Edição LXXXIV (Terça Livre, Revista Esmeril 46, opinião e mais)

 Tempo de Leitura LXXXIV

(Opinião, artigos e cultura para pessoas livres)


Resumo semanal de conteúdo com artigos selecionados, de foco nas áreas majoritariamente cultural e comportamental, publicados na Revista Esmeril e outras publicações de outras fontes à minha escolha. Nenhum texto aqui pertence a mim (exceto onde menciono), todos são de autoria dos citados abaixo, porém, tudo que eu postar aqui reflete naturalmente a minha opinião pessoal sobre o mundo.


ACOMPANHE
 


ANTES DE MAIS NADA, ESSA É A BANDEIRA QUE EU DEFENDO:
ESSE É O PAÍS QUE EU QUERO!




Eu já recomendei O Som da Liberdade, que estréia aqui no Brasil em 21 de Setembro. Agora, chamo a vocês para conferirem este grande filme que desmascara a ação do diabo no mundo, Nefarious. Não perca, existe muita gente na velha mídia carcomida querendo que você não o veja.

REVISTA ESMERIL 46

FILOSOFIA INTEGRAL | O Grande Drama da Humanidade (Fabio Blanco)

No coração de Pedro (Leônidas Pellegrini)





Onde quer ir primeiro?



LEITURA RECOMENDADA


Minhas redes:
    


21 de Agosto de 2023
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👆 MEMÓRIA: REVISTA TERÇA LIVRE
(matérias de edições antigas da revista que ainda são atuais)


Hoje voltaremos no tempo para a edição 53 da Revista Terça Livre, de 14 de Julho de 2020.

O novo site do Terça Livre está de volta, e com ele, todos os cursos e todas as edições da Revista Terça Livre desde o seu início. acessem:
ou
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COMPORTAMENTO


👆 O Inconsciente Socialista
(por Alberto Alves)


O
 filósofo irlandês e fundador do conservadorismo moderno, Edmund Burke, disse certa vez: “ninguém comete erro maior do que não fazer nada, porque só pode fazer um pouco”. Diante do aparelhamento do Estado e da disseminada doutrinação em todos os segmentos da sociedade, estamos assistindo a conservadores sendo perseguidos por inquéritos ilegais. Ao mesmo tempo, o núcleo duro do governo tenta se livrar da ala “ideológica”, argumentando estar em defesa da neutralidade. Mas flerta com a esquerda, aceitando todas as afrontas e boicotes contra o presidente da República. Diante de tamanha dificuldade no que nos parecia ser uma vitória do conservadorismo, uma pergunta inquietante se faz necessária: por que estamos tão acuados se somos maioria nesse país?

Desde o regime militar, o país tem passado por transformações graduais, tanto na política quanto na cultura, em direção ao ideal socialista. Claro que nada disso era exposto ao conhecimento público. O Foro de São Paulo permaneceu oculto por 16 anos, enquanto suas medidas vinham meticulosamente sendo cumpridas num padrão de conduta e crescimento em que eram difíceis de se acreditar. Quando pouquíssimas vozes dissonantes se manifestavam denunciando a organização, e estas eram rapidamente censuradas e desacreditadas.

A ocupação dos espaços defendida por Gramsci mostrou-se extremamente eficaz, e uma campanha político-cultural começou a atuar, ainda durante o período militar. O objetivo era descredibilizar nossas bases conservadoras, usando exemplos opressores pontuais para generalizar e usá-los como umproblema disseminado, mas convenientemente escondido por uma sociedade cristã supostamente hipócrita, que de santa não tinha nada.

Eram problemas iniciais aparentemente sem importância, contados nas novelas dos comunistas Dias Gomes e Janete Clair, mas que aos poucos ganhavam espaço no imaginário popular a ponto de começar a influenciar a cultura brasileira. Paralelamente, nas escolas os jovens e adolescentes estavam sendo orientados a pensar que essas novelas eram a manifestação da expressão americana capitalista, moralmente decadente, que estava sendo introduzida no Brasil para destruir nossa cultura cristã.

A telenovela de gênero comédia dramática e fantasia ‘Roque Santeiro’, de Dias Gomes e Aguinaldo Silva, que foi ao ar em meados dos anos 1980, tornou-se uma das mais populares de todos os tempos. A tramasatirizava a Igreja Católica,tentando mostrar que ela era uma farsa, que só se interessava por dinheiro, oprimindo os pobres, e, por isso, deveríamos abandoná-la. Apesar de ser apenas uma fantasia, isso ganhou força no imaginário popular e permitiu que a igreja perdesse gradualmente a relevância de seu papel à medida em que mais programas televisivos eram introduzidos na cultura brasileira, deturpando seus valores e descredibilizando seu papel em nossa sociedade.

