Edição LXXV (Terça Livre, Revista Esmeril 41, opinião e mais)

Tempo de Leitura LXXV

(Opinião, artigos e cultura para pessoas livres)


Resumo semanal de conteúdo com artigos selecionados, de foco nas áreas majoritariamente cultural e comportamental, publicados na Revista Esmeril e outras publicações de outras fontes à minha escolha. Nenhum texto aqui pertence a mim (exceto onde menciono), todos são de autoria dos citados abaixo, porém, tudo que eu postar aqui reflete naturalmente a minha opinião pessoal sobre o mundo.


ACOMPANHE
    


ANTES DE MAIS NADA, ESSA É A BANDEIRA QUE EU DEFENDO:
ESSE É O PAÍS QUE EU QUERO!

REVISTA ESMERIL 41

A Arte da Guerra (Vitor Marcolin)

Salvação das almas: a estratégia negligenciada (Leônidas Pellegrini)




Onde quer ir primeiro?



LEITURA RECOMENDADA


Minhas redes:
    


27 de Fevereiro de 2023
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👆 MEMÓRIA: REVISTA TERÇA LIVRE
(matérias de edições antigas da revista que ainda são atuais)


Hoje voltaremos no tempo para a edição 44 da Revista Terça Livre, de 12 de Maio de 2020.


O novo site do Terça Livre está de volta, e com ele, todos os cursos e todas as edições da Revista Terça Livre desde o seu início. acessem:
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COMPORTAMENTO


👆 Teoria da Conspiração ou Revelação? – Parte 4
(por Alexandre Costa)

A
s experiências totalitárias do século XX foram cruciais para o desenvolvimento da ideologia globalista. Como a ideia de controle estava implícita nos sistemas socialista e nazista, a condução da sociedade na União Soviética e na Alemanha de Hitler sempre foram observadas com atenção por aqueles que planejam criar uma nova civilização, composta de elementos que possam garantir a tomada e a manutenção do poder em um eventual governo mundial.

A coesão social corresponde ao aspecto essencial àqueles que detêm o controle ou desejam controlar a sociedade. Antes da chegada ao poder, ela deve ser desestruturada, e após a conquista, deve ser fortalecida. Ou seja, uma sociedade coesa dificulta o processo revolucionário e ajuda a manter o status quo. Portanto, ela deve ser manipulada de acordo com os interesses pontuais daqueles que pretendem dominá-la. É por essa razão que movimentos revolucionários possuem características efêmeras e volúveis, orientando seus passos conforme o momento: se estão em luta pelo poder, promovem a subversão. E quando alcançam seu objetivo, impõem uma ordem totalitária na proporção inversa às atitudes subversivas que promoveram no caminho trilhado até o poder. Em outras palavras, quanto mais subversivo for um movimento oposicionista, mais totalitário ele será quando atingir seu objetivo.

Isso pode parecer estranho aos ingênuos e desavisados, que muitas vezes enxergam na oposição violenta uma chance efetiva de mudança futura. Mas, na verdade, esse 
comportamento representa ipsis litteris a “práxis”, e por esse motivo não podem admitir conceitos firmes e imutáveis, mas apenas dialéticos e voláteis, e precisam estar ancorados em uma ideologia, em um conjunto de ideias que não necessita de adequação à realidade. Para uma ideologia ou um movimento revolucionário, não importam valores, princípios ou conceitos, apenas a prática, apenas o combate, a “luta dos companheiros”.

Em qualquer sociedade, a coesão sempre esteve relacionada às crenças dos indivíduos. E é por isso que a revolução de ordem espiritual e religiosa deve preceder as revoluções políticas e econômicas, conforme identificou Fustel de Coulanges em seus estudos sobre as cidades antigas. Também é por esta razão que Yuri Bezmenov coloca a desmoralização como primeiro fator subversivo, antecedendo a desestabilização, a crise e a normalização. Afinal, a moral 
herda seus princípios elementares das crenças religiosas ou espirituais. Independente da sua percepção clara dos princípios elementares de uma sociedade, uma população tende a seguir esses indicadores como regras morais implícitas e quase sempre reage a qualquer ataque a estes pontos, mesmo que instintivamente.

A desconstrução dos princípios e valores religiosos constitui o primeiro passo para qualquer processo revolucionário. E é neste sentido que o sincretismo confuso e o ecumenismo radical trabalham para a agenda revolucionária.

Desta forma, fica clara a participação do ocultismo na construção de um ambiente favorável à agenda destruidora que vai favorecer a modificação da cultura e a criação de um “novo homem”, adequado ao conjunto de valores desta nova civilização que pretendem implantar.

Outro ponto evidente da influência ocultista pode ser observado na diluição dos sentimentos religiosos. Com o relativismo gerado pela confusão sincrética, a importância religiosa tende a diminuir no seio da sociedade e termina por criar novas formas de crença, desprovidas dos elementos transcendentais e repleta de dogmas materialistas que, aos poucos, vão estabelecer novos paradigmas que serão refletidos em novos comportamentos – sempre adequados ao conjunto de valores que formarão a essência da Nova Ordem Mundial. Por outro lado, a negação dos princípios transcendentais que construíram o Ocidente também revela inversões na percepção da realidade: tudo o que é objetivo passa a ser subjetivo e, portanto, passível de interpretações que interessem ao establishment.

