Edição LXXXI (Terça Livre, Revista Esmeril 44, opinião e mais)

 Tempo de Leitura LXXXI

(Opinião, artigos e cultura para pessoas livres)


Resumo semanal de conteúdo com artigos selecionados, de foco nas áreas majoritariamente cultural e comportamental, publicados na Revista Esmeril e outras publicações de outras fontes à minha escolha. Nenhum texto aqui pertence a mim (exceto onde menciono), todos são de autoria dos citados abaixo, porém, tudo que eu postar aqui reflete naturalmente a minha opinião pessoal sobre o mundo.


ACOMPANHE


ANTES DE MAIS NADA, ESSA É A BANDEIRA QUE EU DEFENDO:
ESSE É O PAÍS QUE EU QUERO!

REVISTA ESMERIL 44

O discipulado da vulgaridade (Israel Simões)

Corações em chamas (Leônidas Pellegrini)





Onde quer ir primeiro?



LEITURA RECOMENDADA


Minhas redes:
    


19 de Junho de 2023
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👆 MEMÓRIA: REVISTA TERÇA LIVRE
(matérias de edições antigas da revista que ainda são atuais)


Hoje voltaremos no tempo para a edição 50 da Revista Terça Livre, de 23 de Junho de 2020.

O novo site do Terça Livre está de volta, e com ele, todos os cursos e todas as edições da Revista Terça Livre desde o seu início. acessem:
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CULTURAL


👆 TEORIA DA CONSPIRAÇÃO OU REVELAÇÃO? – PARTE 9
(por Alexandre Costa)

No artigo anterior abordamos uma visão geral sobre o fenômeno da Nova Era, que agrega um conjunto de crenças repleto de recortes descontextualizados das mais variadas origens.

Vimos que esse movimento, que também pode ser analisado como uma corrente filosófica-religiosa ou espiritualista de doutrina incerta e confusa, costuma acomodar variados princípios herdados de tradições antigas “aprimoradas” por excentricidades modernas e misturadas com crendices bizarras e superstições descartadas ao longo da História. Ou ainda desdobramentos de interpretações pseudocientíficas do Iluminismo.

Dentre os elementos que formam esse pacote disforme e fluido, podemos identificar dois grandes grupos que devido às suas principais características individuais permitem apenas uma classificação aproximada. Como muitas vezes não correspondem a elementos de um mesmo gênero, essas classificações não são muito precisas, e em alguns casos a própria identificação dos seus aspectos mais evidentes impede qualquer tipo de catalogação. Mesmo assim, para efeito de compreensão do panorama geral, podemos fazer uma tentativa de classificação destes elementos em dois grandes grupos, sem esquecer que essa deènição sempre ocorrerá por aproximação. Ou seja, sem precisão ontológica ou qualquer pretensão científica. Dentro desta perspectiva, podemos dizer que a chamada Nova Era é formada por elementos que de forma genérica pertencem a dois grandes grupos: o Panteísmo e o Gnosticismo.

O panteísmo pode ser descrito como uma confusão entre Criador e criatura. Sua principal característica é acreditar que tudo é deus (em minúsculas mesmo).

Essa adoração pela natureza, que extrapola a admiração normal pela criação, aceita tudo pela suposta aderência a um novo modo de ver a existência, baseada em uma espécie de idolatria de resultados, que esquece o Responsável pela beleza criada e apega-se com exclusividade ao que julga belo e perfeito. Desta forma, mesmo que inconscientemente, apela a uma crença abstrata e acidental, que para fazer algum sentido precisa admitir a coincidência e o acaso como determinantes na estruturação da natureza e do universo.

De forma invertida, portanto, o panteísmo percebe a realidade: reconhece a criação, mas despreza ou pelo menos menospreza o Criador.

De tão influente em nosso cotidiano, o panteísmo já se confunde com a normalidade, principalmente por seus aspectos “positivos”. O otimismo exagerado e incoerente com a realidade é um exemplo dessa influência, que leva inapelavelmente a uma interpretação cada vez mais rasa sobre a existência e sobre o ser, tornando mais e mais distantes a percepção e a compreensão do sentido mais profundo da vida humana.

Um dos mais visíveis traços do panteísmo, o otimismo barato, composto de pensamentos que nunca ultrapassam a primeira camada de significados, e que são apenas desdobramentos de frases que parecem saídas de um almanaque ou de um livro de autoajuda, sempre rebaixam a percepção ao torná-la tão pasteurizada quanto um slogan publicitário.

No panteísmo, chavões como carpe diem formam a essência de um pensamento superficial que acena para um tipo de liberdade desatrelada a qualquer ideia de responsabilidade ou consequência: uma espiritualidade de boutique, recheada de clichês e palavras de ordem com pouca ou nenhuma substância.

Se o grande problema do panteísmo é sua aparência adocicada e bem intencionada, porém sem qualquer contato com a responsabilidade individual expressa em nossa existência, no outro grupo, no gnosticismo, os elementos podem ser ainda mais perniciosos, pois fomentam, de forma aberta ou disfarçada, um sentimento de aversão aos princípios do Criador e às finalidades da criação.