Junto com a Igreja, nossos valores cristãos passaram a ser constantemente atacados. Não faltavam críticas contra a família, colocando na figura do pai o carrasco opressor que subjugava a esposa, tornando-a sua propriedade. Nos anos 1990, a propaganda que se fazia contra a Igreja era de que as mulheres eram oprimidas pela família, que eram escravas do lar e precisavam se emancipar perante o homemque nada fazia dentro de casa para ajudar, mas que queria tudo à mesa conforme sua vontade. Embora isso fosse verdade em alguns casos familiares, os críticos socialistas do modelo familiar tradicional sempre omitiam que as mulheres mandavam dentro de casa e cuidavam das finanças, enquanto seu marido saía para trabalhar e muitas vezes era a principal fonte de renda da casa. Por isso, não podiam acompanhar sua esposa na rotina do lar.

Ainda nesse contexto, as filhas também sofriam diante desse regime patriarcal. Era comum o glamour de histórias de meninas que fugiam de casa porque seus pais não aceitavam o relacionamento, geralmente com um rapaz rebelde e bonitão, mas pobre e que não tinha profissão. E essas meninas geralmente sofriam sozinhas. Agora, mães cuidando de seus filhos enquanto os maridos a abandonava para se aventurar com outras. Sem poder voltar para casa, elas se tornavam vítimas solitárias da opressão masculina e não faltava manifestação em favor da sua liberdade e autonomia.

Foi ganhando espaço também o combate ao preconceito contra homossexuais. No começo eles eram apenas personagens teatrais televisivos cômicos, que mais serviam como objeto de entretenimento do que militantes em favor de sua causa. Isso foi ganhando mais força após a virada do milênio, e a igreja recebia críticas por promover preconceito e violência contra eles.

Assim, a sociedade foi, aos poucos, absorvendo essa cultura, que nada mais era do que um imaginário de exceção. Mas que foi ganhando aceitação, como se aquilo fosse uma realidade escondida e que agora estava sendo revelada pela cultura televisiva. Ninguém mais ousava protestar. E, aos poucos, essa culpa foi calando os conservadores. O que claramente permitiuque uma nova geração surgisse acreditando que tudo aquilo era mesmo uma realidade disseminada e que deveria ser silenciada a qualquer custo.

A ocupação dos espaços, tanto na cultura quanto nos órgãos do Estado, que agora surgia como o único capaz de resolver, através de leis, essas “injustiças” e desconfianças, só permitiu que nós, embora maioria, aceitássemos passivamente ser oprimidos e silenciados, fazendo-nos sentir responsáveis por uma culpa que nunca tivemos.

Agora, estamos diante de uma realidade em que uma minoria revoltada, subversiva e barulhenta dita as regras que a maioria deve seguir. Ser cristão virou quase sinônimo de um personagem criminoso que não pode mais se posicionar em nada que esteja fora das paredes da igreja. Aquele que ousa defender sua fé acaba sendo taxado de fanático e excluído das atividades públicas. Frases como “religião, política e futebol não se discutem”, “não se pode misturar religião com política porque o Estado é laico”, ou “não se pode falar de religião dentro da ciência” tornaram-se quase que mandamentos que a sociedade seguiu aceitando passivamente.

Eis então que finalmente surge a internet, e começamos a nos reconhecer e perceber que somos ainda a maioria. Isso, claro, escandalizou o establishment, que se viu horrorizado com tamanha manifestação de opressão. Diante disso, passa a tentar, à todo custo, isolar, perseguir e atacar todos aqueles que ganham notoriedade entre os conservadores.

Pelo menos agora a direita conservadora consegue ter noção do tamanho que ainda tem. Eis que urge a hora de fazer alguma coisa para ganharmos voz e espaço novamente. O que fazer, então? A atitude mais óbvia é não nos calarmos mais quando alguém lançar essas acusações diante de nós. É importante esclarecer que esse comportamento é minoria e que nós não toleramos tais comportamentos discriminatórios e opressivos. Não escravizamos ninguém e não podemos pagar por uma dívida histórica que não temos.

Diante de tanto poder já conquistado pela esquerda, essa atitude parece pequena, mas é ela que irá nos dar a noção da força que realmente temos. Ao contrário da esquerda, que, por ser minoria, precisou de décadas para se planejar contra nós, não precisamos de tanto tempo se soubermos agir diante dessas acusações levianas. Não precisa fazer muita coisa. Basta começarmos a não aceitar certas acusações e nos impormos diante daqueles que querem nos dividir. Eles ganharam espaço mentindo contra nós. Agora é hora de começarmos a revelar isso,para que todos percebam o mal que eles estão nos causando.

Para aqueles que acham que isso é pouco, devemos lembrar que a esquerda não saiu porque somos maioria e fizemos nos valer pelo voto. Ela saiu por causa da corrupção. Se não fosse a ganância dos membros do PT, até agora estaríamos sendo governado por eles, aceitando suas mentiras e nos deixando
calar diante delas.

Se cada um de nós se manifestar contra essas generalizações levianas da esquerda, culturalmente aceitas como verdade, poderemos fazer até bem mais do que imaginamos, e recuperaremos a dignidade que nos foi ardilosamente retirada.