Da observação dos regimes totalitários perceberam o que consideram seu principal 
equívoco: a ordem da implantação. Se os nazistas e os bolcheviques primeiro tomaram o poder e depois passaram a tentar mudar a cultura e a sociedade por dentro, agora procuram fazer o inverso, mudando a partir de dentro as características essenciais de uma civilização.

O ocultismo, olhado sob este prisma, revela que além de ser um conjunto de crenças formado por ritos, símbolos e experiências místicas que procuram corroer os valores cristãos e o próprio cristianismo, também funciona como uma espécie de anestesia para uma população que, imaginando praticar a sua “espiritualidade”, afasta-se cada vez mais do que é absoluto e transcendente.

Continua na próxima semana.


Alexandre Costa

Site: www.escritoralexandrecosta.com.br 

Canal: www.youtube.com/c/AlexandreCosta


Autor de “Introdução à Nova Ordem Mundial”, “Bem-vindo ao Hospício”, “O Brasil e a Nova Ordem Mundial”, “Fazendo Livros” e “O Novato”.


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Terça Livre via Locals - 26 de Fevereiro de 2023






CENSURA E TIRANIA















👆 Por que censurar mesmo após a fraude?
(por Allan dos Santos - 26/02/23)

Há quem ainda não entendeu que Lula foi instalado como presidente. Ele não foi eleito, mas instalado, assim como quando instalam um vaso sanitário em um banheiro. Ele foi instalado, não eleito. Para quem não entendeu essa instalação, não tenho o que falar. Todo tipo de exposição teria para essa pessoa os mesmos significados de um hieróglifo egípcio, ou seja, ela ficaria olhando sem entender nada.

Entre os que já entenderam essa fraude, mas vivem de esperanças politiqueiras, os tictacs funcionam como um filme pornô no coração de um jovenzinho em plena puberdade: basta uma imagem e já ficam entusiasmados como se estivessem com uma modelo na cama.

Entre esses tictac lovers, uma pergunta ainda permanece: por que continuar censurando se a fraude já ocorreu?

A pergunta é parte da resposta. Os comunistas sabem que o poder não é a vitória política eleitoral. Ganhar um cargo é só uma parte do processo do poder. Processo esse que os revolucionários estão trabalhando há mais de um século em diferentes etapas. E essas etapas são o que a pretensa direita não tem a mínima idéia de quais são ou qual é a ordem hierárquica delas.

Na construção desse processo revolucionário um fator ocupa importância ímpar e funciona como vasos sanguíneos que irrigam os diferentes membros do corpo social: a informação.

A capacidade de criar, manter, destruir ou desfazer idéias na massa é o que torna possível cada etapa na mudança político-social, seja para os revolucionários, seja para quem deseja conservar algo na sociedade. Não se trata de um mecanismo sujeito a uma corrente política.

A conclusão inevitável que se faz é que não importa quantos cargos um grupo político obtém, sem o controle da informação, da arte e da literatura, a aprovação desse grupo tende a diminuir até que encontre o ocaso.

Aos que não entendem a força da superioridade intelectual a censura é apenas censura. Mas a censura é manutenção de uma força exercida pela selvageria, é um mecanismo de trogloditas para continuar operando sem ameaça. Mas qual ameaça os totalitários temem já que possuem tantos cargos? A resposta é simples: nenhuma massa é tão burra a ponto de seguir um tirano quando a tirania fica exposta.

O dia que os anti-comunistas entenderem isso, o comunismo precisará matar todos os que falam contra eles, mas nem mesmo a morte será suficiente para frear o esclarecimento das massas acerca do horror das intenções dos revolucionários.

Os comunistas calam seus reais opositores pois sabem que qualquer outra oposição é administrável, menos aquela que é superior a eles intelectualmente. Essa é razão pela qual eles se preocupam mais em extraditar, prender e calar quem fala o que são do que se preocupar com políticos que apenas possuem cargos, mas sequer sabem o que fazer com isso.

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REVISTA ESMERIL - Ed. 41, de 16/02/2023 (Uma publicação cultural digital e mensal de Bruna Torlay. Assinar a revista


RESENHA

👆 A Arte da Guerra
(por Vitor Marcolin)

Uma síntese de gênio


A crítica literária é unânime só para um conjunto muito restrito de livros: as obras universais. São escritos que se tornaram perenes, que resistiram ao implacável teste do tempo e firmaram-se como obras fundamentais para o entendimento da natureza humana. Os leitores das obras universais, em qualquer tempo e em qualquer lugar, podem desfrutar de um entendimento relativamente fácil do seu conteúdo, pois os referentes da narrativa são — e sempre serão — evidentes na realidade.

