Edição LXX (Terça Livre, Revista Esmeril 38, opinião e mais)

 Tempo de Leitura LXX

(Opinião, artigos e cultura para pessoas livres)


Resumo semanal de conteúdo com artigos selecionados, de foco na área cultural (mas não necessariamente apenas), publicados na Revista Esmeril e outras publicações de outras fontes à minha escolha. Nenhum texto aqui pertence a mim (exceto onde menciono), todos são de autoria dos citados abaixo, porém, tudo que eu postar aqui reflete naturalmente a minha opinião pessoal sobre o mundo.


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REVISTA ESMERIL 38

A Última Trégua (Vitor Marcolin)

A língua (Leônidas Pellegrini)





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LEITURA RECOMENDADA

Minhas redes:
    



19 de Dezembro de 2022
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👆 MEMÓRIA: REVISTA TERÇA LIVRE
(matérias de edições antigas da revista que ainda são atuais)


Hoje voltaremos no tempo para a edição 39 da Revista Terça Livre, de 07 de Abril de 2020.
O novo site do Terça Livre está de volta, e com ele, todos os cursos e todas as edições da Revista Terça Livre desde o seu início. acessem:
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BRASIL


👆 Os filhos de Iscariotes
(por Ricardo Roveran)
O mundo da política é um universo inteiro à parte. Nada tem com o cidadão comum, o Seu José, a Dona Maria, ou aquelas pessoas do seu convívio diário. É um universo decidido em gabinetes, mesas de restaurante, ligações telefônicas, quartos de (h) motel. É o mundo do oculto, do segredo, do impronunciável. Agora você deve estar se perguntando - com justiça - por que é impronunciável?


A resposta é óbvia: é o mundo da sujeira. É a sarjeta moral. É o reinado do anticristo sob qualquer aspecto. Uma vez Jesus Cristo disse sobre os próprios seguidores que o espírito estava pronto, mas a carne é fraca. Num passado recente, a cada novo capítulo eu assistia a isso acontecendo de longe.

Aquelas pessoas que saíam do meio do povo, indignadas com a corrupção e o cinismo que a acompanha, resolviam criar pequenos grupos. Em busca de mudanças, esses grupos chamavam a si mesmos de “movimentos”. Esta década viu nascer alguns, florescer outros e frutificar os mais antigos.

Garotos que na internet começaram a se manifestar, expor ideias, debater e, finalmente, agir, perceberam cedo as limitações dos parlamentares, muitas vezes perdidos, despreparados, que nada tinham a seu favor além do silêncio. Uma foto de terno, uma frase de efeito, uma recomendação de figura pública era o que bastava para conseguir votos e entrar para o jogo. Desta forma, fantasiados de filantropos, sugestivamente bem educados, praticamente bem vestidos e munidos da fama de portadores do espírito público, conseguiam.

Sepulcros caiados, diria o poeta, mas com misericórdia sem igual, pois a verdade era bem mais cruel. Seus mais enervados adversários, os líderes de movimentos, entenderam isto. E onde está a oportunidade está a ação que a justifica. Com destreza, jovens do país inteiro deram a cara a tapa e venceram o pleito, facilmente até certo ponto.

Acontece que, como diria Mano Brown, “o mundo é diferente da ponte pra cá”. Uma vez dentro da política, o fervor diminuiu, a chama do espírito se apagou e as ações que se seguiram foram o oposto do esperado. Uniram-se com aqueles que combateram e, na formação de tropa que aprenderam por pelo menos uma década, miraram os canhões em outro alvo, os pobres diabos que neles confiaram para a guerra: a população.

Do outro lado do muro, dentro da veia da política, onde o sangue que corre é azul, entorpecidos pelo odor dos novos ares, com a pele curada das feridas e marcas de uma batalha que ficou para trás, aprenderam o jogo que conduz ao inferno: a política brasileira. De repente, apoiar a legalização das drogas não se tornou uma coisa tão má assim. Nem o aborto, o desarmamento, ou outras preciosas pautas da esquerda, como o casamento homossexual. Tudo, de repente, pode ser negociado sob o rótulo de “democracia”.

Como aconteceu esse milagre demoníaco? Como paladinos da justiça são corrompidos desde a alma e tornam-se o vitupério das próprias casas e a vergonha dos pais? Para entender isso, é necessário entender antes o papel da mídia.

Havia um ideal no jornalismo, lá nos primórdios, que era simplesmente informar. Simplesmente informar. No entanto, informar pode fazer com que as pessoas que leem, assistem e ouvem, revoltem-se com o conteúdo. E o conteúdo, meus caros leitores, são as ações mais silenciosamente eloquentes destes filhos de Iscariotes.