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Terça Livre / Artigo 220 / Notícia Sem Máscara - 07 de Agosto de 2023





COMUNISMO















👆 Oppenheimer: um comunista universitário nos EUA

(por Allan dos Santos - 07/08/23)

O pai da bomba atômica era financiador de vários grupos comunistas


Não, o artigo não é sobre o filme, mas sobre J. Robert Oppenheimer, um dos principais cientistas envolvidos no desenvolvimento da bomba atômica durante o Projeto Manhattan, durante a Segunda Guerra Mundial. Embora ele não tenha criado a bomba sozinho, desempenhou um papel crucial na liderança científica e na coordenação da equipe que a desenvolveu.


J. Robert Oppenheimer era um entusiasta de políticas de esquerda e foi associado a grupos e atividades que levaram o governo dos EUA a questionar

suas inclinações comunistas durante a década de 1930. Ele era membro do Partido Comunista, foi investigado por suas associações e apoiava “reformas sociais” que mais tarde todos sabiam que eram ideias comunistas. Ele fez doações para muitas causas comunistas. A maior parte de seu trabalho radical socialista consistia em promover eventos para angariar fundos em prol da causa republicana na Guerra Civil Espanhola e outras atividades “antifascistas”. Ele nunca se filiou abertamente ao Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA), embora tenha doado dinheiro para causas de esquerda por meio de conhecidos que eram membros.

Quando se juntou ao Projeto Manhattan em 1942, Oppenheimer escreveu em seu questionário de segurança pessoal que tinha sido “membro de praticamente todas as organizações com ligações comunistas da Costa Oeste”.

Ele era assinante do “People's World”, um órgão do Partido Comunista, e testemunhou em 1954: “Eu estava associado ao movimento comunista”. De 1937 a 1942, Oppenheimer foi membro em Berkeley de um grupo que ele chamava de “grupo de discussão”, que mais tarde foi identificado por outros membros, como Haakon Chevalier e Gordon Griffiths, como uma unidade secreta do Partido Comunista voltada para o corpo docente de Berkeley, uma das universidades mais famosas dos EUA.

Após muitas investigações o FBI observou que Oppenheimer estava no Comitê Executivo da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), que era considerava uma organização com ligações comunistas. Pouco depois, o FBI incluiu Oppenheimer em seu Índice de Detenção sob Custódia, para possível prisão em caso de emergência nacional.

Por isso que Oppenheimer perdeu a sua cadeira na Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos após a guerra. Mesmo sendo um dos principais cientistas envolvidos no desenvolvimento da bomba atômica durante o Projeto Manhattan, desempenhando um papel fundamental como diretor científico do projeto, liderando uma equipe de cientistas que trabalharam no desenvolvimento da bomba atômica etc.

O comunismo estava na vida de Oppenheimer também e ele desempenhou um papel crucial nas decisões e políticas relacionadas ao uso da energia nuclear, dentro e fora dos EUA.

Ensinaram isso na sua escola quando falavam que os EUA criaram a bomba atômica e são os “vilões” do mundo?

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REVISTA ESMERIL - Ed. 46, de 20/07/2023 (Uma publicação cultural digital e mensal de Bruna Torlay. Assinar a revista


COLUNAS SEMANAIS

👆 FILOSOFIA INTEGRAL | O Grande Drama da Humanidade
(por Fabio Blanco - 16/08/2023)


realidade é gigantesca e inabarcável. Ainda assim, os homens tentaram absorvê-la sozinhos, sem qualquer auxílio exterior. O resultado dessa empreitada arrogante não poderia ter sido outro senão vê-la escapar diante de seus olhos e acabar apartados dela.

A filosofia da decepção, surgida no meio do testemunho da miséria e da violência do século XX, é fruto de uma experiência que deixou clara a fragilidade da humanidade diante das forças imponderáveis da realidade e também sua incapacidade de entendê-la. Essa filosofia, porém, foi apenas o ato final de um monólogo empreendido pelo indivíduo ocidental durante mais de dois milênios.

Esse indivíduo quis, mesmo diante das evidências de sua pequeneza, contar sua própria história e dar sentido para ela sem deixar nada nas mãos de um roteirista maior. Sua narrativa, porém, acabou ficando muito confusa e seu itinerário desorientado. Todavia, em vez de render-se e deixar-se ser dirigido, dobrou a aposta e insistiu em continuar fazendo tudo por si mesmo. O resultado foi mais isolamento e ausência de sentido.

O pecado do Gênesis não foi um ato único, isolado. Ele é repetido constantemente, é uma ação ininterrupta praticada pela humanidade. Os homens, a todo instante, estão tomando o fruto, arrogando sua semelhança com os deuses e reivindicando seu conhecimento do bem e do mal. A atitude do primeiro casal pode ser narrada como um desvio, uma afronta, mas a continuidade dela, em seus herdeiros, passou a ser a própria natureza deles, inescapável, apesar de também estimuladora.

