Edição LXXI (Terça Livre, Revista Esmeril 39, opinião e mais)
REVISTA ESMERIL 39
- Entrevista com Padres Bernardo Maria e Marcelo Monteiro da Costa (Leônidas Pellegrini)
- Ainda é tempo (Vitor Marcolin)
Um
traço comum entre regimes totalitários refere-se à perseguição religiosa e à supressão da fé, para que igrejas e religiosos sejam incapazes de competir em importância com o poder político dominante. A consequência para a população, via de regra, traduz-se na drástica redução da ética e no quase aniquilamento da moral.
Na China, as sete décadas que se passaram desde a Revolução Comunista moldaram gerações cada vez mais distantes da integridade. Não que os chineses sejam intrinsecamente desonestos, mas, ao longo desses 70 anos, os cidadãos do país transformaram-se paulatinamente em vítimas de um regime que os privou do sentimento de probidade.
O comportamento amoral estende-se por todos os setores sociais e produtivos, incluindo a mídia, liderada pelos mais fortes braços da propaganda comunista: a agência Xinhua e o Grupo de Mídia da China. Este último firmou no Brasil acordos de cooperação com a Band, a Globo e, pasmem, com a EBC, do Governo Federal.
O grupo de mídia chinês agora adentra os lares brasileiros oferecendo o mais absurdo cardápio de fake news da mídia mundial. E não só pela agenda socialista obrigatória, mas
também pelo total descompromisso com a verdade.
Relato, a seguir, dois episódios para ilustrar do que é capaz o jornalismo chinês, com o qual convivi durante anos atuando em Pequim. O primeiro ocorreu em 2017, quando um jornalista da emissora CCTV, Wang Yong, procurou-me para que eu fosse o entrevistado de uma reportagem sobre geopolítica. Aceitei. E o repórter me pediu para indicar também um russo para participar da mesma matéria.
Entrei em contato com um colega, mas ele estava viajando. Falei com outro russo, que me informou estar com a agenda lotada naquela semana. Quando informei isso ao repórter chinês, ele me disse não haver problema, que eu poderia chamar qualquer pessoa que falasse russo. Então imediatamente recorri a um amigo jornalista ucraniano, Anatoly, que prontamente aceitou.
No dia
da entrevista, ocorreu-me que a reportagem poderia ter relação com a reunião do BRICS, a ser realizada dentro de duas semanas na cidade chinesa de Xiamen. Ou seja, a TV precisava de fato de um brasileiro e de um russo, cidadãos de países-membros
do BRICS, e não de um ucraniano. Consultei Wang Yong, da CCTV, ele confirmou
essa minha suspeita e ouvi algo surreal. “Russo, ucraniano, tanto faz”, disse ele. “O que importa é falar russo e ser branco. Vamos falar na reportagem que ele é russo, ninguém vai saber a origem dele mesmo.”
Só faltei chamar o repórter chinês de ignorante. Mesmo assim, ele deu de ombros. Avisei Anatoly imediatamente. Indignado com a história, mesmo conhecendo as constantes maracutaias chinesas, o ucraniano recusou-se a conceder a tal entrevista, obrigando a TV chinesa a buscar, em cima
da hora, outra alternativa. Talvez alguém da Bielorrússia.
Tradução
fake
Essas situações, que nos parecem bizarras, eram corriqueiras durante toda a minha experiência na China, tornando difícil selecionar apenas dois entre tantos casos. O segundo que escolhi para este artigo ocorreu em 2018. Um diretor de jornalismo da CCTV buscava jornalistas estrangeiros para participar de um programa de auditório em que seria anunciado um novo aplicativo de tradução simultânea.
Lá fomos nós outra vez, selecionados entre a nata da nata do jornalismo internacional que atuava no Grupo de Mídia da China. Fui o escolhido para fazer o teste de tradução “ao
vivo” em português, acompanhado por colegas da França, Vietnã, Turquia, Índia, Alemanha, Inglaterra, Tailândia e Rússia.
