em vista a hoje ampla reivindicação por liberdade de expressão, caberia atentarmos não apenas para o cerceamento dessa liberdade por agentes externos, como vem ocorrendo, mas sobretudo pelas nossas limitações, as quais são também uma ameaça à liberdade de expressão. Cabe, pois, irmos aos pré-requisitos para um eficiente uso da liberdade de expressão. Depois, uma vez capacitados, poderíamos, então, reivindicar espaço de fala no plano do debate público.

Carlos Adriano Ferraz é graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio doutoral na State University of New York (SUNY). Foi Professor Visitante na Universidade Harvard (2010). É professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

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MATÉRIAS EXTRAS (de fontes diversas)



PHVox - CULTURA


👆 Abençoado Outubro
(por Leônidas Pellegrini, via PHVox)
(Nota do autor: este texto sairia na edição 120 da revista Terça Livre, se o TL não tivesse sido fechado)

Vamos nos encaminhando para o final de outubro, um mês abençoado. No dia 7 celebramos o dia de Nossa Senhora do Rosário, festa instituída a partir do Concílio Vaticano II, mas que remonta a 1214, quando a Mãe de Deus apareceu a São Domingos de Gusmão, na igreja do Mosteiro de Prouille, e a ele entregou o Santo Rosário. No dia 12, tivemos o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, homenageada na edição anterior desta revista. No dia 13, celebrou-se a última aparição de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorzinhos e mais 70 mil pessoas na Cova da Iria, em Portugal, quando, além de Maria, apareceram no céu português cenas do Santo Rosário, o Menino Jesus no colo de São José, além, claro, da milagrosa dança do sol, que curou e converteu um sem-número de expectadores. Finalmente, no último domingo, dia 24, celebrou-se a festa de Santo Antônio Maria Claret, por quem tenho especial carinho.

Minha história com Santo Antônio Maria Claret remonta a 2014, quando morava em Campinas. Minha esposa, na época, trabalhava para o Del Chiaro Coral e Orquestra, empresa que fornece música para casamentos. O maestro Daniel Martins, responsável pela unidade de Campinas, estava abrindo uma filial em Belo Horizonte, e para que o Del Chiaro pudesse tocar nas igrejas da Paróquia Santo Antônio Maria Claret, era necessário que apresentasse um hino ao santo, sendo que outras empresas estavam no páreo e apenas uma delas poderia entrar no rol dos prestadores de serviço musicais àquelas igrejas. Compus o hino, que foi musicado pelo próprio Daniel, e ganhamos.

Foi a pesquisa que precisei fazer para compor tal hino que me fez ganhar esse carinho especial por Santo Antônio Maria Claret. Nascido Antônio Claret, em 1807, na Espanha, por devoção viria a acrescentar “Maria” ao nome posteriormente. Aprendeu ainda criança, com o pai, o ofício da tecelagem, e desde cedo seu amor pela Igreja indicava sua inclinação para a vida religiosa. Ordenado em 1835, em 1849 fundou com outros cinco padres a Congregação dos Missionário Filhos do Imaculado Coração de Maria, os Padres Claretianos. Pouco após a fundação dessa congregação, foi para Cuba, cuja Diocese estava em profunda crise, sem um bispo havia 14 anos.

Seu arcebispado foi de luta árdua e contínua, com muitos frutos, mas também enormes provações: sofreu todo tipo de perseguições por parte de membros da Maçonaria, que chegaram inclusive a atentar contra sua vida por diversas vezes. Ainda assim, o santo prevaleceu, tendo combatido a escravidão local, fundado uma nova congregação (as Irmãs do Ensino de Maria Imaculada) e espalhado novas dioceses por toda a ilha. Faleceu em 24 de outubro de 1870, na França. Não me lembro mais onde li que, por seu amor a Nossa Senhora e devido à sua mestria na arte da tecelagem, é ele quem está sempre a tecer o véu de Maria no Céu. “O Véu das Flores do Amor” é o título do hino que acompanha esta matéria, e sua versão musicada pode ser acessada no link do Mosteiro Cisterciense Nossa Senhora de Nazaré.

Sobre o dia 13, é preciso falar que ele é especial para mim por ser a data de meu casamento da Igreja, no centenário do Milagre do Sol, em 13 de outubro de 2017, fato de que tanto eu como minha esposa só nos demos conta agora em 2021. Essa descoberta, assim como uma bela crônica publicada por Fabio Gonçalves no jornal Brasil Sem Medo, me motivaram a escrever o segundo poema que acompanha esta matéria.

Para terminar, uma outra data particularmente abençoada para mim neste mês foi a última terça-feira, quando quatro dias depois do Dia dos Professores e após exatamente um ano e meio dando aulas via Google Meet para “ícones” na tela, pude finalmente voltar a uma sala de aula. A interação presencial com os alunos foi algo sem preço, uma alegria diária que me havia sido sequestrada por burocratas e oportunistas. Agradeço a Jesus, Maria e José, e a todos os santos educadores por essa data, para a qual compus o terceiro poema que companha esta matéria. Abençoado outubro, muito obrigado, e que venha um novo novembro com todas as bênçãos do Céu.


O Véu das Flores do Amor
Tece, Antônio, hábil tecelão,
Pra Maria, com teu coração,
O véu para a nossa proteção.

Tu, foste, Antônio Maria,
Da Virgem filho querido,
E o véu que teces pra Ela
Seu povo traz protegido.

Tece, Antônio, hábil tecelão,
Pra Maria, com teu coração,
O véu para a nossa proteção.

Provaste em vida a injustiça,
Calúnia e perseguição,
Mas ornas hoje a Coroa
das Flores da Salvação.

Tece, Antônio, hábil tecelão,
Pra Maria, com teu coração,
O véu para a nossa proteção.