A Arte da Guerra, de Sun Tzu, é um desses livros perenes. Sun foi um militar chinês que viveu no século IV a.C., entre 544 e 496. Os poucos dados biográficos do autor que chegaram até nós fazem menção somente a referências relativamente genéricas acerca da vida e da obra do brilhante militar chinês autor do maior tratado sobre a arte da guerra jamais escrito.

Sun era natural de Ch’i, hoje Shantung, uma província ao Leste da China, banhada pelo Mar Amarelo. Sabe-se que ele serviu na côrte de Hu lu, rei de Wu, um dos antigos reinos feudais chineses. Sun Tzu redigiu o seu famoso livro já no fim da vida, por volta do ano 500 a.C. A obra, um conjunto de 13 capítulos relativamente curtos — próprios do estilo e das circunstâncias da época, já que foram escritos à mão — é uma síntese de gênio.

Sun Tzu extraiu a essência de aproximadamente 800 anos de experiência na prática da guerra no território chinês, sistematizou observações e enunciou as suas lições em sentenças proverbiais. O fato de seu tratado sobre a arte da guerra só ter tomado forma no fim da vida do autor – a despeito dele ter vivido apenas 48 anos – contribuiu para a fama de sabedoria de Sun Tzu.

A Arte da Guerra é, em suma, um compilado de observações da natureza humana sob ameaça — não só ameaça de caráter bélico, claro, mas de toda sorte de intimidação, de desafio proposto pelo inimigo. Daí o caráter fortemente psicológico dos provérbios de Sun Tzu; “psicológico” na acepção de inovador, porque até então ninguém havia meditado com tamanha profundidade nas táticas e nos efeitos emocionais, por assim dizer, da arte da guerra.

“DESORDEM SIMULADA PRESSUPÕE PERFEITA DISCIPLINA; MEDO, CORAGEM; FRAQUEZA, FORÇA”.

Sun Tzu

A guerra tem um caráter orgânico que se dá em função da própria natureza humana; portanto, o conhecimento das implicações psicológicas envolvidas no processo belicoso é fundamental para antever o resultado e as consequências da guerra. O general chinês foi o primeiro a observar a realidade da guerra através desta perspectiva – e ele tinha razão.  

Hoje, quando mal começamos a perceber as implicações da guerra híbrida, as máximas de Sun Tzu continuam a reverberar. As novas modalidades de conflito não suprimiram de forma alguma a assertividade da Arte da Guerra escrita no ano 500 a.C., porque, nas palavras do próprio autor:

A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023

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CULTURA CATÓLICA




👆 Salvação das almas: a estratégia negligenciada
(por Leônidas Pellegrini)

Entrevista com Lucas Gelásio, estudioso de mariologia, fenômenos místicos e profecias

Durante as “eleições” de 2022, houve um despertar significativo, entre os católicos, para a consciência de se rezar pelo país. Vários influenciadores, como Anderson Reis e o casal Deia e Tiba Camargos, ou religiosos como o Frei Gilson, organizaram orações diárias do Santo Rosário e/ou do Terço das Lágrimas de Nossa Senhora em seus canais nas redes sociais, com o fito específico de se pedir por misericórdia para o Brasil. Também foram louváveis os inúmeros Rosários e outras iniciativas de orações públicas, inclusive no pós-eleições, na frente dos quartéis. No entanto, essas empreitadas foram obra de uma minoria. Enquanto os Rosários online, por exemplo, chegavam a reunir cerca de 10 mil internautas, as lives de políticos ou de influenciadores “tik-tak” atraíam de 300 mil a 2 milhões de pessoas.

Isso me fez pensar que, sim, estamos sendo merecidamente castigados por nossa negligência espiritual, e que a principal e maior estratégia para a salvação (que não é deste mundo, mas do Eterno) foi e ainda é largamente negligenciada pela maioria das pessoas: a salvação das almas. Nesse contexto, é necessário que nos convertamos e vivamos de maneira realmente devota, pois o que está por vir reside muito além da mera ilusão da democracia moderna e do teatro eleitoral brasileiro. E para aqueles que se angustiam com o presente e o futuro, reforce-se a mensagem/dica que nunca devemos esquecer: no final, o Imaculado Coração de Maria Triunfará. Portanto, irmãos católicos, continuemos orando nossos Rosários, confessemo-nos com frequência e estejamos atentos.  

Sobre estas questões conversei com Lucas Gelásio, mariólogo e estudioso de fenômenos místicos e profecias, fundador do Centro São Miguel Arcanjo e interlocutor das mensagens do Padre Oliveira e de outros místicos brasileiros. Confira a seguir!


Revista Esmeril: Conte sobre sua trajetória como pesquisador de fenômenos místicos e sobre como conheceu o Padre Oliveira.

Lucas Gelásio: Um dos motivos para a minha conversão ao catolicismo foi o deslumbramento diante das aparições marianas. Já convertido, comecei a estudá-las e percebi que muitas anunciavam um castigo que se aproximava. Encontrei mensagens semelhantes sendo anunciadas nas profecias de santos e místicos da Igreja e comecei a organizar tudo em um estudo. Comentei sobre isso com os frequentadores do Centro São Miguel Arcanjo, do qual sou fundador, e um dos participantes falou de um sacerdote gaúcho que estava recebendo revelações privadas com conteúdos que se encaixavam no estudo. O padre queria manter sua identidade preservada, mas, ao entender que eu estava estudando o assunto com seriedade, abriu uma exceção e me permitiu que fosse visitá-lo. Era por volta de agosto de 2020.