Ao distorcer estes aspectos que estão impregnados em tudo aquilo que foi criado por Deus, o gnosticismo corrói a relação entre os seres humanos e a Divindade, esvazia as virtudes infundidas em nossa essência e provoca um desvio tão acentuado que com o tempo pode levar à completa e irreversível destruição da alma.

O gnosticismo, que usa a palavra “gnose” com o seu significado mais famoso, “conhecimento”, embute uma promessa de alcançar a evolução espiritual unicamente pelo esforço individual, sem a necessidade da Graça. Impossível não lembrar a promessa mentirosa da serpente, ao oferecer o fruto da árvore do conhecimento:

“(...) no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal[1]”.

Derivado da primeira mentira, o gnosticismo utiliza uma promessa diabólica para induzir uma profunda mudança na visão sobre o caráter divino. Ao afirmar que é possível, por seus próprios méritos, ser como um deus, como disse a serpente, e que a divindade escondeu ou proibiu essa possibilidade aos seres humanos, o gnosticismo inapelavelmente acarreta a crença em um deus perverso ou, na melhor das hipóteses, indiferente. Não é preciso refletir muito para perceber que essa estratégia diabólica tende a provocar uma admiração à “bondosa” serpente, que “só queria nos ajudar”. Restará, ao final, o ódio a Deus e o consequente caminho sem volta.

Continuaremos no próximo artigo, o último desta série.


Alexandre Costa

Site: www.escritoralexandrecosta.com.br 

Canal: www.youtube.com/c/AlexandreCosta


Autor de “Introdução à Nova Ordem Mundial”, “Bem-vindo ao Hospício”, “O Brasil e a Nova Ordem Mundial”, “Fazendo Livros” e “O Novato”.

[1] Gênesis 3:5

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Terça Livre / Artigo 220 / Notícia Sem Máscara - 19 de Junho de 2023





PATRIOTISMO















👆 O patriotismo brasileiro e o militarismo analfabeto

(por Allan dos Santos - 19/06/23)

Patriotismo sem amor à língua pátria é o mesmo que sexo diet

Ainda na tentativa de levar conhecimento a uma população refém de acadêmicos e militares iletrados, deixo para vocês um artigo do filósofo Olavo de Carvalho escrito em 2005.

Ainda a Palhaçada Total

Olavo de Carvalho


Jornal do Brasil, 26 de janeiro de 2006


Alguns militares ditos “nacionalistas de direita” andam loucos da vida comigo porque tenho provas da cumplicidade de pelo menos um deles com o Foro de São Paulo. Distribuem mensagens furiosas pela internet , despejam em cima de mim todo o estoque de carimbos difamatórios clássicos da propaganda comunista e ainda acham que são muito diferentes dos comunistas.


No artigo anterior, por engano, elevei um deles de coronel a general. Tremenda injustiça. Deveria tê-lo rebaixado a sargento, se não houvesse otimismo demais em presumir que seria aprovado num teste de português para suboficial. O homem escreve em lulês, fiel à taxa média de dois solecismos por linha. Alguns de seus cúmplices chegam a transcendê-lo nessa performance. Em seguida batem no peito ostentando patriotismo.


O primeiro e mais essencial componente de uma identidade nacional é o idioma – um idioma que esses cavalheiros não conhecem nem respeitam. Patriotismo sem amor à língua pátria é o mesmo que sexo diet.


Os outros dois pilares da honra nacional — a lição é de Charles de Gaulle — são a alta cultura e a religião. Sem o domínio do idioma não há acesso à alta cultura. Aqueles senhores não ouviriam dez minutos de Villa-Lobos nem leriam cinco páginas de Os Sertões sem cair no sono. Não sei se têm religião, mas sem o filtro cultural e lingüistico a religião se dissolve no universal e já não tem nada a ver com a pátria.


O que lhes sobra, e que eles ingenuamente tomam por patriotismo, é um ciumento apego corporativo às riquezas do território. Um cão que faça pipi em cinco árvores tem o mesmo sentimento, um dos mais baixos que se pode imaginar. Em versão humana, não é patriotismo, é mercantilismo. Confundem pátria com patrimônio, e imaginam que é deles. Daí sua obsessão paranóica com a “cobiça internacional”. Não que essa cobiça inexista. Contrabandistas, ladrões, terroristas e narcotraficantes usam e abusam do espaço nacional, transformam-no em casa de mãe Joana. Mas, quando sugerimos que esses patriotas deveriam enfrentá-los, eles fogem esbaforidos, camuflando a covardia em orgulho superior: “Não somos policiais”. Têm razão: não são nem isso. Não são rigorosamente nada.


Esquivando-se a um confronto com os reais inimigos da pátria, exibem extraordinária valentia contra os imaginários. Alardeiam que George W. Bush planeja invadir o Brasil e já cantam vitórias nas futuras Batalhas de Itararé, quando reduzirão a picadinho marines que jamais estarão lá.