De Deus um servo fiel,
Dos pobres, um bom pastor,
Costuras, pra Mãe do Céu
O Véu das flores do Amor.

Tece, Antônio, hábil tecelão,
Pra Maria, com teu coração,
O véu para a nossa proteção.
 

O Milagre do Sol
Apinhadas na Cova da Iria,
setenta mil pessoas esperavam
pela sexta mensagem de Maria,

enquanto sob a chuva se encharcavam,
quase atolados já no lamaçal
onde até seus joelhos se sujavam,

e em meio àquela chuva torrencial,
caminho iam abrindo os pastorinhos,
ignorando o terrível temporal.

As crianças empunham seus tercinhos
e todos já começam a rezar,
e em meio à chuvarada e aos burburinhos,

um luzeiro no céu põem-se a brilhar,
reflexo da luz da Mãe de Deus,
que aos presentes se põe a aconselhar:

“A Deus não mais ofendam, filhos meus,
aqui se faça uma capela a mim
e o Terço rezem todos dias seus”.

Na luz desaparece a Mãe, e assim
aparecem as cenas do Rosário
uma por uma, e ornado em carmesim,

no colo de José, o Deus Ternário,
Menino, junto ao pai terreno, o mundo
abençoa em tão glorioso horário,

e então, no céu inda de escuro fundo,
nossa Mãe, qual Rainha coroada,
ressurge, e escutam todos um jucundo

pedido: “Olhem pro sol”. Maravilhada
as nuvens vê se abrindo aquela gente
pra a um sol de brilho intenso dar entrada,

e enquanto o fita absorta, de repente
a dançar e a bailar começa então
o astro, e ao fim da dança, num crescente

e reto movimento em direção
ao povo ele se põe, pra grande espanto
de muitos, antevendo a colisão.

O medo e o horror nos corações, no entanto,
dão lugar a uma vívida alegria,
quando ao céu volta o sol, luzente e santo.

O evento que se deu naquele dia
por quilômetros foi testemunhado,
e é tal prova do amor que tem Maria,

intercessora junto ao Filho amado,
que ao cego deu visão, e voz ao mudo.
De roupas secas e maravilhado

chorava o povo, velho, adulto e miúdo,
aos brados, a louvar, feliz e fiel,
a Jesus, que é princípio e fim de tudo,

e a agradecer à Nossa Mãe do Céu.
 

Volta às aulas
José de Anchieta,
caminha comigo,
em todas as aulas
e em cada lição.

Da Cruz Benedita,
que tua alta ciência
me seja modelo
e grã inspiração.

Batista La Salle,
me ajuda a educar
as mentes e as almas
de alunos irmãos.

Padroeiro Tomás
de Aquino, me guia
em todas as provas
em cada arguição.

Sant’Anna e Joaquim,
da Virgem mentores,
a vós clamo sempre
por intercessão.

Maria e José,
mentores e pais
de Deus, vos entrego
a minha missão.

Espírito Santo,
que Vossa luz plena
alegre e ilumine
nossa educação.

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Brasil Sem Medo - DITADURA



👆 A Família Terça Livre e os sinais do amor de Deus
(por Leônidas Pellegrini, via Brasil Sem Medo)
(Nota do autor: este texto para assinantes, também do meu grande amigo e irmão católico Leônidas foi escrito 4 dias depois do fechamento do Terça Livre)

Uma crônica de Leônidas Pellegrini sobre o fechamento do canal conservador.

Era uma sexta como outra qualquer – ou nem tanto. Tivemos um ótimo Boletim da Manhã, com análises muito precisas de Ernesto Araújo sobre as presepadas em que se meteu Bolsonaro desde que tentou valsar com o Centrão (que só sabe dançar quadrilha), o pessoal do Portal trabalhando a toda, fechamos a primeira parte do Diário cedo, estávamos tranquilos – ou nem tanto.

Um fantasma rondava nossas consciências já havia dois dias, desde que Lord Egghead, ministro da Verdade, havia determinado a extradição e prisão de nosso Big Boss, Allan dos Santos, e um outro ofício do Cabeça de Ovo também bloqueava todas as contas de Allan e do Terça Livre. Tudo isso sob a justificativa de que Allan e TL causavam desordem nacional e econômica espalhando notícias falsas (talvez como aquela da CNN, anunciando naquela mesma sexta-feira a demissão do ministro Paulo Guedes...).

Alguns de nós estavam ansiosos, apreensivos. Alguns outros, como eu, apenas aguardavam a notícia que chegaria às quatro da tarde: era o fim do Terça Livre. Com seus poucos caraminguás (uma escassez já fruto da gradual campanha de estrangulamento financeiro) bloqueados, seria impossível para a empresa continuar pagando suas contas, os funcionários, etc., e, conscientes de que não havia luta possível sem uma derrota certa contra Ovonaldo, a solução dos sócios foi a capitulação – ou recuo estratégico, como queiram, questão de perspectiva.

Fato é que naquele dia diversos pais e mães de família, e jovens há bem pouco tempo atuando no jornalismo – alguns entusiasmados em seus primeiros empregos no Terça Livre, inclusive – ficaram desempregados da noite para o dia, e sem um tostão que receber de seus empregadores, que não faliram, mas “foram falidos”, como disse Italo Lorenzon, por uma canetada.

Houve choro, houve revolta, houve ânimos exaltados. Eu mesmo, algumas horas antes, consciente do que estava para acontecer, precisei me confessar de um pecado que havia acabado de ser confessado no dia anterior. Dias antes, Bob Jeff, em vídeo, rezava em desfavor do Cozido o Salmo 109, em que o salmista clama a Deus por justiça contra seu caluniador. Eu também, mas clamava por coisa pior. Por isso, a confissão (ou melhor, confissões). E o confessor do dia acabou me dando uma penitência singular: “Todas as vezes em que você sentir que vai pensar algo contra o [Ovo Frito] de Moraes, reze por ele uma Ave Maria, e uma por você também”. Pensa num saldo de Aves Marias para as próximas décadas...