O grande drama da humanidade é a sua luta interior entre a necessidade de responder ao anseio de ser como Deus, ou seja, pensar por si mesma, e o cuidado de não afrontar a divindade nessa sua necessidade de independência ─ uma questão que até hoje não ficou bem resolvida.

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CONTEÚDO LIBERADO | SANTO CONTO




👆 No coração de Pedro





(por Leônidas Pellegrini - 6/08/2023)

Baseado nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, e escrito por ocasião do Domingo da Transfiguração do Senhor

Pedro, por aqueles dias, andava confuso, incomodado. Havia bem pouco, quando questionado por Jesus sobre Sua identidade, ousara olhá-Lo bem nos olhos e dissera:

– Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo!

E, por tal “ousadia”, recebera do Mestre um grande prêmio, uma investidura de que não se via digno, mas que aceitara e assumira, mesmo que ainda não a compreendesse muito bem.

Bem pouco depois, no entanto, crendo-se investido de um papel diferente do que lhe fora designado, cometeu nova ousadia. Diante das palavras de Jesus sobre Seu destino de padecimento, morte e ressurreição, alarmara-se. Naquele momento, tomara para si a responsabilidade de cuidar do Rabi, não permitir que Ele sofresse de morte cruel ou de quaisquer dores que fossem. E seria ele, Pedro, Seu fiel guardião. Chamou-O então à parte e, olhando-O nos olhos novamente, com o coração inflamado falou-lhe:

– Deus não permita, Senhor! Não te sucederá isto!

E, em reposta, veio-lhe a furiosa reprimenda:

– Para trás de mim, Satanás! Tu serves-me de escândalo, pois não tens a sabedoria das coisas de Deus, mas dos homens!

Aquelas palavras atordoaram o pobre Apóstolo, que se pôs a ruminá-las, junto com outros milhares de pensamentos, num turbilhão de silenciosa angústia. E ele ficava a se perguntar do porquê de palavras tão duras contra si. Afinal, não fora ele quem, iluminado pelo Espírito de Deus, reconhecera Seu Filho? Não fora ele investido de “ligar e desligar” Terra e Céu? Não deveria, portanto, protegê-Lo? Não estava a seu encargo e tarefa de zelar por Ele a todo custo, para a vitória do Reino de Deus?

Andava assim matutando quando ouviu Jesus chamá-lo, e aos irmãos João e Tiago:

-Vinde, subi comigo ao alto do Tabor. Vinde, e oremos ao Pai que está nos Céus!

Com dificuldade para acompanhar os passos ligeiros do Mestre, seguiram-No os três. Quando chegaram ao topo, os Apóstolos resfolegavam. Pedro estava feliz, com o coração novamente animado. Ia falar alguma coisa, mas se calou, espantado, ao ver a transformação que naquele momento se dava em Jesus: Seu rosto ficara refulgente como o sol, e suas vestes toraram-se luminosas, de tão brancas que estavam. E eis que apareceram ali Moisés e Elias, e se puseram a falar com Ele.

Cheios do Espírito Santo, os Apóstolos imediatamente reconheceram o Patriarca e o Profeta, e assistiam maravilhados àquela cena. Pedro, especialmente exultante, logo se adiantou:

– Senhor, é bom nós estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias!

E eis que, enquanto ele ainda falava, uma nuvem resplandecente envolveu os três Apóstolos, e de dentro dela saiu uma voz:

– Este é meu filho muito amado, em quem pus toda a minha complacência; ouvi-o.

Aterrorizados, os três caíram por terra, de bruços, e não ousaram erguer-se. Na mente de Pedro, passou de relance todo aquele turbilhão de pensamentos que o andavam atormentando nos últimos dias. E, como o pó ao vento, foram varridos embora. O Apóstolo, ali, começava a compreender seu papel nos planos de Deus. Olhava para si e começava, enfim, a enxergar-se do seu próprio tamanho – nem maior, nem menor. Seu corpo tremia todo, mas seu coração, naquele momento, estava mais seguro.  

Jesus então olhou para Pedro e sorriu. A rocha ia sendo lapidada, e ganhando firmeza. Aproximou-se dos três discípulos, pôs suas mãos sobre eles e falou-lhe com doçura:

– Levantai-vos, não temais.

Eles ergueram os olhos, e ali estava o Mestre. Moisés e Elias já haviam desaparecido, assim como terminava de sumir o resplendor das vestes e da face do Rabi.

Enquanto desciam, e Jesus prevenia os três para que silenciassem sobre o que haviam ali testemunhado, Pedro chorava de alegria. Seu coração, naquela hora, vibrava como um tambor em festa.

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Padre Paulo Ricardo - 07 de Agosto de 2023

SOCIEDADE

👆“Pais de pet” e o culto do cão
(por Juan Manuel de Prada)


Já se proclama, aqui e ali, a consolidação de um novo “modelo de família multiespécie”, no qual as crianças são substituídas por bichos de estimação, particularmente por cães. A partir deste dado social alarmante, um escritor espanhol faz-nos uma importante reflexão.


