Edição IV (Revista Terça Livre 93, Revista A Verdade 33, opinião e mais)

Resumo semanal de conteúdo com artigos selecionados, de foco na área cultural (mas não necessariamente apenas), publicados na Revista Terça Livre, da qual sou assinante, com autorização pública dos próprios autores da revista digital. Nenhum texto aqui pertence a mim, todos são de autoria dos citados abaixo, porém, tudo que eu postar aqui reflete naturalmente a minha opinião pessoal sobre o mundo. Assinem o conteúdo da revista pelo link e vejam muito mais conteúdo.




GERAL

O império da burrice
(por Alberto Alves)

O medo faz com que qualquer coisa dita por um especialista seja tida como verdadeira, mesmo que não faça o menor sentido.

Escreveu certa vez o escritor e romancista austríaco, Robert Musil: “Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade”. Em se tratando de domínio pelo medo, qualquer coisa dita por um especialista é tida como verdadeira, ainda que o senso comum já tenha demonstrado isso antes, ou, ainda que ela não faça o menor sentido, bastando citar a palavra “ciência” como senha para que até a burrice tenha poder de credibilidade. 

Em 1353 finda o pico mais violento da Peste Negra no mundo, a pandemia mais devastadora já registrada na história da humanidade. Na época, ninguém tinha a menor ideia de como se contaminava e nem como se prevenia daquela doença que matava de forma lenta e dolorosa. O medo generalizado tornava as pessoas vulneráveis a qualquer sorte de tentativa para encontrar uma solução para o problema. Isso favoreceu a perseguição contra quem também era vítima da peste e não impediu que massacres de inocentes fossem realizados como forma de punição ou solução para a doença. Além disso, a peste tornou as pessoas individualistas e antissociais, claro, vítimas do desconhecido problema de saúde pública cuja causa e tratamento só foram esclarecidos seis séculos depois, com o advento da biologia molecular.

Em 2019, 666 anos depois, iniciava-se a pandemia do vírus chinês. Ao que parece, séculos de acúmulo de conhecimento não foram suficientes para mudar a mesma vulnerabilidade da sociedade em se deixar levar por toda sorte de afirmações enganosas. Pelo contrário, o surgimento da ciência moderna só tornou as pessoas dependentes irreflexivas dos especialistas, mesmos os mais cruéis e desumanos. É o emburrecimento da sociedade apesar de tudo que se aprendeu até hoje com higiene básica e bem-estar.

Até 2019 era disseminado o conhecimento do fato de que uma alimentação saudável, associada à prática de atividade física regular, bem como relações sociais agradáveis, evitando o estresse, torna a imunidade das pessoas forte o suficiente para combater praticamente qualquer doença viral em nosso meio.

No entanto, o vírus chinês veio para colocar tudo isso de cabeça para baixo e pôs em dúvida até esses conhecimentos mais fundamentais de saúde sem qualquer resistência reflexiva por parte da sociedade. A defesa do “fique em casa” ignorou tais princípios e provocou o exato oposto do que se pregava anteriormente; o isolamento social, associado às notícias da pandemia disseminadas diariamente pela imprensa, tornou as pessoas ansiosas e estressadas, a recusa em sair de casa impediu que elas tomassem sol e fizessem atividade física com medo de serem contaminadas, sem falar dos problemas associados à má alimentação provocadas pela ansiedade.

Isso para quem possuía renda fixa ou quem não precisavam sair com muita frequência. Para aqueles que precisavam trabalhar, ainda tinham que conviver com o medo constante de serem contaminados.

A coisa ainda era pior para a maioria da população que dependia do trabalho para se alimentar e sem poder sair não tinha de onde tirar a sua renda, tendo que conviver não só com o medo do vírus, mas também com o medo de ser pega trabalhando e parar na cadeia por causa disso.