Mas, vamos lá. Passada a revolta, o recolhimento, a revolta de novo, o bode, mais revolta e novo bode, na segunda-feira começamos eu e minha esposa, inspirados por Deus na figura de um amigo de uma comunidade católica em Valinhos, a fazer o levantamento das pessoas mais ferradas pelo ministro Omelete e começamos uma corrente de Pix entre grupos de amigos para dar aquela força pro pessoal neste momento mais crítico. E, no tempo de Deus, a coisa está indo. Os códigos de Pix com os nomes do pessoal que conseguirmos listar estão sendo espalhados, as doações vão acontecendo, e Deus se mostra novamente, nesses laços de caridade mútua que o professor Olavo de Carvalho tanto defende como arma contra o agigantamento do Estado paizão.

E na tarde de segunda, também, eis que recebemos um áudio que circulava pelas redes, em que meu ex-editor Max Cardoso, junto com sua esposa, agradeciam pelas doações de tantos amigos, apoiadores e anônimos, que fariam com que eles pudessem pagar as contas do mês. É um áudio de cortar o coração, mas em cujo fim Max diz o seguinte: “Eu vejo nessa ajuda de vocês um sinal do amor de Deus”. Certíssimo, querido Max. Foi, sim, o amor de Deus se movendo e movendo os corações de tantas pessoas, irmãos e irmãs, muitos dos quais sequer conhecem você ou tantos outros que têm sido também socorridos neste momento. Ainda que possamos penar um pouco, ou muito, Deus não desampara Seus filhos, principalmente quando Ele faz morada em seus corações. Acredite, Max, o amor de Deus está com vocês todos do Terça Livre, e seus sinais são muitos, seja na penitência assertiva de um bom confessor, seja na ideia de um amigo distante, na sacada de uma esposa menos colérica que o marido, seja nessas caridosas doações que vão socorrê-los neste momento. Que Deus os abençoe, Max e todos os meus amigos do Terça Livre. Que Ele abençoe a todos nós. Amém.

Leônidas Pellegrini é ex-revisor do Diário Terça Livre, ex-colunista da Revista Terça Livre e sempre membro da Família Terça Livre.

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Allan dos Santos - PT / VERBAS

(Nota do TdL: muito embora me dê um tremendo prazer e satisfação em dividir com vocês o conteúdo do Allan, este é um momento em que ele está passando por muitas dificuldades, portanto, divulgar seu conteúdo pago seria como se eu o estivesse boicotando, e eu tenho uma filha pequena, portanto é fácil para mim me colocar no lugar dele como pai. Divulgarei algum texto dele aqui, como o que vocês lerão abaixo, quando ele disponibilizar gratuitamente, ao menos neste momento. Allan necessita das assinaturas do seu site para poder pagar seus advogados e o remédio de sua criança, que sofre de encefalite, portanto vamos ser caridosos e não desviar assinantes dele, mas procurar agregar. Quem puder, assine o site dele.)


👆 “Preferimos encher o bolso dos caras de
dinheiro”
(por Allan dos Santos)

O homem do vídeo abaixo é Gilberto Carvalho, assessor e conselheiro de Lula. Ele sabe muito bem que seus conselhos sobre o controle da imprensa têm um significado profundo para um ouvido atento.


Sua trajetória passa pela prefeitura municipal de Santo André, local onde exerceu vários cargos, até chefiar o Gabinete Presidencial durante todo o período que Lula ficou na Presidência da República, de 2003 a 2010, além de ter sido Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

No final de 2005, os irmãos do prefeito assassinado e Gilberto trocaram acusações na CPI dos Bingos mantendo versões contraditórias sobre o caso. O que o levou a empenhar-se mais do que de costume pela reeleição de Lula, passando a falar com a imprensa, coisa que não fazia desde o início do primeiro mandato do petista.

Os irmãos de Celso Daniel, assassinado em 2002, acusaram Gilberto Carvalho de participar de um suposto esquema de arrecadação de propina no ABC Paulista, como consta no trecho da reportagem da VEJA (retirada do ar sem qualquer explicação, mas salva em cache nesse link) sob o título “Escândalos do Governo Lula: Quem é quem”:

"Os irmãos do prefeito dizem que Carvalho chegou a confessar que certa vez levou no seu Chevrolet Corsa preto uma mala com 1,2 milhão de reais para o então presidente do PT, José Dirceu".

Em junho de 2008, seu nome, assim como os de outros integrantes do governo petista, é citado pelo jornal colombiano El Tiempo após a apreensão do laptop de Raúl Reyes, número 2 do grupo terrorista FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), morto naquele ano.

Em 2010, já com as crises dominadas e conquistando a reeleição de Lula, sua missão passa ser ao lado de Dilma Roussef, recém eleita. É anunciado pela equipe de transição como o futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Em sua primeira entrevista, disse que sua meta seria enviar ao Congresso um projeto de lei para criar o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, com o propósito de flexibilizar repasses de verbas para ONGs. No ano seguinte, o Instituto Lula é criado.

Em 2015, Gilberto foi o centro da operação da PF denominada Zelotes. Acusado pelo MPF de fazer acordos secretos com lobistas que desejavam obter benefícios fiscais em um suposto favorecimento de montadoras em medida provisória, em troca de propina. Sendo absolvido pela Justiça Federal em 21 de junho de 2021.

Gilberto Carvalho sabe muito bem o que fala quando diz que o PT ajudou a imprensa a ganhar dinheiro, muito dinheiro. O fascista Getúlio Vargas não é citado em vão pelo comunista, mas disso falarei em outra publicação.