Este texto não é de autoria do Padre Paulo Ricardo, mas do escritor espanhol Juan Manuel de Prada. O tom do artigo é polêmico — como grande parte dos textos de sua autoria —, mas adequa-se à gravidade do tema: por uma ideologia que equipara o homem ao animal, a dignidade humana tem sido aviltada e leis iníquas têm se multiplicado em vários lugares, com cada vez mais frequência.
 

Isso precisa ser denunciado, e pensado com sinceridade por nós. De nossos leitores, esperamos justamente isto: que meditem no assunto em questão, sem se deixar levar pelo mero fluxo de seus afetos ou sentimentos desordenados. 


Li nestes dias uma reportagem em que se proclama a consolidação de um novo “modelo de família multiespécie”, no qual as crianças são substituídas por bichos de estimação, particularmente por cães. Na Espanha, o número de cães (9,3 milhões) supera com folga o de jovens com menos de quinze anos (apenas 6,7 milhões). Em alguns lugares (em Madri, por exemplo), o número de cães é três vezes maior que o de crianças. Inevitavelmente, este “modelo de família multiespécie” está favorecendo fenômenos jurídicos e sociais que até pouco tempo atrás pareceriam invenções próprias de uma obra do gênero literário esperpento [i]: os casais que se divorciam estabelecem convênios de “guarda compartilhada” sobre seus cães; os testamentos dão lugar de destaque a eles, além de se organizarem velórios grotescos para dar adeus a eles.  

   Cemitério Animal em Ilford, na Inglaterra. Foto de 1955, publicada no jornal “Illustrated London News”.

Evelyn Waugh escreveu uma sátira feroz intitulada “O Ente Querido”, cujo protagonista trabalha numa empresa dedicada a oferecer serviços funerários de primeira qualidade para bichos de estimação: sepultamento de canários, embalsamamento de cãezinhos, cremação de gatinhos cujas cinzas são depois jogadas no ar por um teco-teco etc. E nos aniversários de morte dos bichos de estimação os clientes recebem em casa um cartão ridículo, decorado de forma muito festiva, no qual podem ler que seu bicho de estimação está feliz no céu, balançando o rabo. 

Menos partidário da sátira que do ataque verbal, Léon Bloy compara as sepulturas de um cemitério de pobres (“toscas, abandonadas por completo, áridas como a cinza”) às de um cemitério de cães que os ricos construíram numa ilha no Rio Sena, para enterrar lá seus bichos de estimação com túmulos de mármore, monumentos suntuosos e epitáfios ridículos. Então, Bloy se pergunta “se a tolice decididamente não é mais odiosa que a própria maldade”; e também se é “resultado de uma idolatria demoníaca ou de uma imbecilidade transcendental”.  

Talvez seja o resultado de uma combinação das duas coisas. Determinado a catalogar as diversas expressões do amor humano, C. S. Lewis se dedicou a analisar a natureza do afeto que às vezes nutrimos pelos animais, por meio do qual corrigimos “a atrofia do instinto imposta por nossa inteligência, nossa excessiva autoconsciência, as inumeráveis complicações de nossa situação, a incapacidade de viver no presente”. Mas frequentemente esse afeto encobre outras intenções: 

Se você precisa ser necessário, e se sua família, muito apropriadamente, declina precisar de você, um animal de estimação será o substituto óbvio. Você poderá mantê-lo por toda sua vida precisando de você. Você poderá mantê-lo permanentemente infantilizado, reduzi-lo à condição de um inválido permanente, isolá-lo de todo genuíno bem-estar animal e compensar tudo isso ao criar necessidades para incontáveis pequenas indulgências que somente você poderá suprir.

Deste modo, o bicho de estimação se transforma no escoadouro do nosso egoísmo, num simulacro de filho que não se queixa, não nos repreende, não nos admoesta e não nos diz uma terrível verdade de vez em quando. Lewis não chega a designar a forma de depravação que está alojada no fundo desse afeto egoísta pelos animais, embora se atreva a propor que “aqueles que encontram nos animais um alívio para as exigências do companheirismo humano são advertidos a verificar suas reais razões”.

                          Estátua do deus egípcio Anúbis, em exposição no Museu do Louvre, Paris, na Galeria do Egito Antigo.

Muito menos contemporizador que C. S. Lewis, Joseph Roth se atreve a apresentar uma reflexão incômoda em “A Cripta dos Capuchinhos”: 

Sempre tive a impressão de que os homens que amam os animais direcionam a eles uma parte do amor que deveriam dar aos seres humanos; e me dei conta do quão justa era essa apreciação quando constatei casualmente que os alemães do Terceiro Reich amavam os cães-lobos e os pastores alemães. Pobres ovelhas! — disse a mim mesmo.