Imagine, se um veículo de imprensa conta tudo que sabe dos bastidores da política? Entre 513 deputados, 81 senadores, 22 ministros, 27 governadores e 5.565 prefeitos, não sobrariam 10%.

Reparem que estamos falando de um povo que reúne 211 milhões de cidadãos. Como resolver esta questão? Como continuar corrupto, abjeto, podre e ainda ser aceito pela população?

Questão estratégica. A mídia é a resposta. Se conseguem fazer propaganda de um refrigerante, um chocolate, um sabão em pó ou um biscoito para ganhar dinheiro enquanto informam sobre os bastidores do poder, então é questão de articulação. Basta eliminar o intermediário, aqueles que pagam as propagandas e até pouco tempo sustentavam os veículos.

Os componentes do Estado pagam propagandas de empresas do próprio Estado. Em troca, o biscoito vendido na publicidade é o sorriso do corrupto. Assim, a mídia ergue e derruba governos com serviço publicitário. Ela se tornou parte integrante, desejável e indispensável do sistema.

Disse Abraham Lincoln: “pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo”.

O tempo, maior inimigo da mentira, é quem cobra a fatura que os mentirosos temem.

De repente, há cerca de uma década, um sujeito lá na Virgínia começou a falar verdades que a mídia sistematicamente escondeu; um deputado militar resolveu enfrentar a classe política inteira, pois estava limpo; alguns internautas resolveram iniciar novos veículos de imprensa, mesmo pequeninos; e a sinfonia aconteceu. A melodia da vontade popular encontrou-se com a harmonia das iniciativas individuais e, contra tudo e todos, um presidente foi eleito, um novo jornalismo começou e um espírito de esperança tomou a massa. O sistema entrou em pane e os políticos em pânico. Judas apareceu na figura dos garotos de movimentos e, lá no fundo, não surpreendeu ninguém.

Uma população acordada, desarmada, indignada e pronta encontrou um líder apto e de boa vontade; do outro lado, uma classe política desesperada encontrou uma mídia disposta e militante. Eis a configuração do jogo a que somos contemporâneos: dois grupos digladiam-se. Povo e presidente contra classe política e mídia.

Tomem nota nesta equação que todas as providências que a classe política encontrou para tentar salvar a mídia foram tomadas: legislação, criminalização, difamação, tudo. Nada adiantou. De um lado um povo desarmado foi, como disse o professor da Virgínia desde o começo, o escudo do presidente. Do outro lado a mídia, que a todo custo tentou e tenta enganar o povo, e, diga-se de passagem, as vezes consegue, embora não por muito tempo.

A escalada da disputa ganhou tons de vias de fato com a crise do vírus chinês, e a classe política resolveu afrontar de uma vez a população a pretexto de salvá-la. Polícias foram acionadas. A mídia, simplesmente, continuou no seu papel, apenas um pouco mais empenhada.

Neste ponto da disputa, a tensão ganhou cores e formas, substância, e a população viu-se acuada: 211 milhões acuados contra aqueles que se sentem à vontade em atropelá-los com uma retroescavadeira.

O desgosto chegou a causar pontadas no fígado popular, até que as Forças Armadas entraram em cena. “Estamos com o presidente”, foi o recado de um general. “Combatemos a corrupção da política em 64”, deixou claro outro líder militar.

Em questão de segundos, o desespero do sistema que se viu falindo neste processo mostrou as garras. E, sumariamente, ignorou as mensagens dos militares. As cenas dos próximos capítulos são hipóteses não muito remotas, mas ainda inconclusivas.

Agora é esperar e orar. Na escalada do poder, após o poderio militar, o único que tudo pode é Deus. Estamos a um passo de clamar e dizer sem nenhuma figura de linguagem: “estamos nas mãos de Deus”. E, até onde me lembro, Iscariotes não é uma figura muito bem vista pelo Criador.

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REVISTA ESMERIL - Ed. 38, de 17/11/2022 (Uma publicação cultural digital e mensal de Bruna Torlay. Assinar a revista


COLUNAS SEMANAIS

👆 A última trégua
(por Vitor Marcolin - 15/12/22)

O Natal durante a I Guerra Mundial

Para a maioria de nós, provavelmente, as notícias advindas de Brasília e a derrota no Qatar achataram a nossa consciência a ponto de quase nos fazer esquecer de que já estamos no tempo do Advento. E para a maioria de nós, infelizmente, este tempo do calendário litúrgico não significa outra coisa senão, nas palavras de Nelson Rodrigues, “um orçamento”. O Natal tornou-se mais um item na lista das despesas que estressam o homem médio em todo mês de dezembro. Mas a vulgaridade com a qual encaramos uma época tão sagrada, no entanto, nem sempre foi a tônica do momento.