O medo dos revolucionários é encontrar uma imprensa que não se vende.

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Jeffrey R. Nyquist - INTERNACIONAL

👆 Por que o Supremo Tribunal Federal ordenou a prisão e extradição de Allan dos Santos?
(por Jeffrey Nyquist, traduzido do inglês)


"Somos um país livre e continuaremos livres, mesmo com o sacrifício de nossas vidas."
- JAIR BOLSONARO

Em 21 de outubro de 2021, o juiz Alexandre de Moraes, da Suprema Corte brasileira, ordenou a prisão e extradição (dos Estados Unidos) do jornalista Allan dos Santos da TV Terça Livre. Qual foi o crime de Allan? Ele sabia que a Corte era corrupta e tinha informações sobre delitos cometidos por dois dos juízes da Corte. Determinados a sobreviver no lugar, estes juízes criaram um novo conjunto de interpretações relativas à Constituição brasileira. Seu plano tem sido fazer guerra a algo que eles chamam de "fake news". Eles têm usado seus poderes recém-adquiridos para silenciar as críticas da mídia. Mas especialmente, eles querem silenciar Allan dos Santos.

Antes de Bolsonaro ser eleito Presidente, o Brasil estava deslizando para o comunismo sob os auspícios do Partido dos Trabalhadores. Aqui havia um partido liderado por comunistas disfarçados de social-democratas. Aqui havia um partido alinhado com Pequim, Moscou e Havana. Eles também se alinharam com narcotraficantes e gangues criminosas porque essa é a estratégia favorecida pelos comunistas na América do Sul. Os comunistas e seus companheiros de viagem usavam a corrupção para costurar governos locais, para subornar burocratas e também para se enriquecerem. Acontece que a Revolução do Proletariado dos comunistas é na verdade uma revolução do lumpen-proletariado, ou seja, uma revolução das classes criminosas profissionais - dos psicopatas e parasitas ambiciosos da sociedade. Esta é a verdadeira face do comunismo, embora poucos estejam dispostos a vê-la. A Revolução tem sido um empreendimento criminoso desde os dias de Lênin e Stalin. Ela permanece assim até hoje.

O lado propagandístico da estratégia revolucionária é bastante simples. Todas as imperfeições da sociedade são imputadas ao capitalismo, ao patriarcado, à direita, às crenças tradicionais, às pessoas que querem liberdade e às pessoas que querem ordem moral. O mundo imperfeito não-comunista, cheio das pessoas e situações imperfeitas de sempre, nunca foi a Utopia. Mesmo assim, o mundo capitalista não é totalitário como o mundo comunista. O capitalismo é um paraíso quando comparado com o Inferno que encontramos em Cuba, ou na China, ou na Venezuela. As pessoas da esquerda às vezes expressam simpatia pela extrema-esquerda, prontas para acreditar nas mentiras comunistas. As pessoas da direita, que querem fazer comércio com os países comunistas, fazem o mesmo. Os comunistas são bons no jogo da democracia e do capitalismo, mas estão enganando a todos ativamente enquanto constroem uma posição política inexpugnável. Um político venezuelano me disse anos atrás: "O único caminho de volta à liberdade para a Venezuela é a guerra civil, e ninguém quer falar de guerra civil; assim, as pessoas simplesmente deixam o país e vão para Miami".

Quando Miami estiver perdida, para onde irão a seguir?

Preste atenção: A situação no Brasil não é tão diferente do que é aqui na América. O Brasil está apenas alguns passos à frente da América no caminho para o Inferno socialista; ou talvez, a América esteja alguns passos à frente do Brasil. Assim como Donald Trump foi eleito para "drenar o pântano" em 2016, Jair Bolsonaro foi eleito para drenar o pântano do Brasil em 2018. Como Trump, Bolsonaro foi presidente de seu país somente em nome. Parte do governo federal estava pronta para obedecê-lo, é claro; mas as partes mais importantes do governo iriam desobedecê-lo, ou empacá-lo, ou enfraquecê-lo. Assim, o caminho do Presidente Bolsonaro não tem sido fácil. Alguns criticaram sua incapacidade de limpar a burocracia. Mas como um homem, cuja pretensão ao poder é uma eleição, faz com que a burocracia lhe obedeça? Com que varinha de condão?

Houve um comício no Brasil no Dia do Exército Brasileiro, 19 de abril passado. Os apoiadores do Presidente Bolsonaro marcharam até a sede do Exército. Talvez a multidão esperasse que o Exército brasileiro salvasse o país da guerra civil que se aproximava. Infelizmente, a esquerda viu nesta manifestação uma prova de que Bolsonaro insistiria em uma ditadura militar. Para aqueles que não conhecem a história, em 1964 o Exército interveio para evitar uma guerra civil entre esquerda e direita no Brasil. De 1964 a 1985, uma ditadura militar governou o país. Não era uma solução para o problema do país porque os comunistas subvertiam o Brasil cultural e intelectualmente, mesmo sob o olhar vigilante dos militares. Sob a calma forçada de um sistema de governo artificial e inorgânico, ovos de dragão estavam eclodindo. A esquerda revolucionária se tornou mais sofisticada em sua abordagem para tomar o poder. Com o retorno da democracia em 1985 e o chamado "fim da Guerra Fria" de 1989-91, a esquerda estava pronta para tomar o país. As principais figuras se apresentavam como pós-comunistas, como democratas e amantes da liberdade; mas não o eram.