Se pelo menos nessa loucura fossem sérios, mereceriam o respeito devido aos doentes mentais. Seriam reencarnações de Policarpo Quaresma, teriam o mérito do ridículo sincero. Mas não chegam a tanto. Se chegassem, tentariam deter a invasão antes que ela se materializasse. O meio para isso é fácil e óbvio. A grande mídia americana e o Partido Democrata odeiam George W. Bush como se fosse a peste. Vivem procurando alguma coisa, qualquer coisa que possam dizer contra ele. Por que aqueles patriotas não vêm aqui e fazem sua denúncia em voz alta? Oficiais da reserva de um grande país latino-americano, revelando planos secretos de invasão ianque, fariam mais sucesso que show da Madonna. Virariam especial da CBS , manchete do Washington Post . Ted Kennedy e Nancy Pelosi lamberiam seus pés de gratidão. Seria o sonhado impeachment , dado de bandeja pela generosidade brasileira. Para os nossos heróis, seria o auge da glória militar segundo Sun-Tzu: destruir o adversário antes do combate.


Por que não fazem isso? Por que se recusam a uma ação tão simples e decisiva em defesa da pátria ameaçada? A resposta é ainda mais simples: Não fazem isso porque sabem que é tudo inventado, que seriam desmascarados, que todo mundo riria de suas caras de bolacha. Não fazem isso porque sabem que nem mitômanos anti-americanos inveterados como Noam Chomsky cairiam numa balela demasiado infantil para seu nível de sofisticação intelectual. Não fazem isso porque não são loucos o bastante para acreditar em si mesmos.

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REVISTA ESMERIL - Ed. 44, de 15/05/2023 (Uma publicação cultural digital e mensal de Bruna Torlay. Assinar a revista


COLUNAS SEMANAIS

👆 O discipulado da vulgaridade
(por Israel Simões - 16/06/2023)




Ela dispensa apresentações: Madonna, o símbolo feminino da revolução sexual dos anos 80, dona de diversos hits de sucesso da música pop, que lançou moda com seu sutiã de cone e lingeries combinadas com crucifixos, agora resolveu despirocar de vez. Como se não bastasse um transtorno dismórfico para lá de incômodo, abusando dos filtros e harmonizações faciais, a cantora norte-americana virou uma espécie de mentora dos novos artistas que desejam arrebentar a porta do armário.

Britney Spears, Miley Cirus, Lil Nas X e, mais recentemente, Sam Smith, todos parecem ter sido abençoados pela Rainha do Pop antes de saírem por aí mostrando línguas, bundas, genitálias e chifres. A própria conta de Madonna no Instagram adotou uma estética de dark web, exibindo cenas bizarras de festas íntimas, orgias e rituais explicitamente satânicos.

O caso de Smith é o que mais chama a atenção. O cantor britânico apresentou, por anos, um pop com influências do blues e soul, elegante, adulto e um tanto sensível. Passou algum tempo no limbo, assumiu-se gay, depois não-binário e então retornou ao cenário musical, no ano passado. Agora estava gordo, platinado, exibindo os mamilos, com um guarda-roupa de colans brilhantes e sungas fio dental.  

Seu primeiro single da nova fase foi Unholy (Profano), um dueto com a cantora trans Kim Petras, onde fala de um marido que larga esposa e os filhos em casa para frequentar um clube de strip. A dupla fez uma apresentação no Grammy para lá de polêmica, com Smith vestido de capeta e os dançarinos emulando demônios. Foi Madonna quem os introduziu no palco.

(O episódio foi tema do artigo As pelúcias do diabo, nesta coluna: https://revistaesmeril.com.br/israel-simoes-as-pelucias-do-diabo/)

Agora Sam e Madonna se juntam no feat VULGAR, um pop eletrônico que me deixou intrigado ao ouvi-lo na semana passada. A voz dos cantores aparece carregada de distorções, sintetizadores, entremeada por sons tribais, uma melodia indiana e muita, muita percussão. A batida martela de modo vibrante sobre uma mesma base harmônica, como um corpo que repete o mesmo movimento várias vezes (trata-se de um recurso sonoro bastante erótico, extensamente explorado na música pop moderna…). O ar sombrio do single faz jus à letra, que intercala palavrões, obscenidades e frases de afirmação do tipo “Speak, bitch, and say our fucking names” (Fala, vadia, e diga a p* dos nossos nomes).

Estamos falando de música que não apenas descreve, mas sensorialmente simula sexo. Literalmente os compassos sequenciam aberturas melódicas, batidas repetidas de acordes menores, um crescente de intensidade sonora até o estouro do clímax, quando explode em sons mais abertos e exultantes. Exatamente os quatro estágios da resposta sexual: excitação, platô, orgasmo e resolução. Inconscientemente, estes recursos sensíveis servem de estímulo a um estado de êxtase, desses que os jovens experimentam em boates e shows em estádios. Eles já foram bastante explorados por Lady Gaga, Beyoncé, Rihanna e a própria Madonna, mas VULGAR parece o exemplo perfeito do que é a produção cultural americana destes tempos: uma apologia ao vazio de uma cópula animalesca.