Revista Esmeril: Quem é o Padre Oliveira, e por que Padre Oliveira decidiu ocultar sua identidade?

Lucas Gelásio: Só posso dizer que é um sacerdote gaúcho que optou por se identificar como “Padre Oliveira” e assim permanecer resguardado. São vários os motivos para isso: o principal é o de manter o foco nas mensagens, e não na pessoa dele; mas isso também o mantém livre de perseguição, que sabemos que os místicos sempre sofrem. Em sua Paróquia, os frequentadores não sabem sobre os fenômenos pelos quais ele passa, e assim é possível manter bem sua rotina de atividades sacerdotais.

Revista Esmeril: Quais tipo de fenômenos ocorrem ao Padre Oliveira?

Lucas Gelásio: O que ele me relatou é que já teve visões, que é como chama quando imagens místicas aparecem em sua frente, como se fossem objetos sensíveis; visualizações, que é como chama quando a imagem se forma em sua mente, substituindo a visão natural; locuções interiores, que é quando apenas ouve a voz de Nossa Senhora, de Nosso Senhor ou de um anjo; sonhos proféticos, também; intuições preditivas; batalhas espirituais noturnas, com dores físicas e febres; entre outros fenômenos.

Revista Esmeril: Como estudioso das aparições marianas, de quais critérios você se valeu para crer nos fenômenos descritos pelo Padre Oliveira?

Lucas Gelásio: Uso os mesmos critérios estabelecidos em 1974 pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé na análise eclesiástica de presumíveis revelações, que se resumem em: retidão doutrinal, qualidade pessoal do vidente, frutos espirituais constantes e desinteresse por vantagens pessoais, como lucro ou fama. Depois de cerca de um ano e meio estudando o caso e, de forma discreta, apresentando a outros estudiosos suas profecias, observando também que todas estavam se cumprindo, resolvi dar maior publicidade divulgando os conteúdos em meus próprios canais.

Revista Esmeril: Quais as principais previsões reveladas ao Padre Oliveira? Quais já se cumpriram?

Lucas Gelásio: Em agosto de 2020, ele me apresentou revelações proféticas que teve no mês de março daquele ano e que resumiam o que viria a acontecer nos anos seguintes, ano a ano. Fui observando o cumprimento preciso delas a partir de então, como o Papa Francisco tentando se aproximar da Rússia, as exposição sobre as coisas que a China vinha escondendo, a violência nas ruas dos Estados Unidos por motivações políticas, a clareza sobre a apostasia de bispos, o ataque bélico antes anunciado e depois posto em prática pela Rússia, a morte de Bento XVI na virada do ano etc. Em outro caso, quando teve uma de suas visões místicas mais enigmáticas, ele pediu a Deus alguma explicação sobre o que vira; como resposta, teve a intuição de que se referia a alguma data. Exatamente um ano depois, foi a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Outras revelações de caráter mais privado também se confirmaram.

Revista Esmeril: Conte sobre os sonhos do Padre Oliveira com os três dias de trevas. Há outros videntes que falaram sobre esses dias? Como as revelações feitas a eles estão relacionadas às feitas ao Padre Oliveira?

Lucas Gelásio: Ao longo de 16 anos de sua vida, ele sonhou repetidamente, cerca de uma ou duas vezes por semana, com o que popularmente se chama de Três Dias de Trevas. Quando tomou conhecimento de que existiam já profecias idênticas ao seu sonho, falou publicamente sobre isso pela primeira vez e nunca mais voltou a sonhar com aquilo.

No sonho, aparelhos elétricos paravam de funcionar e as pessoas corriam para se refugiar dentro de alguma casa enquanto o céu ia se escurecendo. As portas e janelas eram fechadas e todas as frestas tapadas. Todos se reuniam em torno de velas e eram proibidos de espiar o que estava acontecendo do lado de fora. Sons horríveis eram escutados e tudo o que restava era rezar e esperar que se passassem três dias. Outros videntes também tiveram a mesma revelação, com alguns detalhes a mais ou a menos, nunca divergentes a estes. Eles comentam que, do lado de fora, os ímpios serão exterminados. As profecias mais explícitas e de nomes mais conhecidos são as de Beata Ana Maria Taigi, Beata Elena Aiello, Marie-Julie Jahenny, Padre James Blount, Frei Damião, Padre Cícero e Nossa Senhora da Santa Cruz de Erechim. Algumas das profecias semelhantes, mas menos explícitas, são as de Nossa Senhora de La Salette, Beata Isabel Canori Mora e Beata Ana Catharina Emmerich. Há muitos outros videntes de nome menos conhecido. O episódio também parece ser anunciado em Joel 2 e em outros trechos das Escrituras Sagradas.