 Allan estava na marcha de 19 de abril, cobrindo-a para a Terça Livre TV. "Eu não sabia onde a marcha iria terminar", disse-me ele. "Nós transmitimos este evento. Mas nada aconteceu. Não houve violação da lei. O Presidente Bolsonaro falou ao final do evento, dizendo: 'Acabou, porra'. As pessoas ficaram entusiasmadas de que ele iria agir mais decisivamente contra as usurpações da Suprema Corte; contra as decisões da Corte em favor dos narcotraficantes, comunistas e políticos corruptos. A Suprema Corte abriu então uma investigação sobre o comício e seus objetivos. Antes disso, eles haviam investigado ilegalmente o que eles chamavam de "fake news", o que eles alegavam ser um ativismo antidemocrático a favor de uma nova ditadura de direita".

A investigação da Suprema Corte sobre fake news foi uma reação defensiva - uma usurpação criativa - para se proteger. Para entender esta história, temos que voltar atrás. Em 2014 a Polícia Federal brasileira conduziu uma investigação sobre suborno e outras formas de corrupção, chamada "Operação Lava Jato", que revelou uma extensa rede de lavagem de dinheiro e pagamentos. Isso resultou em mais de 1.000 mandados de prisão. De acordo com documentos de investigação, muitos políticos foram implicados. A corrupção foi descoberta pela primeira vez em um lava jato. A extensão deste esquema de lavagem de dinheiro envolveu algo entre US$ 2 e US$ 13 bilhões. Uma revista brasileira relatou que um juiz da Suprema Corte também estava envolvido no escândalo. O Juiz envolvido foi Dias Toffoli. Infelizmente, o Juiz Toffoli não foi o único Juiz envolvido no escândalo. Como se pode suspeitar, a corrupção fortalece a corrupção. Hoje, Dias Toffoli permanece na Suprema Corte; e ele quer Allan dos Santos na cadeia.

As revistas que inicialmente relatavam sobre a corrupção da Suprema Corte tinham medo de ficar em silêncio. Os artigos foram retirados de circulação. No caso do canal de TV de Allan dos Santos, o Tribunal quis derrubar todo o canal. Como Allan dos Santos se recusou a ser intimidado pelas ordens ilegais da Corte, e continuou apresentando fatos, a Suprema Corte brasileira organizou uma batida policial na casa de Allan no final de maio de 2020, confiscando seus computadores, telefones e jornais particulares, e depois vazando as comunicações particulares de Allan para a imprensa, incluindo conversas particulares entre Allan e suas fontes jornalísticas, assim como suas conversas com políticos. Isto, claro, é contrário à lei. "Eles podem ser acusados de ofensa criminal sob o código penal por violar a privacidade de um cidadão", disse um advogado brasileiro consultado para este artigo.

Como isto poderia acontecer? O povo brasileiro elegeu Jair Bolsonaro como seu presidente. Como o país poderia ser transformado em uma ditadura judicial na qual jornalistas são presos por juízes por descobrirem corrupção judicial? O advogado brasileiro me disse: "Como nos Estados Unidos, a polícia e os promotores públicos brasileiros podem abrir qualquer investigação que possam justificar". Eles podem precisar da permissão de um juiz para escutas telefônicas e acesso a informações privadas com base em causa provável; mas no Brasil existe uma lei processual que permite que a Suprema Corte inicie investigações no tribunal. Além disso, os regulamentos da Suprema Corte brasileira foram reinterpretados para que um incidente de obstrução à justiça possa envolver qualquer ação em qualquer lugar, por qualquer pessoa e a qualquer momento. Portanto, a Suprema Corte brasileira ampliou seus poderes para investigar qualquer pessoa por qualquer motivo. Assim, eles estão esvaziando o Poder Executivo de seu poder através da tirania judicial. Somente o Senado do Brasil pode impedir esses juízes, e o Senado que existe agora não investigará os juízes porque os juízes poderiam retaliar o Senado investigando-os. Como todos são corruptos, nenhum agirá contra o outro".

Este impasse mexicano fechou o sistema político brasileiro em uma espiral de morte. Mas quem morre primeiro? Em termos da crise atual, Allan dos Santos é como o proverbial canário em uma mina de carvão. Quando ele for extraditado e preso, seguir-se-á um ataque judicial direto ao Presidente Bolsonaro. Depois que Allan deixou o Brasil, denunciou dois juízes da Suprema Corte, mostrando que estes dois juízes estavam conspirando contra o Presidente Bolsonaro. "Eles estavam loucamente determinados a me pegar porque queriam conhecer minhas fontes. Eles queriam saber como eu sabia o que eles estavam fazendo", disse-me Allan. "Eles invadiram meus negócios e não encontraram nada; em seguida, decidiram contratar uma empresa privada alemã para se envolver em vigilância privada. Eles queriam ver se havia algum equipamento de vigilância do tipo israelense tocando os telefones do governo em Brasília. Eles pensaram que eu tinha que estar usando tais equipamentos neles. Em vez disso, os alemães relataram que os norte-coreanos e chineses estavam escutando os telefones do governo, com um terceiro sistema de vigilância pertencente a um advogado corrupto. Mas isto é interessante. Sabendo que os poderes comunistas estrangeiros haviam penetrado no sistema telefônico do governo, eles não disseram nada. Eles não deram nenhum aviso, e isso em si mesmo é um crime".

Eles têm um provérbio no Brasil: "Você atira em algo, mas bate em outra coisa". Perguntei ao advogado brasileiro que consultei para este artigo por que ele achava que a Suprema Corte do Brasil falhou em relatar espionagem chinesa e norte-coreana bem sucedida contra o governo brasileiro. Será porque estes juízes pertenciam ao lado comunista? Ele disse: "É difícil provar, mas nós achamos que sim. Deduzimos que os chineses estão comprando todos os que podem aqui no Brasil".

Eu me pergunto. Em que os Estados Unidos são diferentes do Brasil? Hoje é ordenada a prisão de Allan. Quando este tipo de coisa vai começar a acontecer nos Estados Unidos? E se acontecer, para onde as pessoas correrão? E não diga Miami. Não é tão seguro quanto todos pensam.