O que Sam e Madonna nos oferecem é a trilha sonora da dança pela dança de um indivíduo autômato, masturbatório, deus de si mesmo, desamarrado de qualquer orientação moral ou lógica. Em um dos comentários mais curtidos no primeiro vídeo do single divulgado no YouTube, um jovem afirma: “vontade de sair correndo pela rua…música perfeita”. Outro seguidor define o lançamento como “irreverente, raro, caótico”.

Parece que a estética dos nossos dias está menos preocupada com dilemas éticos, políticos ou místicos. Esqueça as letras reflexivas dos Beatles ou as confissões de pecados do Queen, a rebeldia pop contemporânea é sensual e sem drama, como um encontro amoroso que não sabe o nome do parceiro no dia seguinte. Nossos filhos estão sendo atraídos menos por uma agenda de engajamento em pautas sociais do que por uma alienação prazerosa da realidade, doses de alucinação, que vão se esgotando até desembocar na ideação suicida.

Ninguém suporta uma vida orbitando em torno de um oco existencial colorido.

Na geração do TikTok, a revolução se converteu da marcha pelas ruas em dancinhas ininterruptas, como quem gira em círculos até cair tonto, exausto e abobalhado. Nem precisa frequentar uma agremiação universitária: as salas de aula do ensino fundamental já mostram os efeitos destruidores desta arquitetura psíquica minimalista e infinitamente abaixo da condição humana. As crianças e os adolescentes estão exibindo um nível de idiotia que, há poucos anos, seria diagnosticado como retardo mental, graças a músicas como VULGAR e tantas outras feitas sob encomenda para viralizar.

No Brasil, a cantora Anitta é a maior representante deste estilo musical descartável, mas até o sertanejo vem se rendendo à fórmula viciante da composição moderna. E se você pensa estar livre desta influência perniciosa por frequentar uma igreja, não se engane: a música cristã contemporânea também está permeada dos mesmos elementos alucinantes que levaram Sam Smith a migrar de uma personalidade madura aos trejeitos infantilóides de um adolescente sexualmente confuso. Tudo isso sob a justificativa de levar a mensagem ao povo, alcançar as gentes.

É exatamente este o sentido da vulgaridade na vida humana, seja na dimensão artística, política, intelectual ou eclesial: a abdicação dos traços de nobreza e distinção para favorecer as formas democráticas, que priorizam o denominador comum da sensorialidade rasteira até nos fundir à natureza de bichos soltos na selva, devorando-se uns aos outros, disputando território. Como canta a “Madame X” em um dos versos de VULGAR: “Garoto, fique de joelhos, porque sou a Madonna”.

O resultado deste ministério feminista, que por hora batizo de Discipulado da Vulgaridade, é a fabricação de homens livres da religião e escravos de outros homens.

Direitos de imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Madonna_Rebel_Heart_2015_%28cropped%29_-_scripture.jpg.

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CONTEÚDO LIBERADO | SANTO CONTO




👆 Corações em chamas


(por Leônidas Pellegrini - 18/06/2023)






Baseado nas experiências místicas de Santa Margarida Maria Alacoque

Como fazia sempre às quintas à noite, Irmã Maria dirigiu-se à Capela do Santíssimo e lá se pôs a adorá-Lo. Tinha especial amizade com Jesus havia tempos a pequena monja, e naquelas três horas semanais, sofria com Ele as angústias do Getsêmani. E, como em tantas dessas ocasiões, aquela foi uma noite de “visita”.

Segundos antes de Ele chegar, Irmã Maria já havia sentido Sua aproximação. Seu coração acelerou, como costumava acontecer, mas daquela vez ela sentiu uma emoção nova, era como se seu peito queimasse. Então, ali estava Nosso Senhor, túnica branca e manto vermelho, braços abertos, a sorrir-lhe. Convidada por aquele sorriso, ela pousou sua cabeça em Seu divino peito e, por um longo tempo, pôs-se a sentir as maravilhas de Seu amor, os segredos insondáveis de Seu Sagrado Coração.

O tempo que Irmã Maria passou ali foi indefinido. Horas, minutos ou segundos, a ela lhe parecia que estava na Eternidade. Aquele calor que ali abrasava seu coração, a monja o sentia milhares de vezes mais intenso no peito do Divino Mestre. Em determinado momento, Ele falou-lhe:

– O meu Divino Coração está tão abrasado de amor para com os homens, e, em particular, para contigo, que, já não podendo conter em Si as chamas de Sua ardente caridade, precisa derramá-las por teu meio, e manifestar-se-lhes para os enriquecer de Seus preciosos tesouros, os quais contêm as graças santificantes e as graças salutares indispensáveis para os apartar de um abismo de perdições.

A monja não pôde conter sua surpresa. Embasbacada, respondeu, baixando a cabeça:

– Senhor, por que eu? Por que tal missão, por meio de mim? Eu, Tua tão indigna serva, não sou merecedora!