Dentre outros tantos fatos ocorridos dos quais o leitor já deve estar cansado de saber, tudo isso cobrou seu preço. O número de pessoas vulneráveis a adoecer aumentou vertiginosamente do ano passado para cá, fato este que é encarado pelos aproveitadores como sendo pessoas vítimas da doença e não por causa dos efeitos colaterais provocados por este confinamento desnecessário e criminoso por parte de líderes políticos que se valiam das opiniões dos ditos especialistas.

E o que dizer do uso contínuo das máscaras? Respirar constantemente um ar saturado e poluído, cheio de bactérias ou vírus e achar que isso também não terá consequências sérias no futuro para a saúde do indivíduo que se sujeita a passar o dia todo mascarado é demonstrar não ter aprendido nada sobre saúde básica.

Com medo de se contaminar com o vírus chinês, as pessoas parecem se esquecer que existem outras tantas doenças ainda mais graves e agem como se elas simplesmente não existissem.

Diante de tamanha contradição comportamental, de que adiantou tantos anos de ensino nas escolas? Bilhões de reais investidos em educação todos os anos para as pessoas se comportarem praticamente da mesma forma que há seiscentos anos, quando o ensino escolar não era compulsório como hoje em dia. Educação para todos que, no final, não serve nem para o indivíduo avaliar o que é bom para ele mesmo diante de tantas mentiras disseminadas pelos especialistas.

Claro que isso não é motivo para negarmos ou abandonarmos o conhecimento adquirido, mas unicamente para refletirmos quanto à forma como ele está sendo administrado e transmitido para a sociedade. Um tipo de educação que está mais preocupada em transformar os estudantes em ativistas políticos, aprendendo mais sobre direitos do que obrigações, mais sobre como as coisas deveriam ser do que como elas realmente são, não poderia ter outro resultado senão esse que estamos vendo aí.

Dito de outra forma, se décadas de ensino compulsório, absorvidos todos os dias úteis da semana, de quatro a oito horas por dia, durante nove anos de Ensino Fundamental, três de Ensino Médio, já para outros, ainda mais 5 de Ensino Superior, e a pessoa aceitar que usar máscaras o dia todo não lhe trará problemas para a sua saúde no futuro, que prender as pessoas em casa só irá prejudicar a sua imunidade, então para onde foi toda a utilidade desse tipo de estudo? Concordar e ainda praticar esse tipo de conhecimento doutrinário e deletério para a saúde do próprio indivíduo que pratica – só mostra que algo de muito errado está indo com a educação compulsória.

É um emburrecimento coletivo extremamente danoso, que coloca nas pessoas a falsa sensação de que elas estão aprendendo alguma coisa realmente importante para as suas vidas. Um fingimento de aprendizado que a maioria aceita sem nem se incomodar com isso na esperança, talvez, de que um dia aquilo irá lhe servir sabe-se lá por qual motivo ou em que ocasião.

Não é de se admirar o fato de nosso país estar passando por tamanha decadência moral, com políticos que outrora defendiam estádios de futebol em vez de hospitais e hoje, em plena crise sanitária provocada justamente pela falta desses hospitais, os tais políticos são tidos por alguns como heróis.

Não é de se admirar também que em 2017, segundo o estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, em seu Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, apontou que o número de mortes provocadas por erros associados à assistência hospitalar somavam como sendo a segunda maior causa de mortes no país¹. Ao que parece, esse quadro não mudou muito de lá para cá. 

Parece normal saber que a imprensa divulga dados de hospitais lotados por causa da crise sanitária, mesmo sabendo que esse problema é antigo e bem anterior ao vírus chinês, e não se vê nenhuma grande manifestação de indignação da sociedade por causa disso. Pelo contrário, ainda há adeptos que acreditam que máscaras funcionam, que o vírus está matando tanto quanto os noticiários anunciam, e aderem passivamente às medidas de confinamento impostas pelos seus governadores e prefeitos. Nem mesmo quando estes são pegos em festas lotadas, passeando sem máscaras no estrangeiro.