Partimos
da rádio em que trabalhávamos numa manhã quentíssima de julho, acomodados em luxuosas Mercedes, com destino aos estúdios da CCTV nos subúrbios de Pequim. O edifício-sede da emissora, localizado na região central de Pequim, é um dos cartões-postais da capital chinesa, dotado de uma arquitetura que realmente impressiona (veja foto neste artigo).
Já os estúdios para onde nos levaram aquele dia quente faz o Projac, da Globo, parecer uma maquete. Chegando lá, fomos levados a participar de um programa num auditório de suntuosidade incomparável com qualquer estrutura que exista na América Latina. Naquele espaço de luzes, tomado por maquiadores, cabeleireiros e produtores, fomos colocados à prova durante o programa, veiculado por um dos canais mais populares da CCTV.
O que o imenso auditório nem os milhões de telespectadores sabiam, contudo, é que o teste
havia sido todo fraudado. As traduções foram feitas com dias de antecedência, e a apresentação na TV não passou de pura encenação. Mais uma vez eu me via constrangido ante a picaretagem da mídia chinesa.
Sem o menor pudor, milhões e milhões de pessoas são diariamente enganadas pela mídia chinesa dentro e fora do país. Inexiste nos canais de comunicação da China qualquer forma de compromisso com a verdade ou pacto com a honestidade.
As mentiras propaladas pela imprensa chinesa, sejam aquelas vinculadas à agenda política, à propaganda enganosa do estilo de vida chinês ou mesmo à venda de produtos Made in China, agora estão disponíveis em grande parte dos lares brasileiros. Neste momento, para se sentir enganado pelos chineses, não é preciso mais comprar no Ali Express. Basta ligar a TV.
Rafael
Fontana é jornalista e viveu na China entre 2015 e 2018
Por isso que o HERÓI Antônio Conselheiro é tido como desequilibrado, quando ele era o ÚNICO SÃO. Foi na morte dos valentes guerreiros de Canudos que a bandeira republicana foi erguida pela primeira vez em uma batalha. Foi o massacre mais criminoso já feito no Brasil: mais de 25 mil mortes.
Parabéns, Exército: vocês mataram covardemente mais de 25 mil homens valentes e patriotas e nunca fizeram isso contra os mais perigosos criminosos, narcotraficantes e guerrilheiros que hoje estão na mais alta casta da burocracia brasileira atual.
Quando CADA UM dos sonâmbulos sentir a dor de quem estava acordado tentando despertá-los é então que entenderão o MOTIVO dos GRITOS. Até lá, os sonâmbulos ainda não sentem a dor e acham os gritos exagerados. Só quem abre os olhos sabe o tamanho do problema.
O papel da família cristã no mundo sob a visão de dois homens de Deus
Não poderia faltar para esta edição a percepção de bons clérigos sobre a Deus, a família e os desafios impostos aos cristãos pela revolução cultural que visa subverter a família. Portanto, conversei sobre essas questões com nosso querido colunista Padre Bernardo Maria, monge cisterciense do Mosteiro de Nossa Senhora de Nazaré, em Rio Pardo (RS), e com o Padre Marcelo Monteiro da Costa, da Paróquia São Gonçalo, na Arquidiocese de Niterói (RJ).
Confiram a seguir a entrevista com esses dois homens de Deus, e um Feliz Natal a todos!
Revista Esmeril: O tema do mês da nossa revista é “Família”. Como o senhor enxerga a família no plano de Deus?
Padre Bernardo Maria: Deus, no Seu infinito amor, não apenas criou o homem, mas sempre acompanhou a sua história, inclusive intervindo diretamente em seu favor. No livro do Gênesis, no capítulo 2, versículo 18, lê-se que Deus disse: “não era bom que o homem estivesse só”, e resolveu fazer uma auxiliar que lhe correspondesse. Dessa forma, Ele modelou uma mulher e a trouxe ao homem. Daí, o que se percebe é que a matriz da família, que começa com a união entre um homem e uma mulher, não pode ser negada. A família é uma instituição desejada pelo próprio Deus, e isso está revelado nas Sagradas Escrituras, fonte insubstituível da fé católica.
