Edição X (Revista Terça Livre 100, opinião e mais)
Resumo semanal de conteúdo com artigos selecionados, de foco na área cultural (mas não necessariamente apenas), publicados na Revista Terça Livre, da qual sou assinante, com autorização pública dos próprios autores da revista digital. Nenhum texto aqui pertence a mim, todos são de autoria dos citados abaixo, porém, tudo que eu postar aqui reflete naturalmente a minha opinião pessoal sobre o mundo. Assinem o conteúdo da revista pelo link e vejam muito mais conteúdo.
MATÉRIA DE CAPA
(por Bruno Rodrigues)
Com uma proposta de levar ao leitor um material inédito e inovador, a revista Terça Livre chega nesta edição ao número 100. Desde a primeira publicação, quando trouxe na capa entrevista exclusiva com o presidente Jair Bolsonaro, a revista sofreu uma intensa perseguição da mídia: foi alvo de dois mandados de busca e apreensão em sua sede em Brasília (DF), acusada de apoiar e participar dos chamados atos antidemocráticos, recebeu acusações falsas de ser financiada pelo governo federal e foi acusada na famigerada CPMI das Fake News. Apesar das inúmeras acusações e de sofrer uma completa devassa, jamais foi encontrada qualquer irregularidade.
Uma das denúncias contra o Terça Livre foi de apoiar e participar dos chamados “atos antidemocráticos”. Trecho do relatório da Polícia Federal (PF) que “vazou” na semana passada, diz que o jornalista Allan dos Santos, fundador do Terça Livre, tentou emplacar um nome na Secretaria de Radiodifusão, utilizando o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para 'abrir portas' aos interesses do Terça Livre. Segundo a acusação, o nome seria o da advogada e comunicadora Júlia Zanatta, candidata a prefeita de Criciúma (SC) em 2020. Além disso, acusa o TL de apoiar a derrubada de prefeitos e governadores, o que não é nenhuma novidade.
“Isso é medo do Terça Livre estar na TV e conseguir mais e mais assinaturas? Nós estamos chegando e eles sabem o que acontece se a gente chegar na TV e falar exatamente o que a gente fala no YouTube para explicar à pessoa simples sobre os problemas que estão acontecendo na política brasileira. Nós não iremos parar e vamos ter cada vez mais assinantes”, explicou Allan.
Apesar da tentativa de criar um factóide com a nova “denúncia”, na última sexta-feira (4) a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da ação inconstitucional. No pedido, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que a investigação não conseguiu apontar a participação dos nomes citados no inquérito. Entre os nomes, encontram-se deputados, senadores, empresários e jornalistas.
“Esse inadequado direcionamento da investigação impediu a identificação de lacunas e dos meios necessários, adequados e proporcionais para alcançar a sua finalidade, impossibilitou a delimitação do problema, e fez com que as ações e as diligências de toda a equipe policial se limitassem ao escopo das buscas e apreensões”, escreveu Medeiros no parecer.
Durante as investigações, Allan dos Santos ainda foi alvo de dois mandados de busca e apreensão. Na ocasião, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, incluindo celulares e computadores, e nada foi encontrado. Allan também foi chamado a depor na CPMI das Fake News e ficou horas respondendo a questionamentos de parlamentares de esquerda e rebatendo acusações de propagar fake news. Mais uma vez, nada de errado foi constatado.
Sem rumo e completamente desmoralizada, a CPMI está suspensa desde março do ano passado devido à pandemia. A comissão terminaria em abril, mas foi prorrogada por mais 180 dias, a contar a partir da volta das reuniões, sem nenhuma previsão até o momento. Na prática, a comissão está enterrada e deve entrar para a história como a CPMI mais infrutífera e vergonhosa de todos os tempos.
Nova etapa rumo à Rádio e à TV aberta
Enquanto segue sob ataques da grande mídia, assustada com o crescimento exponencial da maior mídia conservadora da América Latina, o Terça Livre está em franca ascensão. No último dia 31, o Terça Livre TV inaugurou seu novo estúdio em Brasília, que marca uma nova etapa rumo à Rádio e à TV aberta.
“Esse novo estúdio mostra que o trabalho dos últimos 7 anos entra agora em uma outra etapa: levar a verdade e a informação para muito mais pessoas que ainda não têm acesso a elas”, disse Italo Lorenzon, um dos fundadores do Terça Livre.