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MEMÓRIA TERÇA LIVRE
(matérias de edições antigas da revista que ainda são atuais)

Hoje voltaremos no tempo para a edição 0 da Revista Terça Livre, quando surgiu em 09 de Julho de 2019.

Se você como eu ainda tem seu cadastro de membros do TL Juntos, pode acessar neste endereço.



COMPORTAMENTO


👆 Liberdade, quantos crimes em teu nome?
(por Luis Vilar)

Vivemos tempos em que basta uma palavra jogada dentro de um discurso – como um mero jargão proferido dentro da luta política – para despertar nas massas as mais violentas paixões e fúrias, para que assim, em nome de uma causa, se sacrique a consciência individual e, com isso, a complexidade da avaliação das situações especícas em nome de um sentimentalismo romântico e genérico. Esse sentimentalismo é evocado quando se anuncia uma “luta pela liberdade”, por exemplo. Quem se pronunciaria contra a liberdade? Todavia, quando palavras se esvaziam de sentido para apenas comporem um discurso ideológico, elas escondem os interesses inconfessos daqueles que as manipulam.

Escrever sobre esse assunto sempre me lembra a sentença proferida por Madame Roland pouco antes de ser guilhotinada pela Revolução Francesa. Ao andar até o cadafalso, uma frase marcante é atribuída a ela: “Oh Liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome?”. A dita mentalidade revolucionária – expressão cunhada pelo pensador brasileiro Olavo de Carvalho – sempre se insurge contra injustiças (algumas reais; outras reais, mas hiperobilizadas e outras fantasiosas) e se acredita detentora iluminada de uma razão articulada capaz de construir o paraíso na terra onde todos serão iguais e livres. Isso por si só traz um paradoxo: a igualdade plena só pode ser construída se imposta. Se imposta, não há liberdade.

Razão pela qual – ao longo da História – todos esses movimentos coletivistas na busca pela construção do mundo perfeito e pela fundação do “novo homem” resultaram nas piores tiranias, como podemos observar no nazismo, no fascismo e no comunismo. O rastro de sangue em nome da liberdade é imenso e forma um verdadeiro rio. São milhões e milhões de mortos. Onde se encontra a tal liberdade prometida?

Não por acaso, esse tema já preocupou diversos lósofos, entre liberais e conservadores, ao longo da História. Independente de uma análise mais profunda que se possa fazer a respeito de seu pensamento, John Stuart Mill, no ensaio Sobre a Liberdade, traz uma questão interessante: ao colocarmos a liberdade dentro da perspectiva da vida em sociedade, não mais estamos falando no livre arbítrio, que é condição natural do homem, nas suas escolhas de agir. Falaremos da liberdade de agir em confronto com os limites impostos a esta – seja por meio de uma moralidade objetiva vivenciada pela maioria ou por meio de leis do Estado – para garantir a própria liberdade, para que ela não se dissolva em um processo anárquico que servirá de terreno para uma tirania.

Por outro lado, também reete Mill, que esses limites possuem uma linha tênue, pois o agigantamento do poder coercitivo estatal – o tal Leviatã – pode nos colocar em um controle tal que sufoque a liberdade. E, na própria democracia, ainda há o risco da vontade da maioria se tornar tirânica em relação às minorias, acabando com a menor delas: o indivíduo. Não é, portanto, uma questão fácil.

O escritor Thomas Sowell, já no nosso mundo atual, não deixa de tangenciar essa questão ao falar – em Conito de Visões – sobre o que considera a visão restrita e a irrestrita. De um lado – na irrestrita – os chamados engenheiros-sociais que possuem sempre fórmulas prontas para resolver todas as questões por meio de suas ideias para corrigir as injustiças sociais, impondo modelos de baixo para cima como modelos para corrigir as imperfeições do mundo e, desta forma, os homens serem mais felizes. Do outro lado, a noção da visão restrita que percebe que a complexidade humana é maior do que pode abarcar tais teorias. Daí, a visão conservadora – ao se deparar com o mundo – ter a ciência de seus limites diante da proposição de soluções para os problemas. Sendo assim, avessa aos jargões modernos e ao sentimentalismo romântico.

Já diziam conservadores como Edmund Burke e Roger Scruton – cada qual em seu tempo – que devemos aprender a subir nos “ombros dos gigantes”. Em outras palavras, entender – como faz F. Hayek – que as sociedades se desenvolvem em ordem espontânea muitas de suas instituições, garantindo assim conquistas históricas a serem preservadas e erros a serem corrigidos. E isso só é possível quando analisamos consequências de mudanças, quando não encaramos o mito do progresso pelo progresso, quando nos dedicamos a buscar a verdade, sabedores de que não somos donos dela, mas sim devemos estar a serviço desta.

É o espírito presente na morte do filósofo Sócrates e na obra de Santo Tomás de Aquino. Logo, sem a verdade e sem uma moralidade objetiva que reconheça os valores que sustentam a liberdade, veremos crimes serem perpetuados em nome dela. Os crimes horrendos da Revolução Francesa foram em nome da igualdade, da liberdade e da fraternidade. Robespierre se sentia a voz do povo.

O escritor Thomas Paine – um liberal de espírito revolucionário – acreditava que a sociedade era uma “folha em branco” onde as gerações futuras poderiam se desprender do passado para, em nome de conquistar determinadas liberdades, construir o mundo melhor. Os riscos dessas ideias foram alertadas por Edmund Burke em As Reexões Sobre a Revolução na França. É possível, inclusive, resumir em um dito popular: Paine acabaria por jogar fora a água suja do banho junto com o bebê.

Então, persiste a questão: o defendemos quando defendemos a liberdade?