Ele então a olhou com carinho:

– Escolhi-te a ti, como abismo de indignidade e ignorância, para a realização deste grande desígnio, para que tudo seja feito por mim.

Ela novamente curvou-se, submetendo-se à vontade de Deus, e quando O olhou, viu que Seu Coração estava exposto, a pulsar fora do peito, ardendo numa admirável chama que brilhava mais que a luz do sol, cercado e machucado por espinhos, com uma chaga aberta a sangrar, e, sobre ele, uma cruz. Jesus então pediu à Sua querida filha:

– Dá-me teu coração.

Ela aquiesceu. Ele então retirou-lhe o órgão do peito e o colocou dentro do Seu. Maravilhada, com uma ferida aberta em seu lado, a monja pôde ver seu ínfimo coração a pulsar como um minúsculo átomo, dentro daquela fornalha ardente. Jesus então o devolveu em chamas ao peito da filha amada, e disse:

– Eis aqui, minha dileta esposa, um precioso penhor do meu amor, que no teu peito encerra um pequena centelha das mais vivas chamas dele, para te servir de coração e te consumir até o último momento, e cujo ardor não se extinguirá, nem poderá encontrar senão um pequeno refrigério numa sangria, cujo sangue eu marcarei de tal modo com minha cruz, que essa operação te há de trazer mais humilhação e sofrimento do que alívio. E como sinal de que esta grande graça que acabo de te conceder não é fruto da imaginação, e que é fundamento de todas as coisas que ainda tenho a te conceder, a ferida aberta em teu lado, ainda que esteja fechada, doerá para sempre; e, se até agora não tomaste senão o nome de minha escrava, eu te dou o de discípula dileta do meu Coração.

Depois disso, Ele se foi. A abençoada monja ainda permaneceu um longo tempo em transe, maravilhada, e uma alegria indescritível, um certo estado de êxtase ainda a acompanharia por muitos dias, deixando-a alheia ao sono, à fome, à sede, ao frio e ao calor, e indiferente quanto às fofocas, maledicências e ofensas de outras Irmãs maldosas ao redor. Ela levava dentro de si a chama do Amor Eterno, e a dor aguda em seu lado, junto com o ardor em seu peito, faziam-se ocasião de regozijo. Seu coração era semelhante ao d’Ele.

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Padre Paulo Ricardo - 29 de Junho de 2023

DOUTRINA

👆A falsificação satânica do amor
(por Paul Krause)


O que é o amor? A resposta a essa pergunta tem consequências profundamente terríveis. Infelizmente, a maioria das pessoas que promovem o amor fomentam uma falsificação satânica dele.

O que é o amor? Eis uma questão que perdura. Além disso, a todo momento ouvimos falar da necessidade de “amar” — escutamos isso dos meios de comunicação, dos sacerdotes, do Santo Padre. Mas o que é o amor? A resposta a essa pergunta tem consequências profundamente terríveis. Infelizmente, a maioria das pessoas que promovem o amor fomentam uma falsificação satânica do amor.

No Catecismo da Igreja Católica, o amor é definido como “desejar o bem do próximo” (§1766). Essa forma de compreender o amor é complementada pela definição da virtude teológica do amor (ou caridade): “A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus” (§1822). A definição de amor dada pela Igreja, que somos obrigados a aceitar como definição e expressão plena e verdadeira de amor, não se entende como uma “afirmação” do pecado e da natureza pecaminosa de alguém. O amor não é definido como a mera aceitação ou inclusão de outros.

De acordo com a doutrina infalível de Cristo, o amor significa amar a Deus e desejar que outros amem a Deus. Portanto, temos de saber algo sobre Deus (que é a Verdade, a Sabedoria e o Amor). Deus é o Autor da Lei Moral, à qual temos de nos conformar — com a ajuda dos sacramentos e dos ensinamentos da Igreja. Deus é também o Bem Supremo, como o Catecismo deixa claro, pois temos de “amar a Deus sobre todas as coisas”. Amar as coisas e deixar Deus de lado, fazendo delas o objeto precioso dos nossos afetos, significa cair no pecado ou — dito de forma mais apropriada — na idolatria. Em seguida, a confusão cria raízes e passa a reinar de forma soberana.

Cristo reitera que Deus é o Bem Supremo e a satisfação dos anseios do nosso coração quando sintetiza toda a Lei no amor a Deus (e ao próximo, embora Deus venha em primeiro lugar). Isso também é revelado por Cristo em linguagem mais hiperbólica quando Ele diz que quem quiser ser seu discípulo deverá abandonar seus pais e irmãos, isto é, se a nossa família é tolerante com o pecado, temos de abandonar essa fossa que nos puxa para o inferno e acolher a nossa família celestial numa peregrinação que nos unirá a Deus.