Revista Esmeril: Fale um pouco sobre as profecias ao Padre Oliveira relacionadas ao Brasil, sobretudo em relação à bandeira nacional manchada de vermelho.

Lucas Gelásio: Na visão sobre os anos futuros, primeiro apareceu-lhe o ano de 2020 gravado no globo terrestre e, imediatamente abaixo, imagens dos principais acontecimentos daquele ano. Em seguida, o globo girou e apareceu o ano de 2021, com os acontecimentos daquele ano; depois, 2022 e suas respectivas imagens. Entretanto, quando apareceu 2023, ainda estava visível o ano de 2022, e nesse período algumas imagens foram apresentadas: a preparação do velório de Bento XVI, alguma decisão importante que o Papa Francisco teria que assinar e, na sequência, uma cena bastante simbólica para o Brasil. A bandeira nacional estava caída no chão, manchada de vermelho; então Nossa Senhora Aparecida se aproximava, deixava cair lágrimas brilhantes, juntava a bandeira e a sacudia, tornando-a limpa novamente. Interpretou: “No Brasil, haverá um período violento, ou uma investida grande do comunismo, mas a Virgem virá em socorro do País.”

Revista Esmeril: Segundo seus estudos, houve nos últimos cem anos um aumento de videntes e previsões sobre os eventos mundiais e nacionais que estamos vivendo neste momento? O que o Céu está querendo dizer às pessoas?

Lucas Gelásio: Sim, houve um crescimento exponencial de revelações privadas a respeito de um grande castigo que inclui vários elementos que hoje estão nos noticiários, como as guerras, pestes, fome, crise na Igreja, apostasia generalizada etc. Algumas deram detalhes muito precisos. Há vários motivos para Deus nos avisar sobre o castigo através de profecias: a maior de todas é a de nos incentivar à conversão. Se nos convertêssemos, o castigo poderia ser menor, ou até mesmo evitado. E, caso não nos convertamos, nos momentos mais difíceis, as profecias nos lembram que Deus está no controle de tudo e nos exortam ao arrependimento que, mesmo quando tardio, sempre traz bons frutos.

Revista Esmeril: Há muitas pessoas angustiadas em relação ao futuro tanto do Brasil como do mundo, dado o que vem acontecendo agora. Com base em seus estudos sobre aparições marianas e profecias, quais recomendações vocês dá para essas pessoas e todos o que nos leem?

Lucas Gelásio: Que se convertam enquanto há tempo e busquem o sacramento da confissão regularmente. Que rezem o Rosário todos os dias, seja com os três grupos de mistérios, ou apenas o terço, porque, mesmo quando tudo parecer perdido, o Rosário vai trazer de volta a paz de espírito. Que tenham velas bentas em casa, pois servirão para a proteção dos lares durante os Três Dias de Trevas. E que recorram sempre à Virgem Maria. Sabemos que Seu Imaculado Coração triunfará; quem Nele estiver, triunfará também.

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023

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Padre Paulo Ricardo - 13 de Fevereiro


TEOLOGIA

👆A Quaresma e o número 40 na Bíblia
(por Stephen Beale)


Seja para enfrentar nossos próprios dilúvios, sobreviver ao deserto ou matar nossos próprios Golias, a Quaresma é o tempo propício para agir e padecer espiritualmente. Em última análise, é Jesus que peregrina conosco, que age em nós, e que sofre por nós e conosco.
Quarenta dias, a duração da Quaresma, é um dos períodos de tempo mais simbolicamente expressivos na Sagrada Escritura.

Não são só os quarenta dias de tentação que Jesus enfrentou no deserto; nem os anos em que os israelitas erraram pelo deserto, ou os dias em que as águas do dilúvio cobriram a terra, segundo o Gênesis. O Antigo Testamento é marcado por várias outras quarentenas:

  • Moisés ficou na montanha com Deus por quarenta dias e quarenta noites (cf. Ex 34, 28);
  • os israelitas exploraram a Terra Prometida por quarenta dias (cf. Nm 13, 25);
  • Golias desafiou os israelitas à luta por quarenta dias (cf. 1Sm 17, 16);
  • a refeição entregue por um anjo a Elias, sustenta-o por quarenta dias no deserto (cf. 1Rs 19, 8);
  • Ezequiel carrega “a iniquidade da casa de Judá durante quarenta dias” (Ez 4, 6);
  • Deus adia a destruição de Nínive por quarenta dias, dando à cidade tempo para se arrepender (cf. Jn 3, 4).

O próprio número 40 também aparece em forma de anos. Representa os “descansos” periódicos concedidos à terra de Israel no livro dos Juízes (3, 11). É também a duração dos reinados de Saul e Davi (cf. 2Sm 5, 4), e o número de anos em que Israel deveria ficar no exílio, de acordo com o profeta Ezequiel. Quarenta é também o número de chicotadas permitido em um castigo (cf. Dt 25, 3) e o comprimento do salão principal do primeiro e do segundo templo no Antigo Testamento.

                         “Davi com a cabeça de Golias”, por Caravaggio.