Aliás, à luz da História, podemos identificar, com relativa precisão, o momento exato no qual a disposição do nativo ocidental para com a sua religião sofreu um decaimento aparentemente irremediável: foi durante a I Guerra Mundial. A Europa e as regiões sob a sua influência já vinham de um processo de empobrecimento espiritual desde, pelo menos, a Revolução Francesa, quando, como demonstrado por Alexis de Tocqueville, a máquina revolucionária recebeu de bandeja a máquina estatal das mãos do próprio Antigo Regime. No entanto, sob diversos aspectos, a colheita revolucionária entregou os seus frutos mais viçosos durante os anos fatais da guerra para acabar com todas as guerras.

De 1914 a 1918 a humanidade sofreu um abatimento moral e psicológico sem precedentes que foi refletido na sua própria causa: a indiferença e, depois, o desprezo pela religião. E um acontecimento histórico registrado durante a guerra é o exemplo perfeito da mudança do estado de espírito do homem ocidental. Foi durante o Natal de 1914, antes, portanto, do agravamento do conflito, que britânicos e alemães protagonizaram o último suspiro do verdadeiro espírito natalino. Cartas remetidas do front que, de tão surpreendentes para os seus destinatários, foram publicadas nos jornais, deram uma mostra vívida do que estava acontecendo: G. A. Farmer, um soldado da infantaria britânica, numa carta destinada à sua família em Leicester, escreveu:

“FOI REALMENTE UM NATAL DOS MAIS MARAVILHOSOS QUE JÁ PASSEI. OS HOMENS DE AMBOS OS LADOS SE ENCHERAM DO VERDADEIRO SENTIDO DA FESTA E, DE COMUM ACORDO, PARARAM DE LUTAR E ACEITARAM UMA PROPOSTA DIFERENTE E MAIS BRILHANTE DA VIDA, E FICAMOS EM PAZ, TANTO QUANTO ESTÃO VOCÊS NA BOA E VELHA INGLATERRA”.

De fato, alemães e ingleses, em diversos pontos do front ocidental, confraternizaram; trocaram presentes singelos, mas muito significativos – e valiosos – como, por exemplo, tabaco, chocolate, cigarros, biscoitos, charutos, luvas, relógios de bolso… E o palco para as improváveis celebrações foi igualmente improvável: a “terra de ninguém”, o espaço entre as trincheiras que não distavam mais do que poucas dezenas de metros umas das outras, um pedaço de terreno sombrio e desolado. Entre as crateras abertas pelas explosões das bombas e cheias da lama fétida que encobria os corpos em decomposição dos soldados abatidos, soldados inimigos cantavam canções natalinas, trocavam presentes e partilhavam da esperança do fim de toda aquela beligerância.

A mídia que voltara todas as suas atenções para o conflito ficou tão perplexa com a trégua de Natal que enviou para diversos pontos da frente ocidental jornalistas com o único propósito de registrar os fatos.

Os enviados também tinham a intenção de interceptar cartas de soldados ou oficiais – sobretudo da Inglaterra – que pudessem alimentar aquela estranha e paradoxal centelha do entusiasmo que representava o fim de uma era. Em “A Sagração da Primavera”, Modris Eksteins conta que a trégua revelou, “por sua natureza não oficial e espontânea”, a última manifestação pública da consciência ocidental frente às exigências morais da realidade da guerra. Uma geração antes, durante a guerra Franco-Prussiana – ou mesmo no início do século, durante a resistência aos exércitos napoleônicos — o europeu, na companhia cotidiana da morte, dava mostras evidentes daquele extraordinário senso moral que havia sido o verdadeiro mote das relações humanas até o Natal de 1914.

O colorido dos uniformes, a cadência altiva das marchas, a empunhadura confiante dos mosquetes, o ritmo hipnotizante dos tambores, o senso da honra e do cumprimento do dever — ainda que não fossem inabaláveis — deram lugar à frieza da máquina. E o campo de combate, outrora o palco das hábeis orquestrações de generais que preferiam a morte à desonra, e nos quais os civis podiam testemunhar o espetáculo em relativa segurança, agora cedeu lugar ao pântano gélido, fétido e corrosivo, que engole a tudo e a todos, indistintamente.