Padre Marcelo: A família é algo sagrado, que Deus ama dentro do plano da História da Salvação. No Natal vemos três personagens principais: Jesus, Maria e José (Lc 1-2). Ou seja, Deus Pai quis uma família para o seu Filho Jesus. Esta família é o lindo modelo para todas as outras famílias. Percebemos aqui o lindo papel do pai e da mãe no desenvolvimento dos seus filhos. Deus aqui inspira essa realidade.
Revista Esmeril: Qual o papel da família cristã na sociedade, na cultura de um povo, de uma nação?
Padre Bernardo Maria: Para responder essa pergunta nós precisaríamos antes contextualizar um pouco essa sociedade ou cultura em que a família cristã está inserida. Caso se trate de uma sociedade eminentemente cristã, o papel da família poderia comparar-se, por exemplo, ao dente de uma engrenagem que precisa cumprir bem o seu papel, manter-se firme em seus princípios e crenças para que os mecanismos de evangelização, de assistência sacramental e de vivência da moral cristã continuem gerando os benefícios necessários para o progresso e o bem-estar das almas.
No caso de uma família cristã que se encontra em meio a uma cultura hostil à sua fé, o ideal é que essa família se una a outras, que formem uma comunidade de fé, preferencialmente conduzidos por um sacerdote, a fim de criarem um ambiente que seja minimamente favorável a prática da sua crença. A partir daí, podem fazer tentativas esporádicas de anunciar o Evangelho a quem ainda não crê nele ou não o pratica. Se observarmos todo o esforço dos mártires cristãos primitivos, veremos que há muitas maneiras de resistir à hostilidade alheia e ainda assim alcançar vitória sobre as condições adversas à vivência da fé.
Padre Marcelo: O papel da família cristã na sociedade é ser o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5). É dar o sabor dos valores do Evangelho de Cristo, viver as virtudes cardiais (justiça, prudência, fortaleza e temperança) e teologais (fé, esperança e caridade). Proporcionar, assim, uma cultura do Evangelho, dos valores cristãos essenciais, utilizando todas as artes para esse desenvolvimento. Criando-se essa cultura, haverá uma nação que ama a Deus e aos irmãos.
Revista Esmeril: Como o senhor percebe as mudanças culturais pelas quais as famílias passaram na história recente? Como essas mudanças afetam o rumo da história humana?
Padre Bernardo Maria: Se nós pensarmos no desenrolar dos acontecimentos históricos que se deram desde o final do século XIX até agora, veremos que foi crescendo a contestação dos valores morais tradicionais – e aqui não me refiro só a ao sexo, mas também à honestidade, à verdade, à fidelidade, à responsabilidade, à palavra empenhada etc.
Essa onda de contestação acabou atingindo quase todos, se não todos os setores e mecanismos da sociedade, e produziu um fenômeno chamado relativismo, várias vezes apontado pelo Papa Bento XVI como um dos grandes males do nosso tempo. A noção de família infelizmente foi atingida pelo mal do relativismo, e a grande dificuldade por que passam as famílias é que parecem não existir mais valores absolutos, solos firmes onde construir o edifício familiar. Há uma insegurança difusa, que gera nos corações um constante medo de começar uma família, porque se tem a impressão de que basta um vento soprar de qualquer direção que seja para pôr abaixo tudo o que foi construído com esforço e renúncia. A sociedade moderna, se não quiser cair definitivamente num estado de autodestruição, precisa resgatar os valores absolutos, e o cristianismo tem esses valores para oferecer.
Padre Marcelo: Há no momento algumas mudanças culturais que afetam muito o ser humano. Isso acontece de modo engendrado, bem esquematizado, para retirar os valores do Evangelho do mundo e do ser humano, conforme aponta o Monsenhor Sanahura em seu livro Poder global e religião universal.
Essas mudanças afetam a história do ser humano, pois acabam nos tirando o sentido de vida. A cultura de morte por meio do aborto e da eutanásia, que dessensibilizam as pessoas em relação ao valor da vida humana, constituem o maior exemplo desse processo.