Quarenta é um número de punição e arrependimento, provação e descanso, e, acima de tudo, dependência absoluta de Deus. Sempre que Deus quer fazer algo significativo, Ele o faz em quarenta dias (ou anos). Como observa uma enciclopédia bíblica, “o número 40 está associado, praticamente, a cada novo desenvolvimento dos atos poderosos de Deus na história, especialmente no que diz respeito à salvação [do homem]”.

Cada um dos fatos mencionados acima certamente marca uma nova era na história da salvação. O dilúvio do Gênesis obviamente marca a destruição da terra então conhecida e um novo começo para a humanidade. Os quarenta dias no deserto, na montanha e na Terra Prometida, do relato do Êxodo, são claramente o novo começo na história de Israel. Do mesmo modo, a instituição de uma monarquia, com Saul e depois Davi, também marca uma nova era para o antigo Israel.

Mas o simbolismo bíblico do número 40 tem também uma intrigante analogia com o mundo natural: trata-se, afinal de contas, do número total de semanas para a gestação de um ser humano.

E a gravidez é, de fato, um modelo conveniente para os períodos bíblicos citados acima. Começa com a intensidade do momento da concepção, segue-se um momento marcado tanto pela dor quanto pela alegre expectativa, e então, somente após esse período de espera, dá-se o nascimento de uma nova pessoa.

É muito apropriado, então, que a nova era de salvação para todo o mundo tenha começado com uma gravidez: a de Maria.

Lembre-se que o relato do Êxodo é particularmente semelhante aos altos e baixos de uma gravidez. Começa com a extraordinária travessia do Mar Vermelho, é seguido por uma longa estadia no deserto e conclui-se com o ingresso dramático na Terra Prometida por uma outra travessia milagrosa, a do Rio Jordão.

A travessia do Mar Vermelho é um símbolo do Batismo com o qual já estamos familiarizados. Mas o mesmo se dá com a travessia do Rio Jordão [i]. E vale lembrar: é por meio do Batismo que “nascemos de novo”. (É possível ver aqui, na verdade, uma analogia contínua com o parto, já que este começa com o fluxo de água de uma “bolsa se rompendo”.) O dilúvio de quarenta dias, aliás, também prefigura o Batismo.

“O Dilúvio”, por Hans Baldung Grien.

A cada Quaresma, nós levamos para casa essas relações entre perseverança, renovação interior e o batismo em particular; e no final desse período somos chamados a renovar nossas promessas batismais. Assim, nós participamos da experiência do próprio Cristo no deserto, que começou com seu próprio batismo no Rio Jordão.

No relato do Antigo Testamento, os quarenta dias de peregrinação antecipavam a futura moradia dos israelitas na Terra Prometida. A relação entre os dois é reforçada pelo fato de que a missão dos exploradores da Terra Prometida dura quarenta dias.

Assim também no Novo Testamento: os discípulos são agraciados com um “aperitivo” de quarenta dias de sua futura vida na glória: trata-se do período de tempo em que Jesus permanece na terra após a sua ressurreição.

As Escrituras nos convidam a embarcar em nosso próprio êxodo de quarenta dias. E nos fornecem bastantes modelos para essas jornadas espirituais. Seja para enfrentar nossos próprios dilúvios, sobreviver ao deserto ou matar nossos próprios Golias, a Quaresma é o tempo propício para agir e padecer espiritualmente [spiritual action and passion]. Em última análise, nós sabemos: é Jesus que peregrina conosco, que age em nós, e que sofre por nós e conosco.

Notas

  1. Cf., v.g., Orígenes, Homilias sobre Josué, IV, 1: PG 12, 842: “A Arca da Aliança conduziu o povo de Deus pelo Jordão. Os sacerdotes e levitas pararam, e as águas, como que prestando reverência aos ministros de Deus, refrearam o seu curso, concedendo ao povo de Deus atravessar em segurança. Como cristãos, não vos admireis de ver realizadas essas maravilhas com o primeiro povo eleito, pois a vós, que passastes o Jordão pelo sacramento do Batismo, a palavra divina promete coisas muito maiores e mais elevadas: promete-vos uma passagem pelo próprio céu”.
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👆 OLAVO DE CARVALHO

Má conselheira
(Publicado originalmente no Diário do Comércio, em 30 de Maio de 2011, disponível no site do professor)

Quando reagem aos ataques cada vez mais virulentos que a religião sofre da parte de gayzistas, abortistas, feministas enragées, neocomunistas, iluministas deslumbrados etc., certos católicos e protestantes invertem a ordem das prioridades: colocam menos empenho em vencer o adversário do que em evitar, por todos os meios, “combatê-lo à maneira do Olavo de Carvalho”. O que querem dizer com isso é que o Olavo de Carvalho é violento, cruel e impiedoso, humilhando o inimigo até fazê-lo fugir com o rabo entre as pernas, ao passo que eles, as almas cristianíssimas, piedosíssimas, boníssimas, preferem “odiar o pecado, jamais o pecador”. Daí que, em vez de ferir os maliciosos com o ferro em brasa da verdade feia, prefiram admoestá-los em tom de correção fraterna ou, no máximo, argumentar genericamente em termos de direitos e valores.