É a burrice sendo pregada com o manto de sabedoria e inteligência sem nenhuma reflexão crítica a respeito. É hora do nosso povo acordar e perceber, se não quiser continuar sendo escrava de discursos fáceis e baratos enquanto entregam seu trabalho e suor nas mãos de quem pouco se importa com eles. 

Fonte:


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CULTURAL

Espelho de Narciso
(por Letícia Dornelles)

Na mitologia grega, Narciso é filho do deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope. Quando Narciso nasceu, um dos oráculos, chamado Tirésias, disse que ele seria muito lindo e atraente. Que teria uma vida longa. Porém, não deveria admirar a própria beleza. Não poderia admirar o próprio rosto. Porque tal atitude amaldiçoaria a sua vida. 

A Ninfa Eco era apaixonada por Narciso. Mas o belo não lhe prestava tanta atenção. Narciso só admirava a si mesmo. 

Narciso era arrogante e orgulhoso. Não seguiu os conselhos do oráculo. Viu a sua imagem num lago e, deslumbrado, apaixonou-se por si mesmo. 

Segundo um conceito de Freud, “narcisismo” é o comportamento de amar a si mesmo de forma exagerada. Mais do que isso, até: amar a própria imagem de maneira a sequer se enxergar como se realmente é. E nem sempre estamos falando de beleza. Mas de um ego absurdamente imenso. De se endeusar, de se elogiar num nível que até a própria mãe diria: “meu filho, menos”. 

É um transtorno de personalidade. 

Não é autoestima em dia. É além disso. Muito além. Muitas vezes, é falta de noção mesmo. Uma vaidade excessiva. Sobre si, seus atos, seus feitos, suas ideias. Eu, eu, eu. Um ser humano de essência egoísta. 

O narcisista não aceita quando passa despercebido. Tem necessidade de ser o centro das atenções. De chamar a atenção nas mínimas coisas. De ser bajulado, endeusado, paparicado. Como se apenas ele merecesse as mordomias da vida e os elogios do mundo. É o dono da beleza e da verdade.

Contrarie um narcisista. Verá o cão chupando manga na sua frente. 

Nunca diga nunca. Provavelmente em algum momento da sua vida, você foi narcisista. Pode ter se dado conta e parado com o exagero. Mas há quem sequer perceba a conduta. Está na alma. No caráter. Na visão de mundo. 

O narcisista ocasional pode ser divertido. Imagine o jogador de futebol mediano que faz um gol, ouve o nome gritado no estádio, e sai dali se achando melhor até do que Cristiano Ronaldo. Nem todo mundo é Cristiano Ronaldo. O ego dele é imenso. Mas ao menos ele realmente é craque. Quem nunca riu da exibição do ego alheio? Se for inofensivo. 

Mas se o exibicionismo do narcisista é agressivo, se magoa o outro para se afirmar, não tem defesa: é detestável. Ninguém sente empatia pelo narcisista que pisa nos outros para se valorizar. Que esconde os feitos alheios para que os seus feitos brilhem sozinhos. É falta de caráter. Em alguns casos, há um toque de vilania.

Imagine algum amigo seu que conte vantagem o tempo inteiro. Que se elogie a cada conversa. Ninguém suporta. Por mais que você seja uma pessoa tolerante, com certeza, vai ficar incomodado.  Não por inveja do sucesso do seu amigo, mas porque o narcisista é extremamente chato. 

Tudo o que é demais enjoa. Autoestima é importante. Mas precisamos estar atentos para que a autoestima não resvale para o narcisismo sem noção. Temos falhas. Somos humanos. Nem sempre estamos com a razão. Reconhecer que outra pessoa é melhor do que nós em algum tema, é saudável. Saber valorizar o outro é importante. 

Se você é narcisista e não pode ver um espelho, desculpe a sinceridade, mas talvez a imagem que você vê não corresponda à realidade. Se conseguir, olhe-se menos e veja-se mais. Olhar para dentro de si mesmo é um excelente exercício de humanidade. Não precisa quebrar os espelhos da sua casa. Olhe-se. É bom. Mas sem ensaiar caras e bocas na frente do espelho para sorrir adequadamente. Solte o sorriso espontâneo. É muito melhor de se ver.