Revista Esmeril: Os sacerdotes fazem parte das famílias de suas comunidades? Ou, pelo menos, deveriam perceber-se assim? Como o senhor entende essa questão?
Padre Bernardo Maria: O sacerdote é fruto de uma família, neste ponto ele não é diferente dos outros homens. E digo mais: um dos Mandamentos é honrar pai e mãe, ou seja, o sacerdote tem, enquanto filho, deveres sagrados para com os pais. Entretanto, esses deveres não podem ser impedimento para que o sacerdote cumpra o maior de todos os Mandamentos da Lei de Deus, ou seja, amar a Deus sobre todas as coisas.
Com esse maior Mandamento, Deus não está pedindo que o sacerdote abandone a sua família ou que renuncie a ela, mas apenas estabelecendo uma ordem de prioridades. Ou seja: Deus vem em primeiro lugar. E por que é isso? Deus é ciumento e possessivo? De maneira nenhuma! É preciso lembrar que do fato de um homem dedicar a sua vida e o seu tempo ao sacerdócio advêm graças especialíssimas para toda a sua família. Nesse sentido, é preciso perguntar-se: o que há de mais importante nesta vida que do que ser salvo?
Padre Marcelo: Os sacerdotes participam e fazem parte das famílias de suas comunidades, já que ele é o dirigente espiritual. Ele recebe de Deus a função de conduzir o rebanho de Jesus Cristo e age na ação de nosso Mestre.
Revista Esmeril: Para terminar, gostaria que o senhor deixasse uma mensagem a todas as famílias para que vivam bem o Tempo do Natal.
Padre Bernardo Maria: Seria muito importante que as famílias se espelhassem na Sagrada Família de Nazaré, o relacionamento entre eles, a maneira como se tratavam, como conviviam, os valores que cultivavam etc. Jesus, Maria e José têm muito a nos ensinar sobre a vida em família, mas é preciso ler nos Evangelhos a sua história, meditar sobre isso. E o que é muito importante: rezar a Deus pedindo inspiração. O ser humano sozinho é limitado, mas auxiliado pela graça e pela sabedoria de Deus pode encontrar soluções para problemas que pareciam insolúveis. Famílias, aproximai-vos de Deus confiantemente, e Ele indo inundará as vossas vidas com felicidade e paz. Feliz Natal!
Padre Marcelo: Neste momento de Natal, que todas as famílias acolham o Menino Deus com alegria. Que possamos vivenciar cada momento com a Sagrada Família, e celebremos com entusiasmo o nascimento do Príncipe da Paz. Que nossos corações, de fato, possam ser a verdadeira manjedoura para esse Menino Deus.
Um Feliz e lindo Natal para todos vocês!
O Natal não é um dia, mas um período
Daí as relações humanas nesta época do ano provocarem aquele típico mal-estar que nos sobrevém quando estamos diante de uma flagrante esquisitice, uma incoerência explícita ou uma hipocrisia indecente. E, meio inconscientes, somos levados cada vez mais para longe das coisas importantes; anestesiados pela atmosfera intrusa das exigências materiais, esquecemo-nos do que é realmente importante. Perdemos a possibilidade da felicidade, daí o constrangimento, o sorriso fingido na hora dos cumprimentos, a sufocante sensação de tédio que aniquila até mesmo a capacidade de reconhecer as manifestações de entusiasmo nas crianças…
Ouvi de um autor comunista, um português que, para ganhar o prêmio Nobel de Literatura, dissera com sinceridade “não precisei de deixar de ser comunista”: “Eu odeio o Natal”. Não duvido. Mas não é difícil imaginar o motivo, os motivos, aliás. É culpa do capital que esvaziou o sentido original da celebração a fim de dar-lhe uma nova e descabida significação mercadológica. O comunista tem razão, mas só pela metade: o mercado fez o que fez – e continuará a fazê-lo –, mas o revolucionário crê que o “sentido original da celebração” também não passa de uma criação da classe dominante, uma afetação burguesa. Então ele odeia o Natal duplamente…
Creio que uma forma de entender as coisas seja verbalizá-las simplesmente, mas com honestidade. O que é o Natal? É a consumação de um fato: a encarnação do Logos Divino no útero da Virgem Maria — que celebramos nove meses antes da Natividade, na festa da Anunciação. O Verbo encarnado nasceu, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Isto basta para aniquilar o tédio, o marasmo, o frenesi e a angústia que quaisquer elementos artificiais, beneficiados com a nossa própria natureza, possam provocar “nesta época tão festiva do ano”.