São, em primeiro lugar, péssimos leitores da Bíblia. Cristo, é verdade, mandou odiar o pecado e não o pecador. Mas isso se refere ao sentimento, à motivação íntima, não à brandura ou dureza dos atos e das palavras expressas. Ele nunca disse que é possível reprimir o pecado sem magoar, contrariar e, nos casos mais obstinados, humilhar o pecador. Quando expulsou os comerciantes do templo, Ele chicoteou “pecados” ou o corpo dos pecadores? Quando chamava os incrédulos de “raça de víboras”, Ele se dirigia a noções abstratas, no ar, ou a ouvidos humanos que sentiam a dor da humilhação? Quando disse que o molestador de crianças deveria ser jogado ao mar com uma pedra no pescoço, Ele se referia ao pescoço do pecado ou ao do pecador? O pecado, não só nesses casos em particular, mas em todos os casos possíveis e imagináveis, só pode ser reprimido, punido ou combatido na pessoa do pecador, não em si mesmo e abstratamente. Discursar genericamente sobre o pecado, sem nada fazer contra o agente que o pratica, é transformar a moral numa questão de mera teoria, sem alcance prático.


Em segundo lugar, não têm discernimento moral. Não o têm, pelo menos, na medida suficiente para avaliar a gravidade relativa dos atos privados e públicos, nem para distinguir entre a paixão da carne e o ódio aberto, demoníaco, ao Espírito Santo.


Mais imbuídos de moralismo sexual burguês que de autêntica inspiração evangélica, abominam, na mesma medida, a prática homossexual em si e o uso dela como instrumento público de ofensa deliberada a Jesus, à Igreja, a tudo quanto é sagrado. Não sabem a diferença entre a tentação carnal, que é humana, e o impulso de humilhar a cristandade, que é satânico. Falam de uma coisa e da outra no mesmo tom, como se o pecado contra o Espírito Santo fosse tão perdoável quanto uma fraqueza da carne, um deslize, um vício qualquer. Assim procedendo, colocam-se numa posição logicamente insustentável. Sentindo então a própria vulnerabilidade sem perceber com clareza onde está o ponto fraco, vacilam, tremem e passam a atenuar seu discurso como quem pede licença ao adversário para ser o que é, para crer no que crê. Daí é que lhes vem o temor servil de “combater à maneira do Olavo de Carvalho”, a compulsão de marcar distância daquele que não se deixa inibir por idêntica fragilidade de coração.


É verdade que o Olavo de Carvalho usa às vezes palavras duras, deprimentes, humilhantes. Mas ele jamais elevou sua voz em público para condenar qualquer conduta privada, por abominável que lhe parecesse. De pecados privados fala-se em privado, com discrição, prudência, compaixão. Pode-se também falar deles em público, mas genericamente, sem apontar o dedo para ninguém. E o tom, em tal circunstância, deve ser de exortação pedagógica, não de acusação. Examinem a conduta do Olavo de Carvalho e digam se alguma vez ele se afastou dessas normas. Quando ele humilha o pecador em público, é sempre por conta de pecados públicos, que não vêm nunca de uma simples fraqueza pessoal e sim de uma ação cultural ou política racional, premeditada, maliciosa até à medula.


Homossexualismo é uma coisa, movimento gay é outra. O primeiro é um pecado da carne, o segundo é o acinte organizado, politicamente armado, feroz e sistemático, à dignidade da Igreja e do próprio Deus – algo que vai muito além até mesmo da propaganda ateística, já que esta se constitui de meras palavras e aquele de atos de poder. Atos de prepotência, calculados para humilhar, atemorizar e aviltar, preparando o caminho para a agressão física, a repressão policial e o morticínio. O cinismo máximo dessa gente é alardear choramingando a violência pública contra os gays, estatisticamente irrisória, e alegá-la justamente contra a comunidade mais perseguida e mais ameaçada do universo, que já forneceu algumas centenas de milhões de vítimas aos rituais sangrentos dos construtores de “mundos melhores”. O indivíduo que se deixou corromper ao ponto de entregar-se a esse exercício de mendacidade psicótica com a boa consciência de estar servindo a uma causa humanitária está longe de poder ser atingido, na sua alma, por exortações morais, apelos à “liberdade de religião”, queixas formuladas em linguagem de debate acadêmico pó-de-arroz ou mesmo argumentações racionais maravilhosamente fundamentadas. Só uma coisa pode inibi-lo: o temor da humilhação pública, que, nas almas dos farsantes e hipócritas, é sempre exacerbado e, às vezes, o seu único ponto sensível.


Sim, o Olavo de Carvalho usa às vezes palavras brutais. Mas ele o faz por premeditação pedagógica, que exclui, por hipótese, qualquer motivação passional, especialmente o ódio, ao passo que outros só se esquivam de usar essas palavras porque têm medo de parecer malvados, porque têm horror de dar má impressão e buscam abrigo sob uma capa de bom-mocismo, de desculpas evangélicas perfeitamente deslocadas, nisto concorrendo em falsidade e hipocrisia com os próceres do gayzismo.