Nessa era de vidas virtuais fingindo felicidade o tempo inteiro, ou sabedoria sobre todo e qualquer assunto, a internet é palco para os narcisistas se exibirem. No Twitter, o mais leigo dos leigos fala com certeza sobre qualquer tema. 

Veja o Instagram. A quantidade de selfies que postam. Às vezes, a pessoa viaja para um lugar lindo e só posta closes de si mesma. O local nem é mostrado. Não vê a beleza de uma flor, de um pássaro, de uma cachoeira. Só vê a beleza de si mesmo. Narcisos. Não guardam momentos ou lugares: guardam apenas as suas próprias imagens. Quando olharem os seus feeds, só terão alimentado o próprio ego. O Instagram é o lago de Narciso moderno. E nem adianta um oráculo dizer: “não caia na tentação de se olhar tanto, de se apaixonar por si mesmo. Não admire tanto a própria imagem”. Os narcisos não ouvem. Nunca. Nem na Grécia dos deuses mitológicos, nem agora.

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A derrota do mosquito
(por Leônidas Pellegrini)

A cidadezinha estava com dois mil casos de dengue, indo para dois mil e cem, na verdade. O Rei Dengue, gordo e pomposo, desfilava com orgulho por seus domínios, sorridente, visitando cada casa de seus súditos, cada vaso, piscina velha, prato, pneu etc, feliz e bonachão olhando as maternidades cheias de ovos e larvas que seriam o futuro de seu povo (espírito pró-vida, o monarca incentivava intensamente a fertilidade e a reprodução entre os seus). Com os inimigos ocupados em combater uma tal praga vinda do Oriente, eram tempos de paz, alegria e prosperidade para o reino, enquanto mais e mais pessoas adoeciam de dengue. 

Aquela paz, no entanto, não haveria de durar. Certo dia, apresentou-se ao Rei um gordinho espinhudo, emissário do General Covid, trazendo uma declaração de guerra. Indignado com tamanha empáfia, o monarca mandou prender e esquartejar o mensageiro, cujos pedaços enviou de volta em desafio ao General. Logo em seguida, convocou seu conselho militar, consultou seus generais e capitães, reuniu suas tropas, abriu recrutamento de milícias voluntárias, armou e treinou cada mosquito do reino apto para as batalhas. Estavam oficialmente em guerra contra um inimigo desconhecido.

Todo aquele preparo impecável, no entanto, de nada valeu. Aliando-se aos antigos inimigos do Rei Dengue e depois subjugando-os, o General Covid venceu a guerra sem travar uma batalha sequer, sem dar um único tiro, sem empunhar espada ou lança, sem mesmo uma simples troca de socos. Tendo escravizado alguns dos melhores marqueteiros do reino que primeiro conquistou para lutar contra o Rei Dengue, o astuto general o derrotou por meio de uma guerra de propaganda. Em toda a cidadezinha só se falava no tal temível e horroroso Covid, um inimigo invisível e letal, capaz de ceifar milhares, na verdade milhões de vidas do dia para a noite. Ninguém mais falava sobre a dengue, era como se ela nunca tivesse existido. Em questão de poucas semanas, ninguém mais pegava dengue, e as então duas mil e quinhentas conquistas do Rei Dengue eram todas creditadas à nova doença trazida pelo General Covid, que amealhava outros tantos milhares de casos em seu rol de vitórias. Tudo propaganda, tudo marketing, mas funcionou. Humilhados, os mosquitos tiveram que baixar as armas e se retirar, levando consigo cada ovo e larva, cada lembrança de sua existência. 