Hoje, essa avaliação se torna muito mais nítida e desagradável que na época do Terceiro Reich. Pois nossa geração, que eleva os bichos de estimação à categoria de filhos (filhos que não podem nos interpelar, não podem nos constranger, não podem nos acusar, não podem cuspir em nosso rosto), reconhece que a vida humana deixou de ser inviolável, que nem todos os seres humanos são dignos de proteção, nem em todas as etapas de sua vida. Como nos recorda Chesterton, por trás do ideal de tratar os animais como se fossem humanos esconde-se o desejo secreto de tratar as pessoas como se fossem animais.

É o resultado de uma imbecilidade transcendental, mas também de uma idolatria demoníaca. É o emblema de uma época sem futuro, condenada à lata de lixo da história, que, evidentemente, terá o aspecto elegante daquele cemitério de bichos de estimação que causa indignação em Bloy. Pois a degradação gosta de se expressar por meio da pieguice.

Notas

  1. Esperpento, segundo o Dicionário da Real Academia Espanhola, é o “gênero literário criado por Ramón del Valle-Inclán, escritor espanhol da Geração de 98, no qual se deforma a realidade, carregando-lhe os traços grotescos e submetendo a linguagem coloquial e licenciosa a uma elaboração muito pessoal” (N.T.).
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👆 OLAVO DE CARVALHO

Umas ditaduras são mais iguais que as outras: Brasil-Mentira IV

(Publicado originalmente no Diário do Comércio, em 27 de Abril de 2009, disponível no site do professor)

O Sr. Dines não é burro, pessoalmente. Já provou isso em escritos excelentes. Ele encontra-se emburrecido e cego pelo apoio dos seus pares, que, quando o que ele diz coincide com os desejos deles, tratam de aceitá-lo imediatamente, reprimindo em si próprios e nos outros a mais elementar exigência analítica. Confirmado retroativamente pelo apoio deles, o Sr. Dines está autorizado a jamais perceber a enormidade do que disse. Ser “formador de opinião”, no Brasil de hoje, é isso. É expressar amores e repulsas com a irracionalidade de um cão que late, reforçado pelos ecos inumeráveis de uma orquestra canina.

A idéia de que não haja comparação possível entre autoritarismos iguala, na base, os campos para prisioneiros japoneses nos Estados Unidos durante a II Guerra e os campos de concentração nazistas. Iguala as medidas defensivas, tomadas por uma nação em perigo, à construção da máquina totalitária que cresce justamente na medida em que as oposições desaparecem e em que se torna necessário inventar mais e mais oposições imaginárias para justificá-la. O Brasil teve, ao longo de vinte anos, aproximadamente dois mil prisioneiros políticos, nenhum deles totalmente isento de ligações diretas ou indiretas com a guerrilha e com a ditadura cubana. Cuba, com uma população doze vezes menor, chegou a ter cem mil ao mesmo tempo – a quase totalidade sem processo legal, e levada ao cárcere por crimes hediondos como fazer uma piada, recusar-se a usar um crachá patriótico ou, nos casos mais graves, possuir uma casa. Se não há nenhuma diferença entre uma coisa e outra, também não há diferença entre matar seis milhões de judeus e dar um discreto pontapé no traseiro do sr. Alberto Dines, ou entre jogar milhões de padres no Gulag, por serem padres, e, como se fez na Grã-Bretanha durante a II Guerra, prender sem processo uns quantos colaboradores do inimigo. Abolir as diferenças equivale a neutralizar o próprio conceito de democracia, que só é democracia, precisamente por basear-se no senso das proporções, que essa abolição impugna.

A prova de que proibir toda gradação entre autoritarismos é inviável na teoria e na prática nos é dada pelo próprio Sr. Dines quando, ao referir-se a Fulgêncio Batista, o rotula de “tirano” e, no mesmo parágrafo, falando de Cuba, atenua a linguagem dizendo apenas que “está longe de ser uma democracia”, como se Cuba não tivesse feito outra coisa ao longo destes últimos quarenta anos senão esforçar-se para ser uma democracia. Se isso não é uma gradação, eu sou o Alberto Dines em pessoa.

Graduando mais ainda, ele faz questão de frisar que, se Cuba “ainda” (depois de breves quatro décadas) não se transformou em democracia, isso ocorreu ‘a despeito das magníficas intenções dos rebeldes”. Ora, os militares brasileiros, em 1964, derrubaram o governo que acobertava uma guerrilha financiada por Cuba, e prometeram em lugar dele, o quê? Uma democracia, ora bolas! Uma democracia com eleições plenas em seis meses. Não seriam, essas também, “magníficas intenções”, embora falhadas? Falar em “magníficas intenções”, neste caso, não seria ainda mais legítimo do que no tocante aos guerrilheiros cubanos que instantaneamente implantaram um regime de terror da ilha e não cederam um milímetro até hoje, enquanto os nossos militares acabaram se afastando do poder por obediência à pressão popular? Em vão o Sr. Dines afirma que todas as ditaduras são iguais, pouco importando as intenções. O que ele acaba dizendo, no fim das contas, é que todas são iguais, mas algumas são mais iguais que as outras. Ele jura “abominar as gradações”, mas ele próprio gradua, só que em sentido inverso: odeia o mal menor e ama decididamente o pior dos piores.