Cometem, aliás, o mesmo erro suicida em que os liberais brasileiros caíram desde duas décadas atrás, quando, fugindo ao exemplo do Olavo de Carvalho, preferiram debater economia de mercado com os petistas em vez de denunciar o Foro de São Paulo e a lista inumerável de seus crimes. Hoje estão liquidados. A covardia é sempre má conselheira.

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👆OPINIÃO DO AUTOR

Cinzas, silêncio, focas e omeletes estragados
(por Ricardo Pagliaro Thomaz)
26 de Fevereiro de 2023

"With silence, comes peace,
 with peace, comes freedom,
 with freedom, comes silence"
(Poets of the Fall) *

Recentemente eu tomei uma decisão que aplicarei durante este período de quaresma: o silêncio. Isso significa que durante esses 40 dias eu vou silenciar esta seção do blog e deixar que outros falem, como forma de praticar o famoso "voto de abstinência em matéria de opinião" da qual o querido professor Olavo de Carvalho sempre fez menção. Escolha minha, não se sinta compelido a fazer o mesmo.

Iniciada na quarta-feira, a Quaresma é um tempo para revermos nossas vidas e praticarmos penitência pelo muito com que ofendemos a Deus. Além desse voto de silêncio, também me propus a fazer outra coisa, mas isso é entre eu e Deus e não diz respeito a ninguém.

O que me levou a praticar esse voto de silêncio durante esse tempo quaresmal foram sintomas de um país em estado avançado de apodrecimento cultural e moral. Recentemente, através do perfil do OkNerd, cujo dono é o Mafinha Summers, um dos perfis que acompanho para ficar de olho nas desgraceiras que a indústria cultural produz e assim poder me defender dela e resguardar a minha filha, dei de cara com uma live sobre um site que acompanhava muito, há mais de 18 anos atrás, e que não satisfeitos em agirem com a costumeira hipocrisia que lhes eram característicos, agora irão simplesmente censurar os usuários que dão suas opiniões usando da plataforma do site, e irão fazer isso usando o aparato estatal. Coisa que todo bom comunista gosta, quer saiba ou não que é comunista.

Portanto, uma vez que nós vivemos em um país comunista em que o regime de seu ditador com fortes tentáculos tem uma força judiciária que não se furta a dificultar cada dia mais a vida do povo e que agora conta com imbecis juvenis imitadores de animais marinhos contaminados fortemente com ideologia e dispostos a calar cada voz dissonante que lhe parecer a conta, é preciso a gente também aprender a calar durante um tempo para deixar a luz da sabedoria Divina nos banhar e iluminar para que possamos usar as palavras certas quando falamos e assim iluminar as mentes de quem nos lê.

Peço paciência a quem me acompanha. Preciso de tempo. Todo bom conservador cristão precisa se recolher em um momento ou outro para ficar sozinho consigo mesmo e se encarar no espelho. Chama batalha espiritual. Não existe monstro mais assustador neste mundo do que a gente mesmo quando estamos tentando atingir voos maiores.

É preciso fugir do caos do mundo e de sua hipocrisia. E não existe ambiente mais nocivo, caótico e hipócrita na face deste mundo do que a indústria cultural. Se os donos do referido site acima entendessem isso e, acima de tudo, entendessem o quanto estão se auto-sabotando fazendo o que estão fazendo, não hesitariam em fechar imediatamente o seu site e olhar para suas próprias consciências. Mas isso é só para quem realmente quer alçar voos maiores mesmo, não para quem gosta de rastejar.

* com o silêncio, vem a paz, com a paz, vem a liberdade, com a liberdade, vem o silêncio.

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👆 HUMOR

E nas True Outstrips de hoje:

- A femimimi que finalmente encontrou seu grande amor... uiui 😂;

- E uma nova série começa na saga do Olavão! Hoje tem a trans-fadinha, o trans-rei e o trans-passado! Na próxima edição a gente finaliza essa contação de estórias! 👌

Se nada acontecer comigo, a gente se vê de novo em 15 dias!
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- Ah, e quem puder, colabore com as True Outstrips! É você que as mantém funcionando sem dinheiro de Rouanet, Secom, e cia limitada!


(27/02/2023)


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LEITURA RECOMENDADA

É tempo de Quaresma novamente. Hora de começarmos a pensar no dia em que fecharemos a conta neste mundo, dia esse em que nosso ser se tornará completo e nada mais poderá ser adicionado. E se você acha exagero pensar na sua própria morte, então é porque você não entendeu absolutamente nada sobre o Calvário de Cristo e como isso ajudou você a alcançar o Céu. Peço encarecidamente que procure os sábios conselhos do grande Santo Afonso Maria de Ligório, e comece desde agora a pensar na sua partida deste mundo. Eu estou "relendo" essa maravilhosa obra agora pelo app do Peregrino (audiolivro), e está sendo da mais absoluta importância essas reflexões na minha vida. Espero que seja para você também.

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