No dia da partida, o próprio Rei apresentou-se para entregar sua espada e sua coroa ao General Covid, agora o Supremo Imperador daquelas bandas. Embora humilhado, o monarca retirou-se altivo, dando as costas sem a menor cortesia àquele farsante espinhudo que lhe usurpara o trono. Enquanto ia se retirando com seu séquito, um capitão chegou-lhe ao ouvido e disse:

- Não se preocupe, majestade. Esse impostor será desmascarado em breve, e nós retornaremos mais gloriosos do que nunca. Tudo isso passará, não se preocupe! Tudo isso passará!

Ele agradeceu ao capitão, sorriu complacente, suspirou e, enfim, prosseguiu com seu povo rumo ao exílio.



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REVISTA "A VERDADE" - Ed. 33, de 19/04/2021
(Uma publicação digital semanal do Jornal da Cidade Online)

CULTURA

Vivendo um sonho ou acordando de um pesadelo? Clipe de rock escancara o comunismo na América
(por Cândido Neto (Mafinha Summers))

É impressionante como a arte pode mostrar de maneira simples o mais escancarado, e no entanto, o mais complexo dos problemas. Esse é o caso do single da banda Five Finger Death Punch, Living The Dream, cujo clipe mostra exatamente o que está em jogo no mundo atual. O vídeo começa apresentado por uma citação do escritor e filósofo americano Ralph Waldo Emerson - “A ficção revela a verdade que a realidade obscurece”.

Aparecem aí a metáfora dos zumbis carregando rolos de papel higiênico e, em seguida, muda para a visão de um capitão América velho cheirando cocaína. Entra então um homem branco que é recompensado com um crachá adornado com uma foice e um martelo, com os dizeres “Submisso” em recompensa por usar uma máscara contra a COVID-19. O símbolo comunista reaparece mais tarde, substituindo as estrelas na bandeira dos EUA, em uniformes de prisão distribuídos pela República Popular da América.

"Capitão América, você está indo lutar contra os bandidos?", canta Ivan Moody na letra de abertura de Living The Dream. "Ei, poderoso Superman, você pode nos salvar de nós mesmos?"

O homem criança

O guitarrista Zoltan Bathory, imigrante húngaro (país que foi dominado pela URSS), teve que explicar o clipe nas redes sociais, já que foi acusado de fazer propaganda contra o uso da máscara: “A América é uma bela ideia que atrai imigrantes, como eu, para a terra prometida de igualdade, vida, liberdade e a busca da felicidade. Essa ideia está agora sob cerco, e certos eventos estão começando a me lembrar das coisas que muitos de nós viemos aqui para escapar… não é um problema de esquerda contra direita, mas um problema evolutivo. As dores de crescimento de uma civilização que, sem a necessária iluminação espiritual, chegou um pouco cedo a um nível de tecnologia onde todos estão conectados. A boa notícia é que agora todos têm voz. A má notícia é que agora todos têm voz”.

“Portanto, vivemos no paraíso dos manipuladores. Onde mentirosos e hipócritas correm ilesos, as notícias são apenas opiniões, a política é um esporte sangrento, e os fatos são determinados pelo consenso em vez da verdade”, continua ele. “Nós, como artistas, temos uma oportunidade única de retratar e ridicularizar o absurdo para evitar que se torne realidade.”

Esta é a grande visão de Bathory, a visão de uma América dominada por uma agenda esquerdista, que infantiliza homens, discutindo seus heroizinhos de infância. Onde políticos, como Nancy Pelosi, se arvoram do direito de não cumprir as mesmas regras que impõe aos cidadãos comuns, e seguram na coleira os soldados antifas, que a imprensa insiste em chamar de manifestantes pacíficos.

O clipe termina com a retomada do exército, do homem e da mulher comum americano. Correndo pelo campo como em uma batalha da guerra civil americana, carregando sua bandeira e sendo abatido, para no momento seguinte outro homem ou mulher comum pegar a mesma bandeira e continuar. Não há cancelamento que pare a razão e a verdade da vida das pessoas de verdade.