O Terça Livre TV passa a contar agora também com uma nova identidade visual, que evidencia a transformação e o progresso da empresa. Além do novo estúdio e da nova identidade visual, o TLTV está lançando também a campanha “TL Day”, uma promoção para os assinantes do Terça Livre Juntos.
A promoção sorteará 10 viagens para Brasília, onde os seguidores poderão passar um dia na nova sede do Terça Livre, além de conhecer todos os colaboradores e acompanhar ao vivo toda a programação. As despesas de viagem e hospedagem dos ganhadores do sorteio serão pagas pelo Terça Livre. Para concorrer ao sorteio, basta adquirir o Terça Livre Juntos até o dia 10 de junho.
Ao contrário da chamada grande imprensa, o Terça Livre cresce e se solidifica como a maior mídia conservadora da América Latina somente com o apoio de seus assinantes, sem receber nenhum financiamento público. Por outro lado, canais de TV, jornais e sites se acostumaram a receber bilhões dos cofres públicos.
Segundo dados do Instituto de Acompanhamento da Publicidade (IAP), criado em 1999 e extinto em 2017, entre os anos de 2000 e 2016 o governo federal gastou R$ 34,6 bilhões em publicidade. Deste total, mais de 60% foram repassados às emissoras de televisão (R$ 21,5 bilhões). Jornais (R$ 3,4 bilhões), rádios (R$ 3 bilhões), revistas (R$ 2,7 bilhões), mídia exterior (R$ 2,1 bilhões), internet (R$ 1,5 bilhão) e cinema (R$ 191,8 mil) ficaram com o restante.
Para se ter uma ideia, apenas o Grupo Globo - principal destino dos recursos de publicidade estatal - recebeu nesse período a bagatela de R$ 10,2 bilhões. Esse valor contabiliza os gastos com a TV Globo, os sites do Grupo Globo, o jornal O Globo e a revista Época.
Portanto, fica claro que os sucessivos ataques da mídia mainstream ao Terça Livre é medo do crescimento e ascensão da mídia independente, livre e financiada exclusivamente pelos seus assinantes. As mudanças vêm acontecendo pouco a pouco, mas estão sendo reais e concretas. Os grupos que por décadas detinham o monopólio da informação caminham para a ruína, enquanto uma nova mídia surge graças ao apoio daqueles que consomem a informação verdadeira e transparente.
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GERAL
(por Alexandre Magno)
Acabei de participar de um debate na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina a respeito do projeto estadual de lei da educação domiciliar. Previsivelmente, todos os representantes de entidades relacionadas à educação foram contra o projeto. Também previsivelmente não apresentaram nenhum fato concreto desfavorável à educação domiciliar. Aliás, semana passada, o impressionante número de 350 entidades ligadas à educação assinou um manifesto contra a educação domiciliar.
Não tentem explicar isso para um cidadão norteamericano. Ele simplesmente não vai entender. Se perguntarem aleatoriamente a alguém, essa pessoa pode até dizer “eu não faria homeschooling com meus filhos, mas respeito as pessoas que fazem essa opção”. Nos Estados Unidos, a opção pela educação domiciliar é algo absolutamente banal, incapaz de provocar controvérsias sérias ou acaloradas.
Por que então a educação domiciliar no Brasil não consegue ser “banalizada”? Por que simplesmente não se respeita a existência de opiniões divergentes, como em qualquer sociedade democrática? Nenhum oponente da educação domiciliar dará uma resposta sincera a essas perguntas, só nos restando fazer algumas inferências.
O problema da educação domiciliar é o que a esquerda chama de “violência simbólica”. Os pais se dizerem capazes de educar seus próprios filhos soa como uma agressão a todos os que vivem do sistema escolar. Ora, se qualquer papai e mamãe podem fazer o que a escola faz, e até melhor, para que servem os cursos de Pedagogia e Licenciatura? Seriam inúteis? A resposta a essa pergunta deve ser feita pela consciência individual de cada professor e pedagogo. Independentemente da resposta, se respeitarem realmente a liberdade e o pluralismo, não terão opção senão respeitar (mesmo sem concordar) o direito dos pais à opção pela educação domiciliar.
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(por Leônidas Pellegrini)
Cativo entre os tamoios se encontrava
o jovem jesuíta Padre Anchieta,
enquanto alguma paz se negociava
entre lusos e francos, numa treta
travada em território brasileiro.