…
“Antigamente era melhor”. É natural que todos digam isto. Mas não só: é bom também. Sim, porque esse sentimento de nostalgia não indica meramente o tempo pretérito da infância ou de um período mais feliz da vida do sujeito, não. Isto é o que ele pensa. Os nossos Natais são a recordação DAQUELE primeiro Natal. Assim, o que o consumismo e a lógica materialista tentam suprimir não é outra coisa senão a reverberação dos efeitos daquela noite feliz na distante Belém. Os parentes chatos e intrometidos deveriam dedicar um minutinho de suas vidas a fim de refletir sobre esta verdade.
Ainda em tempo: Feliz Natal!
É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do Papa emérito Bento XVI, cuja saúde estava bastante debilitada nos últimos dias.
No dia 19 de abril de 2005, Deus, na sua infinita misericórdia, quis nos dar como Sumo Pontífice o Cardeal alemão Joseph Ratzinger, que representava entre os cardeais da época o grande ícone da ortodoxia e da fidelidade à Sagrada Escritura, à Tradição e ao Magistério.
Mesmo sendo um dos maiores teólogos de seu tempo, Joseph Ratzinger portava consigo uma humildade genuína, de quem se reconhece limitado e necessitado da graça de Deus. Em sua primeira saudação à multidão na Praça de São Pedro, Bento XVI resumiu bem o que seria o seu pontificado:
Depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais escolheram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me o fato de que o Senhor sabe agir ainda que com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado!
Foram quase oito anos de um pontificado marcante, sobretudo porque seu principal objetivo era fazer com que Deus fosse o único protagonista da Igreja, da sociedade e de toda a história humana.
Justamente por isso o Papa Bento XVI incentivou tanto os sacerdotes a evangelizar através dos meios de comunicação e da internet, para que levassem a todos os povos o Cristo Ressuscitado, único que pode restaurar a natureza humana decaída e elevá-la à dignidade de filhos de Deus.

Em 16 de maio de 2010, por ocasião do 44º Dia Mundial das Comunicações, o Papa Bento XVI publicou uma mensagem intitulada O sacerdote e a pastoral no mundo digital, na qual afirma que a internet não é apenas “um espaço a ser ocupado”, como se estivéssemos cumprindo a “mera exigência de marcar presença”, mas é um “meio útil inclusive para a evangelização e a catequese”.
Cerca de uma semana depois, no dia 24 de maio, nós tomamos a decisão de profissionalizar o site padrepauloricardo.org, fazendo com que aquele trabalho incipiente de evangelização na internet, iniciado em 2006, aumentasse suas proporções e ganhasse maior qualidade técnica.
Nesse sentido, nosso apostolado deve muito ao Papa Bento XVI, que, além de combater a ditadura do relativismo e reafirmar a Verdade de sempre, orientou-nos para a necessidade de evangelizarmos no areópago dos tempos modernos, a internet.
Nossa estima e gratidão a Bento XVI serão traduzidas em orações pelo sufrágio de sua alma. Conclamamos todos que acompanham o nosso trabalho — sacerdotes, religiosos ou leigos — a se unirem a nós em oração por este simples e humilde servo do Senhor, que se apresenta diante de Deus depois de ter sido um eloquente defensor da Verdade.
* * *
Oração. — Ó Deus, que por inefável providência quisestes contar entre os sumos sacerdotes o vosso servo Bento XVI, concedei, vo-lo pedimos, ao que foi na terra vigário de vosso Filho Unigênito a eterna companhia de vossos santos pontífices. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Amém.
℟. Amém.
![]() |
Comprar |
Comentários
Postar um comentário