É óbvio que uma moralidade não pode ser imposta pelo Estado. Muito menos a maioria pode ser instrumento para tiranizar a minoria. Porém, o que faz a liberdade sobreviver diante de tantos crimes cometidos em nome dela? Frédéric Bastiat – em seu clássico A Lei – pondera que a legislação justa é aquela que defende o indivíduo do poder coercitivo do Estado ao passo que também defende toda a sociedade do que possa ser praticado por um indivíduo ao ameaçar a liberdade do outro.

Bastiat se apoia em uma visão que respeita o transcendente, a ideia de Deus, para compreender que – antes mesmo da existência de qualquer Estado – o indivíduo possui direitos que são pré-civis: a vida, a propriedade e a liberdade. Em sua defesa da liberdade, há – portanto – uma moral objetiva que nos permite separar o MAL do BEM. Com base nisso, estabelecer o que são crimes, pensar condutas e compreender que nem tudo precisa sofrer o peso do Estado ou a força de uma lei para que se compreenda quais ações são erradas e quais são certas. Não se perde o norte da verdade.

Sem este senso presente no corpo social de forma objetiva, teremos o caos, de onde se levantam os tiranos querendo impor sua ordem planejada. Como diz Bastiat: “Há no mundo excesso de grandes homens. Há legisladores demais, organizadores, fundadores de sociedades, construtores de povos, pais de nações etc. Gente demais se coloca acima da humanidade para regê-la, gente demais para se ocupar dela”. Tais iluminados se enquadram em uma máxima proferida pelo romancista Hermann Hesse, quando, de forma assertiva, pontua que há os que amam tanto a “humanidade” que se tornam incapazes de amar o ser humano.

Em tal contexto, e somente nesse, é que Bastiat consegue armar o seguinte: “Parece-me que tenho a meu favor a teoria, pois qualquer que seja o assunto em discussão, quer religioso, losóco, político, econômico, quer se trate de prosperidade, moralidade, igualdade, direito, justiça, progresso, trabalho, cooperação, propriedade, comércio, capital, salários, impostos, população, nanças ou governo, em qualquer parte do horizonte cientíco em que eu coloque o ponto de partida de minhas investigações, invariavelmente chego ao seguinte: a solução para problemas sociais humanos está na liberdade”.

Não podemos ceder aos discursos fáceis, mas sim reetir sobre o real signicado e cada vocábulo dentro dos contextos em que são inseridos. Dentre eles, a LIBERDADE. Não me proponho com essa reexão a apontar uma solução. Reconheço minha visão restrita. O que proponho é fugirmos dos jargões, pois pode se ter a mentalidade mais totalitária e ainda assim fala em liberdade como se estivesse a se defendê-la.

E aqui, meus caros (as), um conservador acredita piamente que sem um conjunto de valores sólidos, sem o reconhecimento das conquistas do passado e sua importância, podemos matar a liberdade e não termos as mudanças prometidas pelo progresso. Um conservador não é um reacionário, muito menos – obviamente – um revolucionário. Ele não é avesso às mudanças. Apenas compreende que há princípios e valores que sustentam a base para o progresso e que existe sim uma verdade, não sendo – portanto – um relativista. Rejeita, dessa forma, o que Micheal Oakeshott chamava de fé política: a crença de que a razão articulada capaz de organizar a sociedade perfeita pode ser imposta por meio dos mecanismos da política formal de cima para baixo. Essa sim é a verdadeira tirania.

Em exemplo prático, é o que ocorre com o politicamente correto que, em nome de combater o preconceito, cria uma linguagem ocial que limita o pensamento e a liberdade, não tratando os casos por suas especicidades. Anal, é claro que podem existir – e existem! - aqueles que usam de seu livre arbítrio para cometerem crimes, ofender pessoas de forma indevida, injuriar, caluniar, discriminar etc. Para estes o rigor da lei. E nada impede que se discuta – como faz a losoa por anos e anos – a educação que devemos ter para com o próximo. Porém, determinadas causas – por mais que apoiadas em algumas verdades – não podem impor a censura prévia em nome do tal mundo melhor. O que se quer é o interesse inconfesso: o controle político do pensamento.

Quem trata muito bem disso é o escritor George Orwell, no livro 1984, quando mostra a nalidade da “nova língua”. Ali já se observa o instrumento político coercitivo que se impõe por meio do domínio da linguagem. Outro exemplo é o ato de dissolver o indivíduo na coletividade. Observamos isso na tal “ideologia de gênero”: coletivos que se formam para supostamente defender vítimas, mas que na realidade tentam impor uma identidade uída nas pessoas por meio de teorias que desprezam a biologia e criam um pseudocienticismo. Não há mais homem, não há mais mulher. Nada disso é objetivo e cada um pode ser o que bem quiser ou a forma como se sente passa a ser superior a realidade inegável.

Nada disso tem a ver com respeito ao próximo ou à liberdade. É claro que todo ser humano merece ser respeitado e tratado com o amor cristão simplesmente por ser humano. A questão sexual não dene caráter. O que estes engenheiros-sociais fazem é instrumentalizar pessoas criando coletivos manipuláveis. Qualquer um que discorde deles é taxado imediatamente de fascista, nazista etc. Massacram qualquer possibilidade de discussão e real debate; desintegram o ser humano em uma causa e, em nome da liberdade, roubam a liberdade deste que para poder ser reconhecido e aceito em uma tribo tem que agir de forma estereotipada. Quem estiver fora do clubinho, não estará em seu lugar de fala. Não é uma luta por direitos, mas por privilégios. O privilégio de ser uma casta inquestionável.

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👆 PALAVRA DE OLAVO DE CARVALHO!