Na edição subseqüente do seu Observatório, ele mesmo deu a maior prova disso, ao falar da rebelião chefiada em 1936 por Francisco Franco contra a república pró-comunista espanhola. Ele rotula as forças rebeldes como “ditatoriais” e “fascistas” e o outro lado como “forças legalistas”. Tentando camuflar a escolha, ele apela ao seu usual artifício de fingir equanimidade, nivelando “as violências contra sacerdotes e freiras” e “a participação do clero na repressão fascista”, como se fossem ambas episódios da guerra civil, quando de fato as primeiras antecederam a guerra e foram a causa direta da rebelião franquista. Matanças em tempo de guerra podem ser debitadas na conta da violência geral, mas matanças em tempo de paz, promovidas por forças governistas contra a própria população local, caracterizam não somente uma ditadura, mas uma ditadura totalitária e genocida. É absolutamente imoral chamar de “legalista” ou “democrático” um regime que promoveu a matança sistemática de padres e freiras simplesmente por serem padres e freiras e que incendiou centenas de igrejas católicas nos territórios sob o seu domínio, fechando todas as restantes e tornando virtualmente ilegal a religião majoritária do país. A república espanhola foi obviamente uma ditadura, e entre ela e a ditadura franquista que a sucedeu Alberto Dines, desmentindo seu fingido horror a comparações dessa ordem, não hesita em estabelecer uma gradação de preferências, com o agravante de que, nessa gradação, não se limita a cotejar a extensão de dois males, mas eleva um deles ao estatuto de um bem, ao afirmar que os “libertários do mundo inteiro” – assim ele qualifica os membros das Brigadas Internacionais – lutavam pelos “conceitos de República, democracia e solidariedade”. Ora, as Brigadas Internacionais foram à Espanha obedecendo a uma convocação de Stálin, e, se delas participou a inevitável quota de idiotas úteis que não sabiam estar servindo à ditadura soviética – os depoimentos de John dos Passos e de George Orwell a respeito são bastante significativos –, o fato é que as Brigadas foram sempre um instrumento a serviço do comunismo, e não da liberdade. Chamar comunistas de “libertários” é mais do que mera impropriedade vocabular, é trapaça pura e simples, de vez que o segundo termo designa um movimento político existente, notoriamente hostil ao comunismo e atuante na política até hoje, inclusive no Brasil.

Para piorar as coisas, Dines nivela dois fenômenos radicalmente diferentes: a participação soviética ao lado dos republicanos e a ajuda nazifascista às tropas de Franco. É notório que o general rebelde obteve ajuda técnica e militar da Itália e da Alemanha, mas sem nada ceder a esses incômodos fornecedores (os únicos de que dispunha), defendendo a soberania do seu país com obstinada teimosia, timbrando em manter a neutralidade espanhola durante a II Guerra contra todas as pressões de Hitler e Mussolini e ainda concedendo abrigo a judeus foragidos, no mínimo como agradecimento à comunidade judaica de Valencia que ajudara a financiar sua rebelião. Em contrapartida, o governo dito “republicano” colocou-se sob as ordens de Stalin da maneira mais servil, chegando a ser controlado diretamente pelos russos nas etapas finais da guerra e a transferir para Moscou, sob a grotesca desculpa de “segurança”, todas as reservas estatais de ouro espanhol, um óbvio crime de alta traição que os russos festejaram com risos de escárnio, sabendo que os espanhóis jamais veriam aquele tesouro de volta, como de fato não viram.

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👆OPINIÃO DO AUTOR

"Vou fazer do meu jeito"
(por Ricardo Pagliaro Thomaz)
21 de Agosto de 2023









No seu período de prefeito do atual Dicastério para a doutrina da Fé, de 1981 a 2005, o então Cardeal Ratzinger, o nosso saudoso Papa Bento XVI, assim imagino, tinha uma firme convicção de que teria uma árdua tarefa diante de si. Sendo esse o cargo mais importante abaixo do Santo Padre, que nesse tempo era o também saudoso Papa João Paulo II, Ratzinger devia ter uma firme convicção de que sua alma estava em jogo, uma vez lá dentro, e após isso mais ainda como Papa da Igreja.

Imagino ele sentindo o peso da missão. Para dar certo, não poderia jamais ser do jeito que ele queria fazer, mas sim do jeito de Cristo. É a Cristo que se deve ter em conta, sempre. Embora neste artigo eu esteja me dirigindo de forma especial aos Católicos como eu, isso de colocar Cristo na frente de tudo vale para qualquer um de nós, independente da Fé Cristã que se professe. É Ele que interessa. Se você quer ser aprovado aos olhos de Nosso Senhor, tem que procurar agir e pensar como Ele. Nada mais, nada menos.