Hoje, uma parte do problema relacionado ao amor cristão é o implícito universalismo que se espalhou de forma descontrolada em toda a Igreja e na psique cristã. [N.T.: Universalismo é a crença segundo a qual todos os homens se salvarão no final, independentemente do que façam ou deixem de fazer.] A aceitação total e implícita do universalismo ou o desejo esperançoso dele causa danos à compreensão cristã do amor porque não há mais sentido em desejar o bem do próximo se não há nada que as pessoas possam fazer para prejudicar o destino eterno de suas almas. Pois, como diz o Catecismo, amar significa “desejar o bem do próximo”.

Amar o próximo significa desejar que ele ou ela se aproxime de Deus. Naturalmente, isso só pode ter eficácia se existir um inferno eterno e o castigo que aguarda as almas pérfidas e pecaminosas que escolheram outros bens em lugar do Bem Supremo. Se a pessoa desfrutará de Deus de qualquer maneira, não pode haver a obrigação de “desejar o bem do próximo”. Dessa forma, é impossível amar (levando-se em conta qualquer compreensão séria desse termo).

Catecismo afirma dogmaticamente a existência do inferno (cf. §1033-1037). Embora alguém possa fazer jogos de palavras, como qualquer bom sofista, e dizer que a Igreja jamais condenou alguém oficialmente ao inferno (porque esta não é a missão da Igreja), o peso da Sagrada Escritura e da Tradição não apenas declara a existência do inferno, mas também diz que ele está cheio. São Paulo e São João apresentam uma longa lista de pecados que os cristãos podem cometer e que os podem impedir de entrar no céu. Cristo também diz que muitos se aproximarão dele no dia do Juízo, mas Ele os repelirá. A longa história de comentários e reflexões da Igreja confirma a realidade do inferno e a condenação que está reservada aos maus.

Dada a realidade do pecado e do inferno (algo que os progressistas negam ou tentam ofuscar), o imperativo de amar torna-se ainda mais urgente. Lobos que se passam por católicos oferecem uma falsificação satânica do amor, a qual leva os pecadores para o inferno ao mesmo tempo que os beija e abraça ao longo do caminho, fazendo com que se sintam “amados” no percurso até a dor e a tristeza eternas. De acordo com o Catecismo, isso não é o verdadeiro amor.

Aqueles que se posicionam contra o amor falsificado que domina a mente moderna e a teologia contemporânea são os que realmente amam o próximo. Somos aqueles que não desejam ver almas devastadas, em prantos, feridas e que clamam por orientação sendo levadas, por uma crueldade insensível, para a condenação. Porém, é justamente isso o que os lobos estão fazendo — em nome do “amor”, levam cruelmente à condenação as almas que precisam ser curadas.

Tradicionalmente, a Igreja Católica entende que Satanás é o grande corruptor, mas, como não é Deus, não pode criar, curar nem salvar. Em vez disso, ele só pode deformar.

Satanás faz uma paródia de Deus e corrompe o que Ele criou; corrompe, portanto, a forma como entendemos o amor. Os que afirmam que o amor é tudo, exceto desejar o bem do próximo, não passam de membros conscientes ou inconscientes da tropa de choque de Satanás. Quem diz, ao contrário, que amor significa levar o pecador a Deus pelo bem dele (assim como Cristo levou pecadores a Deus por meio da determinação: “Não pequeis mais”), esses são os verdadeiros expoentes do amor.

Num mundo saturado com a linguagem do amor, a verdade sagrada deve peneirar a erva daninha nesta época terrível. O fracasso nesse campo levaria ao triunfo da crueldade e à condenação de muitos. A maioria das pessoas que falam sobre amor não sabem o que ele é. Se a Igreja deve ser um hospital de campanha, ela também deve voltar à realidade do que é o verdadeiro amor, o verdadeiro remédio da alma, pois nenhuma cura fica completa sem a santificação da alma e a sua união com Deus por meio de Cristo. Sim, devemos cuidar dos pecadores, mas também temos de desejar que eles deixem o pecado; devemos conduzi-los a Deus para que possam receber a verdadeira cura e o amor de que necessitam.

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👆 OLAVO DE CARVALHO

Falso amor à justiça: Brasil-Mentira I

(Publicado originalmente no Diário do Comércio, em 9 de Abril de 2009, disponível no site do professor)

Este é o primeiro de uma série de cinco artigos com o tema Brasil-Mentira.

Nação nenhuma tem o monopólio da imoralidade, mas algumas foram dotadas com uma quota extra que as torna exemplos de escolha numa investigação de filosofia moral. Ao incluir o Brasil entre elas, não tenho em vista as famosas taxas nominais de corrupção, onde, ao contrário, as comparações com outros países têm até um efeito consolador sobre as almas dos nossos compatriotas. Refiro-me a fenômenos de outra ordem, mais difíceis embora não impossíveis de quantificar. Já observei mais de uma vez que a nossa literatura de ficção, escassa em personagens de grandeza excepcional, santos, heróis ou monstros, é rica em figuras de minúsculos farsantes, mentirosos, fingidores compulsivos e semiloucos de vários matizes, que se abrigam numa esfera de irrealidade, fugindo da própria consciência. Com uma ou duas exceções, os personagens do maior e mais significativo dos nossos romancistas são todos assim. Também o são os de Lima Barreto , Raul Pompéia, Marques Rebelo, Annibal M. Machado e tantos outros, sendo até covardia lembrar a figura de Macunaíma, na qual os brasileiros se reconhecem tão facilmente, e cuja veracidade sociológica é atestada por um milhão de piadas populares que mostram os nossos conterrâneos em traços bem parecidos com os dele.