"Não tenho podido acompanhar o trabalho do Allan dos Santos, especialmente nos últimos meses, quando doenças temíveis me submeteram a uma complexa sucessão de cirurgias. Não compreendo exatamente os projetos do Allan, nunca os discuti com ele e nada, portanto, tenho a dizer a respeito. Mas há algo que SEI sobre o Allan, algo que testemunhei diretamente e que, a meu ver, define a personalidade dele de maneira melhor e mais nítida do que oceanos inteiros de tagarelice midiática. É que, no primeiro mês da minha crise de saúde, ele cuidou de mim como um irmão amoroso, dia e noite, sem descanso, às vezes levando às lágrimas os observadores, eu mesmo, é claro, em primeiro lugar. Isto posso afirmar com certeza direta e absoluta: Allan dos Santos é um homem que traz a caridade cristã na medula mesma da sua alma vivente. Ele não é cristão por acreditar na religião cristã. É cristão porque jamais poderia ser outra coisa." (25/10/2021)

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👆OPINIÃO DO AUTOR

O segundo Destro
(por Ricardo Pagliaro Thomaz)
01 de Novembro de 2021


Hoje eu vou fazer um breve comentário, apenas para recomendar a vocês a leitura de uma história em quadrinhos. Já sou leitor de quadrinhos há muitos anos, desde moleque, e não perdi a predileção pela nona arte. Assim, tenho acompanhado entusiasticamente a retomada desse mercado no Brasil pelos conservadores, e o Luciano Cunha tem feito um trabalho absolutamente primoroso ao nos trazer esse tremendo prestígio. A arte popular pode e vai influenciar no pensamento popular, portanto os quadrinhos conservadores podem exercer um poder de influência imensa nas pessoas. Destro é uma dessas histórias que tem esse poder, até porque ela está perigosamente ao ponto de se transformar em nossa realidade, caso nada seja feito. E isso é assustador.

A primeira parte do Destro saiu ano passado, e a história já me parecia terrivelmente semelhante ao nosso mundo. Cunha chegou até mesmo a profetizar nos quadrinhos que Trump não seria presidente, portanto, eu não quero nem pensar nas profecias que ele faz neste segundo volume da história, que saiu agora este mês passado. Esta segunda história está fantástica, ao mesmo tempo que emblemática e dramaticamente emocionante. João Destro relembra mais detalhes do passado, uma rede globalista vai se articulando entre os correspondentes aqui na história do Zuckenberg e do George Soros para chiparem e controlarem de uma vez por todas as pessoas no mundo todo, e uma resistência de homens e mulheres livres vai se formando nos esgotos de São Paulo, ajudadas por ninguém menos do que o Doutrinador. Sim, para quem nunca leu Destro, ele e o Doutrinador fazem parte do mesmo universo. Para piorar a situação, o principal líder dessa resistência de homens livres foi capturado e chipado, e a lavagem cerebral foi feita, de forma que eles precisam libertá-lo para poderem ter de volta o homem que vai mudar o jogo.

Neste mundo, o Comunismo reina SUPREMO, e não há saída nem para um lado, nem para o outro. Todos no mundo inteiro (apesar da história se passar no Brasil) estão presos nesse Inferno. As paletas vermelhas simbolizam bem essa ideia da sociedade que sangra, das labaredas infernais, da cor que oprime e reprime, ou seja, a cor vermelha e raivosa do satânico Comunismo.

Ao acabar de ler Destro 2, esta segunda parte da narrativa me fez ficar assombrado com a perspectiva de um futuro que eu não quero, mas ao mesmo tempo com os olhos grudados e freneticamente virando as páginas para me render à história e à trajetória emocionantes desses personagens com os quais podemos nos identificar, porque não só o Brasil, mas o mundo inteiro está rumando para essa realidade. Assim meu caro, temos aqui uma história que conversa com o homem moderno que quer ser livre, que ilustra as nossas preocupações, e que nos alerta para não tomarmos esse caminho sem volta. Compre Destro e Destro 2 para ler, se divertir com uma história bem feita e bem amarrada e também para alertar seus filhos e filhas daquilo que é a verdadeira natureza do Comunismo, realidade da qual países como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte vivenciam a todo momento: o reino de Satanás na terra.

Meus mais sinceros parabéns mais uma vez ao Luciano Cunha pelo excelente trabalho, todo feito via crowdfunding, sem absolutamente nenhum centavo de dinheiro público, e também pela coragem, porque todos nós sabemos muito bem o que acontece hoje com os conservadores quando se atrevem a contrariar o sistema; e que venham mais histórias de sua editora, a Super Prumo! E participem também para terminar de financiar o ressurgimento do personagem Garra Cinzenta, um ótimo herói brasileiro das antigas e que Luciano está querendo trazer de volta com sua abordagem moderna e ousada. Valorizem as histórias de artistas conservadores e que passam boas mensagens para as pessoas!

Campanha de crowdfunding: Garra Cinzenta

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👆 HUMOR (agora com meus comentários!)


Hoje tem dose dupla. Sujeitos que gostam de coisas demais, e sujeitos que acham que podem...
(28/10/2021)
(01/11/2021)


... aí vai o Sal Conservador mostrar o Mula num impasse: qual máscara usar!
(25/10/2021)

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👆 RECOMENDAÇÃO DE VIDEO:


Hoje eu lhes trago uma série nova de vídeos em que a colunista Francisca Silva do jornal conservador Tribuna Diária irá fazer uma série de análises e leituras do livro A Mente Esquerdista, de Lyle Rossiter, livro aliás que é minha recomendação de hoje. Uma leitura mais do que necessária para vocês entenderem a doença que o Esquerdismo realmente é, e para saberem o que esperar de uma pessoa acometida por essa doença. Assistam!



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👆 LEITURAS RECOMENDADAS

Comprem Destro 2 na loja Super Prumo e valorizem a arte conservadora!
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E também...

Compre o livro de Lyle Rossiter e entenda a doença do esquerdismo. 

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