Sequiosos, os selvagens, de vendeta,
tramavam contra o padre o tempo inteiro,
agindo, atrozes e ameaçadores,
pra arremessar-lhe a alma num braseiro.
Tentavam incutir-lhe mil pavores,
de morte e de tortura o ameaçando,
enquanto ia o pobre padre as dores
da fome e dos maus tratos vivenciando.
No entanto, resistia inabalável
o heroico jesuíta, mesmo quando
o fim lhe parecia inevitável.
Tramaram nova tática os gentios,
e, simulando um trato mais amável,
tentaram corromper-lhe a fé e os brios.
Banquetes com cauim lhe ofereceram,
e belas virgens para compadrios,
porém, nem mesmo assim arrefeceram
sua fé, e então, pela primeira vez,
seu misterioso Deus alguns temeram.
Diante de tamanha solidez
de fé, as penas foram-lhe abrandadas,
e o prisioneiro, pescador se fez:
na mata, missas eram oficiadas,
entre onças, cascavéis, sabiás e anus,
e as almas dos indígenas fisgadas
aos poucos iam sendo pra Jesus.
Ainda mais espanto lhes causou,
quando, inspirado por divina luz,
nas areias da praia registrou
o santo jesuíta três mil versos
à Mãe de Deus, que lhes apresentou
e em cuja caridade os pôs imersos,
advindo dessas epopeias santas
mais um sem-número de fiéis conversos.
A paz, enfim, chegou depois de tantas
negociações, triunfando, gloriosos,
os lusos sobre os francos sacripantas.
Nem lá nem cá, porém, mais poderosos
saíram-se os soldados aguerridos
que Anchieta, em seus trabalhos caridosos,
tendo feito os tamoios convertidos!
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Enquanto isso, no THINKSPOT...
(texto traduzido do inglês)
Não gostamos de ser rejeitados, casualmente, por causa de nossos erros sociais. Assim, nos esforçamos para nos comportar bem o suficiente para que outras pessoas possam nos tolerar pelo menos vagamente. E é isso que nos mantém sãos. Se nos desviarmos dessa aceitabilidade social e começarmos a acumular consequências sociais negativas, tendemos a consertar o que há de errado conosco muito rapidamente, pois não queremos correr o risco de críticas e exclusão e a demolição de nossas reputações e consequente alienação e solidão. Desse modo, distribuímos a responsabilidade por nossa sanidade às pessoas que constituem nossas redes sociais.
Fonte: https://www.thinkspot.com/discourse/WGukVb/post/jordan-peterson/beyond-order-bonus-essays-on-community-and-sanity/b6mtwx (04/06/2021)
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PALAVRA DE OLAVO DE CARVALHO!
OPINIÃO DO AUTOR
Parabéns, Terça Livre!
(por Ricardo Pagliaro Thomaz)
09 de Junho de 2021
Um salto no escuro.
Um milagre.
Acho que é assim que posso definir o Terça Livre. Novembro de 2014. O povo sofria uma grande derrota. Mas em meio a todo esse maremoto, aparecia lá com uma câmera de computador simples, e o Google Hangouts, o mais novo nome do jornalismo.
Eu, sem querer, naquela mesma época vi essa transmissão, sem prestar tanta atenção ou dar a devida importância. Eram quatro caras que se reuniram para falar o que outros não tinham a coragem de falar. Ítalo Lorenzon, Thiago Rachid, Allan dos Santos, e o hoje deputado Márcio Gualberto, e ainda haveria uma quinta pessoa, mas o Rodolpho Loreto só pôde comparecer na segunda transmissão. Esses foram os "founding fathers" do hoje popularíssimo maior canal conservador da America Latina. Passei a acompanhá-los mesmo de forma séria só em 2017, porque foi ali que vi que a coisa tomava contornos realmente sérios. Não que antes estivessem brincando, mas foi lá que comecei a ver que esses caras tinham ambições maiores e nobres.