Uma vaga consciência de que há algo de errado com os padrões de moralidade da nossa gente perpassa as conversas familiares, as crônicas de jornal, os espetáculos de cinema e teatro, as novelas de TV, etc., e alimenta algumas discussões de mais alto nível, como aquelas que aparecem em livros de Paulo Prado, Mário Vieira de Melo, J. O. de Meira Penna, Roberto da Matta, Ângelo Monteiro. O que aí se destaca não é a propensão à criminalidade propriamente dita, mas uma tendência quase incoercível a preferir antes o fingimento do que a sinceridade, antes a aparência artificialmente construída do que a realidade conhecida. É como se o brasileiro não acertasse jamais falar com a sua própria voz, sentindo-se antes compelido, por um intenso desejo de aprovação – também ele camuflado –, a imitar o tom das conveniências momentâneas.

Desde os tempos de Lima Barreto, não se atenuou nem um pouco o vício nacional de sacrificar a ambições mesquinhas, se não à busca obsessiva de segurança contra perigos imaginários, os impulsos mais altos do espírito humano, condenando-os, não raro, como tentações pecaminosas, provas de vaidade, cobiça, pedantismo ou desprezo pelos semelhantes. As vocações intelectuais e artísticas são aí especialmente sacrificadas, não só quando se vêem esmagadas pela pressão e pela chacota do ambiente, mas até mesmo quando se realizam, porque o fazem num sentido oportunístico e farsesco, o único possível nessas condições, que as transforma em caricaturas de si mesmas.

Nas últimas décadas, porém, essa deformidade moral crônica foi se acentuando de tal modo que começa a assumir as feições de uma sociopatia alarmante, disseminada sobretudo entre as classes cultas com mais acesso aos meios de difusão. As opiniões dessa gente vão se afastando dia a dia de todo padrão universal de veracidade e moralidade, ao ponto de constituirem já um sistema ético peculiar, válido só no território nacional, fechado e hostil às exigências da consciência humana em geral, inacessível a toda cobrança superior de idoneidade e racionalidade.

O mais característico desse novo sistema é que seus criadores e representantes não têm a mais mínima idéia de quanto suas falas, atitudes e julgamentos são imorais, maliciosos e alheios àquele mínimo de franqueza que uma alma deve ter ao falar consigo mesma para que, quando fala com os outros, se reconheça nela a voz de uma “consciência”, um espírito alerta, uma presença viva. Falar numa linguagem de estereótipos, com um automatismo sufocante, parece que se tornou obrigatório.

O fator que mais contribuiu para isso foi decerto a tomada dos meios de comunicação, do sistema educacional, das instituições de cultura e dos altos postos da política por uma geração marcada pelo sentimento de vitimização, acompanhado, inevitavelmente, da crença na sua bondade intrínseca e na recusa completa, radical, absoluta, de encarar seus supostos inimigos como sujeitos humanos portadores de uma consciência moral, capazes de dar razão de seus atos e merecedores de um confronto justo. O sentimento de impecância essencial, que está hoje disseminado em todas as classes falantes deste país, predispõe a um discurso de acusação indignada que encobre os mais óbvios pecados próprios sob a impressão – artificiosamente reiterada ao ponto de tornar-se uma carapaça invulnerável – de estar sempre discursando em nome de valores sublimes sufocados pelo mundo mau, quando, na verdade, o que torna o mundo mau é acima de tudo o número excessivo de pessoas imbuídas desse mesmo sentimento.

Um dos sintomas mais alarmantes dessa patologia é a fúria justiceira com que as autoridades e seus acólitos, os “formadores de opinião”, investem contra delitos menores, sobretudo de ordem financeira, ao mesmo tempo que toleram, como detalhe irrisório, a taxa anual de 50 mil homicídios que faz do Brasil a nação mais cruel e assassina do mundo. Quando um magistrado exclama que 94 anos de cadeia são punição branda para a sonegação fiscal e delitos correlatos, ao mesmo tempo que assassinos em série, seqüestradores e traficantes de drogas são protegidos pela leniência das leis e ainda celebrados como vítimas da sociedade má, está claro que uma nova classe falante subiu ao primeiro plano da cena pública, intoxicada de uma tal dose de rancor invejoso contra a “burguesia”, que não hesita em conceber traficantes multibilionários como pobres vítimas do capitalismo, fazendo deles aliados na epopéia revolucionária da “justiça social” que pretende implantar.