Para o toque final, nessa onírica apresentação da banda, o vídeo entra nos seus momentos finais com um pai fundador acordando de um sonho, este sonho onde os valores americanos, de igualdade e de busca pela felicidade, eram desafiados pelo totalitarismo de velhos símbolos como o do comunismo. Só resta ao pai fundador dar o seu nome nesta constituição e rezar para que seus herdeiros, os herdeiros dessa grande e abençoada nação, não se esqueçam do sangue dos milhões que tiveram que ser derramados para proteger o valor mais importante da vida: A liberdade.

Veja o vídeo:

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OPINIÃO DO AUTOR

Tempo de Ruptura
(por Ricardo Pagliaro Thomaz)
21 de Abril de 2021

Você talvez já tenha ouvido falar da expressão "imprensa tradicional". Ou talvez você tenha ouvido por aí "mídia tradicional", "grande imprensa", ou "velha imprensa", ou até mesmo "imprensa canalha". Seja o que você tenha escutado, você deve saber que isso engloba os veículos de comunicação de grande alcance, como Grôbu, Fôia, ÉPorca e similares folhetins que hoje não tem nem 1% de audiência a nível nacional, fora possuirem péssimos escritores e articulistas que não sabem sequer a diferença entre pronome e vocativo, e por lhes faltarem competências linguísticas e também por obedecerem bovinamente a uma agenda comuno-globalista (inclusive de linguagem), vendem suas almas a preço de paçoca, repetem e replicam seus artigos entre si, e por aí vai, funcionando mais como uma facção de idiotas do que como veículos jornalisticos que buscam a verdade de fato.

Eu nunca me esqueço das vezes em que a população brasileira, indignada, foi às câmeras da empresa dos Marinho para gritar "GloboLixo!", expulsou jornalistas de manifestações, ou então (uma vez) deixou um programa de variedades dos Marinho com 0% de audiência! Bom, onde eu quero chegar com isso? Quero chegar justamente no termo RUPTURA; é o que está acontecendo exatamente agora, com diversas coisas. A indignação chegou em um limite que não dá mais para fingir nem tolerar a cara-de-pau dos grandes veículos. E não se trata somente disso. A ruptura está acontecendo em diversos níveis.

Vamos definir melhor o termo para podermos continuar: para isso, temos os sinônimos "interrupção, suspensão, corte, parada, paralisação, cessação, descontinuação, descontinuidade, divisão". Ou seja, uma ruptura implica em uma quebra de continuidade. Pense em todas as coisas que você fazia antes de começar a fraudemia. Saía de casa para ir ao shopping center, ia ao bar com os amigos, ia para a igreja, abraçava as pessoas, e diversas outras atividades sociais. Aqui na minha cidade a vida noturna sempre foi muito movimentada e barulhenta.

Com toda essa confusão que vem acontecendo desde o ano passado, rompeu-se o ciclo de atividades das pessoas. A sociedade já não é mais a mesma. Mudou, e pra pior. Antes tivesse tido algum progresso espiritual com tudo isso. Algumas pessoas, como eu mesmo, que não querem ter que ficar colocando uma focinheira na cara sempre que for entrar em algum lugar fechado, simplesmente cessaram de frequentar shoppings e outros lugares assim e leram mais do que o normal, refletiram mais do que o habitual, e assim por diante. Não vou ser condicionado a ter que cumprir regras absurdas para poder ter de volta minhas diversões semanais, prefiro antes minha liberdade. Tem gente que não se importa. Paciência. Vão enfrentar problemas futuros, mas paciência. Estão abdicando de suas liberdades individuais por uma esmola do Estado, mas paciência. Eu me recuso. Sou dono de minhas próprias vontades e tenho o auxílio de Deus para cuidar de mim.

Enfim, para não desviar do assunto, houve essa ruptura na vida das pessoas, que não sabemos se será permanente (tudo me indica que sim) ou se voltará ao que era antes (pra mim, nada provável), mas o fato é que outras rupturas tem acontecido já faz muito tempo.