Munidos da rosácea da Catedral de Notre Dame em seu emblema, inspirados nos valores Cristãos (não "cristões" como certos jornais oficiais diriam), Católicos, e impulsionados pelos ensinamentos do filósofo, escritor e professor Olavo de Carvalho (hoje também meu professor no COF), eles iriam conquistar o coração do Brasil, do povo já indignado e de saco cheio de tanta palhaçada política e ideológica. Eu assisti essa primeira live deles, porque eu também era um dos indignados com toda essa palhaçada, e estava inconformado com as eleições de 2014. Mas há males que vem para o bem, talvez não fosse esse resultado, não teríamos até hoje um Terça Livre.
Sou membro no canal oficial deles no YouTube, aquele que a empresa de vídeos online apagou sem motivos em Fevereiro de 2021 mas depois teve que devolver (tenho tudo que produziram nesse tempo fora do YouTube em uma conta no Rumble e ainda guardo o que fizeram no perfil próprio do Ítalo e do Allan, que também foi apagado e que até hoje não restauraram). Os acompanho todos os dias, no Boletim da Manhã, da Noite e no Radar da Mídia às segundas. Já fui muitas vezes contribuidor de superchat do canal, e só lamento não ter conseguido doar valores maiores para eles. Já fui assinante da revista Terça Livre quando não havia qualquer combo de assinatura, depois fui assinante Premium, e hoje, sou assinante do Terça Livre Juntos. E se fizerem o tal do "Terça Livre Gigante" que o Ítalo uma vez mencionou em uma daquelas transmissões que fizeram fora do YouTube, também serei assinante. Completei o curso de Tomismo do Allan (módulos I e II), e estou, entre meus buracos de tempo, fazendo o de Latim, língua que sempre quis entender.
Me orgulha muito saber que contribuo com uma empresa de mídia que fala o que eu penso, que representa meus valores, que vive sem a necessidade de dinheiro sujo, sem corrupção, de maneira honesta, cuja única fonte financeira que tem é a sua própria audiência, e que tem como meta primordial falar sempre a VERDADE. Quem poderia imaginar que um dia veríamos isso acontecer no nosso tempo? Já foram perseguidos, invadidos, investigados, deletados, caluniados à exaustão, e mesmo assim sobrevivem, persistem, não envergam para quem quer que seja. Lembrando que o Terça foi o único canal do YouTube até hoje que foi deletado mas depois conseguiu voltar através de uma liminar da justiça - isso NO MESMO ANO! Enquanto o Terça Livre continuar a seguir essa linha, terá o meu mais irrestrito apoio.
E que o canal de TV Terça Livre e a rádio Terça Livre, bem como (eu posso sonhar, não?) uma possível futura versão impressa da revista deles se torne uma realidade logo, afinal de contas, faço este blog justamente para ajudá-los com divulgação, pois acredito no trabalho deles. E que a Segunda, a Terça, a Quarta, e todos os dias da semana continuem a ser livres com vocês, Allan, Ítalo, Max, Kassio, Anderson, Carlos Dias, Bruno Dornelles, e demais participantes, livres da mentira e livres da desinformação. Obrigado, Terça Livre, por não desistirem desse país, que apesar de estar infestado de sujeira, sabemos que tem o seu valor e um povo que quer escutar a verdade. Sigam em frente!
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HUMOR
(Breve comentário: toque de mestre a inclusão da galera do Conexão KGB!)
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| (4/6/2021) |
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| (7/6/2021) |
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| (8/6/2021) |
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LEITURA RECOMENDADA
Décima edição, então hoje é dia de recomendar a vocês Olavo de Carvalho! Na verdade sempre é dia de recomendar Olavo de Carvalho, principalmente nos tempos horríveis que estamos vivendo e pela podridão que ainda virá no futuro. E tudo isso por causa de homens como o senhor Alexandre Dugin, que os senhores vão poder conferir na leitura que estou recomendando abaixo. Como a maioria das pessoas se esqueceu do que vem a ser a arte do debate, eis aqui um dos grandes debates da nossa geração, e o professor Olavo dá um coice tamanho no Dugin em termos de argumentação, que o gafanhoto russo fica sem rumo e sem ter o que dizer no final. Leiam, vejam um grande debate, e instruam-se para o que há por vir aí pela frente, que não são boas notícias, mas... é a verdade. João 8:32, tenham sempre isso em mente. A Nova Ordem Mundial já começou e muita gente não está se dando conta disso. Tomem essa chance para aprender com homens que estudaram a vida inteira para te trazer essas informações, e um desses homens certamente é o filósofo e professor Olavo de Carvalho.
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