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👆OPINIÃO DO AUTOR

Leia para suas crianças! - parte 2
(por Ricardo Pagliaro Thomaz)
19 de Junho de 2023





Em 25 de Junho de 2021 eu escrevi uma pequena postagem de mesmo nome na rede Bom Perfil que transformei em artigo aqui no meu blog. Fiz isso porque achei valiosos os conselhos para quem tem filhos. Recentemente eu me deparei com uma pergunta de uma pessoa que faz parte de um grupo que participo, e ele estava perguntando sobre como fazer os filhos serem incentivados na arte da leitura. Bom, eu também possuo um pouco de experiência nisso, e pensei em responder a pergunta através deste texto.

A resposta é relativamente simples: elimine a televisão e leia para sua criança! Para mim funcionou assim. Essa lição eu tenho levado à risca até mesmo bem antes da Fraudemia, mas posso dizer que ela potencializou isso para minha menina.

Na época eu estava iniciando minha criança em algumas leituras. Hoje, com ela já praticamente alfabetizada, continuo esta prática tão útil. Só que agora minha menina, com seus quase 7 anos de idade, já entende muito mais as coisas do que em 2021. Mas continuo lendo incansavelmente para ela antes de dormir.

Uma coisa que gostamos muito são as histórias em quadrinhos do Tio Patinhas. Atualmente estou lendo "A Saga do Tio Patinhas" para ela. Traz muitas lições de perseverança, honestidade e resistência à dificuldades, é uma grande leitura, tanto para meninos quanto para meninas. As histórias antigas da Disney, da época de escritores como Carl Barks e Don Rosa são excelentes, e tem muito da moral conservadora, ainda que apenas em pontos localizados. Junto a isso, eu intercalo com leituras infanto-juvenis como As Crônicas de Nárnia de C.S. Lewis e coisas assim para ela não permanecer sem as lições de boa moral.

Ao cair das 21 horas, eu e ela nos reunimos na cama do quarto para mais uma sessão de boas histórias antes de dormir. Depois da leitura, dou bons conselhos para ela, agradecemos a Deus pelo dia, e vamos dormir. Deixamos o computador, os filmes, desenhos e séries para a parte do fim da tarde (quando não tem tarefa para fazer), ou para o fim de semana.

Os efeitos disso tudo são muito recompensadores. Ao praticar a famosa leitura em voz alta com as crianças (quem quiser, Marcela Saint Martin tem conselhos valiosos de como fazer isso), você está incentivando elas a pensarem na moral das histórias, ensinando os valores que você quer passar a elas e que elas vão carregar para sempre, e evitando que elas fiquem pensando em bobagens ou consumindo bobagens.

Minha dica é bem simples: esteja com seus filhos o máximo que puder! Leia para eles, eles adoram! Leia mesmo se eles não entenderem coisa alguma, mas eles vão ouvindo o que você lê e com o devido tempo, eles vão entender e captar as mensagens que você passa. Claro, é sempre bom enfatizar: tenha as leituras certas para isso! Não é qualquer coisa que você pode ler para seus filhos. Você quer que eles tenham bons valores, então fique de olho aberto no que ele vê, ouve, ou lê. Isso influencia enormemente. Eu tenho fama de ser muito controlador em relação àquilo que dou para minha menina. Isso pra mim é um elogio. Eu SOU controlador sim, porque eu não quero uma militante feminista em 10 anos ou mais. O cuidado é essencial! VOCÊ tem que ser o curador do seu filho. Ele só depende de você pra saber o que é certo. Para isso, uma boa formação ajuda enormemente. Privilegie sempre isso.

No mais, leia sempre para seus filhos e desligue a televisão. Vocês só terão a ganhar com isso. Eu espero que este artigo seja de grande ajuda para quem tem esse tipo de dúvida.

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👆 HUMOR

E nas True Outstrips de hoje (entre elas algumas reedições):

- A tirinha "colorida" da coleção do mestre... já sabe o que deu, né?;

- Depois a reedição do entendimento tardio... algumas desventuras do mentecapto catchaceiro... e também daquela vez que Brás Oscar faz o mestre rir com "nega acionismo"!;

- Para fechar, mais uma inédita... a velha máxima de como devemos tratar dePUTAdos em geral;
 
E como sempre... 

Se nada acontecer comigo, a gente se vê de novo em 15 dias!
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- Ah, e quem puder, colabore com as True Outstrips! É você que as mantém funcionando sem dinheiro de Rouanet, Secom, e cia limitada!
(19/06/2023)


E não se esqueçam! VEM AÍ...


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LEITURA RECOMENDADA

Muita gente perde a esperança por não saber a história do próprio país. O Brasil foi escolhido para uma grande missão. Se vai conseguir cumprí-la, isso é outra história, mas enquanto estivermos bem, com saúde e com nossas faculdades perfeitas, continuaremos esclarecendo as pessoas. Aqui está portanto um lançamento: para saber sobre o período monarquista do país. Faria um grande bem enxergarmos esse período mais de perto. Leiam, e entendam pelo que nós lutamos todos os dias.

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