Muita gente parou de ver TV, por exemplo. Isso é fantástico! Apesar disso, muita gente ainda acredita em mentirosos. Por outro lado, tem outra coisa que tem me desconcertado: você reparou que quase ninguém mais fala da cultura popular? Pois é, quase não se vê mais! Claro que isso não é tão absurdo de se pensar, afinal de contas as pessoas agora estão mais preocupadas em sobreviver ao mundo e não tem cabeça para ver o último babado do ator X, ou a última fofoca do cantor Y, e por aí vai. Mas a questão é: os grandes atores e celebridades que se pensava inquebráveis... estão quebrando.

Ultimamente também temos visto uma grande quebra no mercado editorial de quadrinhos. HQs como as da DC e Marvel, duas editoras clássicas, históricas, não estão mais vendendo como antes. Isso representa um grande contra-senso, uma vez que sempre fizeram muito sucesso. Mas você também tem reparado que o próprio cinema tem entrado em derrocada. Não tem sessões, não tem grandes públicos. Mas isso tudo não é somente culpa da fraudemia. No caso das artes, vigora a lacração. E o povo anda de saco cheio de lacração. A arte oficial, digo a arte que sempre esteve em circulação nos grandes meios, já não dialoga mais com o grande público. A fraudemia também deu tempo para muitas pessoas refletirem sobre isso. Não tantas quanto eu queria, mas criou-se uma consciência paralela de que talvez fosse melhor nós ROMPERMOS DE VEZ com esse establishment do entretenimento.

Chegamos então ao cerne da questão: existem diversos artistas novos ávidos por criarem conceitos novos, uma arte nova, que realmente dialogue com o seu público. Eles estão aí, despontando, se manifestando. É hora de promovermos uma ruptura com os "de sempre", e abraçarmos coisas novas. Eu já me comuniquei com muitos deles, e eles estão por aí, procurando seu nicho, procurando pessoas que deixem o Superman de lado, larguem o Pink Floyd por um momento, para ouvir o que eles tem a dizer.

Novamente é bom frisar: não se trata de um esquecimento do que já veio, mas sim de romper com o que foi até este momento. Esquecer significa fingir que nada daquilo aconteceu, esquecer nossa cultura pregressa, e isso é nocivo. Romper significa dizer: "ok, vocês foram muito importantes na minha vida, mas a partir de hoje, seguirei sem vocês, mas me lembrarei sempre dos tempos que andamos juntos." É esse sentimento que estou lhes chamando a evocar. Troquem hoje o Batman pelo Doutrinador. O Capitão América pelo Destro. O Djavan pelo Ivo Pessoa. O Kiss pelo Five Finger Death Punch. O Frank Miller pelo Felipe Folgosi. O Laerte pelo Giorgio Cappelli.

Esses grandes meta-capitalistas estão chamando a todos a entrarem em uma Nova Ordem Mundial a todo momento, não é? Pois então vamos tomar a situação a nosso favor. Obrigado Superman, Batman, Capitão América, Kiss, Pink Floyd, Laerte e Frank Miller, mas daqui em diante, seguiremos sem vocês e iremos atrás de novas ideias. É essa a minha proposta.

Adeus Fôia, G1, Uol, e similares. Bem-vindos Terça Livre, Shock Wave, Crítica Nacional.

Aproveitem também, e rompam com o status de pessoas que buscam a todo momento o prazer material, e abracem o status de pessoas que levam uma vida mais espiritual, buscando sempre as coisas do alto. Buscando a Deus em primeiro lugar. Maria Madalena fez isso. Santo Agostinho também. Veja onde eles estão hoje. 

É a hora! É o momento: RUPTURA, JÁ!

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HUMOR

(19/04/2021)


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LEITURA RECOMENDADA

Para entender a questão da fraudemia de uma maneira lógica, científica, com fontes e detalhamento técnico de alguém da área médica:


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