Para ilustrar isso, eu vou contar uma pequena e resumida história, fazendo uma recomendação especial de leitura que eu até já indiquei no meu blog: "História do Mundo dos Anjos", do Pe. e Exorcista José Antonio Fortea.

A história é a seguinte: havia um Senhor de Terra, e esse senhor sempre teve bons planos, e haviam trabalhadores desse Senhor que eram muito fiéis. Um dia esse Senhor chamou um certo trabalhador para servir a Ele: chamemos ele de Lu. Lu era muito belo e inteligente, mas tinha inclinações meio arredias, só que ele tentava servir ao Senhor da melhor forma que podia. Mas Lu olhava para o seu Senhor e sentia inveja. Queria ser como Ele; pior, queria SER ELE. O problema é que quando um inferior projeta suas impressões e imperfeições no seu Senhor, as consequências são as piores que se pode imaginar. E Lu projetou isso.

Esse Senhor mostrou seu projeto para Lu e os outros trabalhadores. Lá estava diante dos olhos de todos as aspirações e desejos perfeitos de seu Senhor. Só que Lu viu isso e não gostou. Não gostou absolutamente nada. O plano desse Senhor era que Lu e seus amigos teriam que servir seres inferiores a eles. E Lu, para se defender dessa ideia que na cabeça ORGULHOSA dele era repugnante, inventou diversas idiotices. Recusou-se a servir. Lu então chamou um grupo de trabalhadores que conquistou para se rebelarem contra esse Senhor. Houve guerra, rebelião, e esse Senhor, muito amoroso, deu chance para que Lu e seus rebeldes voltassem atrás. Mas eles não quiseram. Inteligentes que são, viram toda a consequência de seus atos, mas preferiram elas do que servir a seu Senhor. E assim foram expulsos das terras desse Senhor e passaram a habitar uma terra de muita dor, agonia e sofrimento. Um sofrimento sem fim.

"O que houve com Lu?", você pode estar perguntando. Simples: o pensamento que ele poderia subsistir sem o seu Senhor. Lu quis fazer as coisas DO JEITO DELE. Agora Lu agoniza para sempre e seus capangas também. Pior: levam muitos a agonizar para sempre do mesmo jeito que ele.

Quando o homem diz "vou fazer do meu jeito", não esperem consequências boas diante disso. Quem faz as coisas do seu jeito ao invés de fazer do jeito de Cristo, acaba se queimando... literalmente se queimando.

Ratzinger sabia disso. E procurou dar tudo de si para agradar Nosso Senhor. Deu até a última gota de vida. Combateu o bom combate, terminou a corrida, guardou a Fé.

Em Outubro de 2023 um novo prefeito vai assumir o dicastério. Arrastado pelo exemplo de seu antecessor de 4 prefeituras anteriores, ele teria que sentir o enorme peso da missão que tem pela frente. Porém, uma de suas primeiras declarações foi essa: "vou fazer do meu jeito".

E eu já expliquei o que houve com Lu, quando quis revolucionar, "tchucar" as coisas sem a devida responsabilidade de agradar Nosso Senhor. Eu de minha parte permanecerei em oração para que ele não faça as coisas do jeito dele. Na pior das hipóteses, para que não faça. Ponto. E se fizer, e se fizer do jeito dele, vou rezar por sua alma. Afinal de contas, ele passará. A Igreja, não.

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👆 HUMOR

Nas True Outstrips de hoje:

- A aluna ex-vegana!;

- A nossa imprensa adequadamente retratada: lu-lu-lunática, pe-pessoal!;

- Os sábios conselhos do mestre que mais gente deveria ouvir, inclusive na di-direita!;

- O futebol de muié é broxa e ponto, uai!;

- A novata que conseguiu acabar com certas coisas em Hollywood... inclusive o disfarce de bom-mocismo!;

- Mais um conselho sábio do mestre, do que não se pode fazer em tempo algum!;

- Por fim... o apagão, e suas cunfecuênfiafff! Giorgio e Briguet em momento Motora do Uber! Hehehe!

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- Ah, e quem puder, colabore com as True Outstrips! É você que as mantém funcionando sem dinheiro de Rouanet, Secom, e cia limitada!
E como sempre... 

Se nada acontecer comigo, a gente se vê de novo em 15 dias!
E não se esqueçam! VEM AÍ...


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LEITURA RECOMENDADA

Hoje vou lhes recomendar filosofia clássica. Não é sempre que faço isso, pois é preciso imaginário. Mas aqui está um livro clássico de Platão, em que vemos Sócrates levado aos tribunais gregos por ensinar a verdade e bem-direcionar seus alunos. Também vemos por essa leitura que basicamente Sócrates foi para a Grécia do século V A.C. o que o professor Olavo de Carvalho é para nós hoje, dadas as devidas proporções. Um grande homem, um grande pensador e filósofo e um grande ser humano. Essa é uma leitura necessária para os dias de hoje.

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