A partir de janeiro de 1915, com o avançar da guerra e a consolidação do terrível impasse das trincheiras, os soldados das diversas nações de uma civilização capenga finalmente encarnaram o espírito do mundo moderno, daquele mundo cujos primeiros frutos haviam sido colhidos em 1789. Nunca mais haveria trégua de Natal ou quaisquer tipos de respeito à religião, à realidade imaterial. Agora, todo o esforço do sacrifício do homem moderno reduzir-se-ia à pauta bélica e política do seu Estado, guiado por uma mixórdia de ideias niilistas, materialistas, cientificistas e ateístas. Os soldados que trocavam tabaco por chocolate naquela longínqua trégua de Natal de 1914 não podiam imaginar, mas eles foram os protagonistas do último ato de liberdade da História.

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Esmeril, conteúdo liberado de 18 de Dezembro



CONTEÚDO LIBERADO | SANTO CONTO




👆 A língua
(por Leônidas Pellegrini - 18/12/2022)

Baseado no martírio de São Romão de Antioquia

Romão pregava a uma pequena multidão em Antioquia quando os soldados chegaram com porretes e lanças debelando o povo. Quem não fugiu, apanhou ou morreu ali mesmo, mas a ordem do governador era clara: o alvo era aquele maldito mago hipnotizador que convertia as massas com suas pregações maliciosas e suas mentiras sobre o rebelde agitador Cristo, morto havia mais de trezentos anos, porém perigosamente vivo no espírito do povo. Romão deveria ser levado vivo para o interrogatório.

Vivo, mas não intacto. Foi conduzido sob muita pancada, chegou ao palácio do governo todo escoriado, com um talho aberto na testa, o nariz e costelas quebrados e um dos olhos fechado, muito sangue correndo, mas sem parar de pregar um minuto. Enfureceu o juiz e o governador durante o interrogatório, deixou-os desorientados. O juiz queria logo mandar degolá-lo, mas o governador o deteve, tinha uma ideia melhor para fazer do prisioneiro um exemplo.

Empurraram-no até uma sacada de onde se via nova multidão se formando lá fora, todos clamando por Romão e bendizendo o nome de Cristo, sem se importar com as represálias dos soldados. O governador gritou lá de cima para o povo, pedindo atenção. A um gesto seu, um dos soldados que seguravam Romão abriu-lhe a boca com uma das mãos, e, com a outra, com a habilidade de quem já havia feito aquilo muitas vezes, com um golpe rápido de adaga cortou fora sua língua. O sangue espirrou e escorreu, foi fazendo uma poça ali mesmo no chão enquanto o prisioneiro se curvava de dor.

Aquilo durou alguns segundos. Em seguida, Romão endireitou-se. De sua boca ensanguentada saiu uma pregação ainda mais contundente, e cada uma de suas palavras podiam ser escutadas com nitidez para muito além do palácio, das multidões lá fora, e mesmo dos limites de Antioquia, atingindo em cheio um sem-número de consciências. O soldado que segurava sua língua decepada deixou cair no chão a adaga e escutava petrificado o discurso, tanto que não ouviu a ordem que o governador lhe repetia pela terceira vez. Só despertou do transe quando a cabeça do prisioneiro rolou chão abaixo pelo golpe da espada de um colega. No entanto, continuou com as palavras de Romão ainda por horas em sua mente, e aquele nome, Cristo, não saía de seus pensamentos. Naquela noite mesmo, levando consigo a língua decepada do mártir, que continuava corada e viva, iria se encontrar com outros soldados e oficiais impressionados pela pregação e Romão. Não muito tempo depois, iriam todos eles reencontrar no Céu o bendito pregador.


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Padre Paulo Ricardo - 13 de Dezembro


IGREJA CATÓLICA

👆Anotações sobre o Padre Jonas
(por Padre Paulo Ricardo)

Eu, Padre Paulo Ricardo, digo cheio de gratidão: Mons. Jonas Abib foi um dos instrumentos que Deus utilizou na minha história de salvação. Rezemos pela alma deste grande servo de Deus, na certeza de que ele rezará por nós no Céu.


Eu, Padre Paulo Ricardo, digo cheio de gratidão: Mons. Jonas foi um dos instrumentos que Deus utilizou na minha história de salvação. Se um dia eu chegar ao Céu, certamente Mons. Jonas será parte de meu hino de gratidão e louvor: Misericordias Domini in aeternum cantabo (Sl 88, 2). 

Num tempo em que os homens, dentro e fora da Igreja, eram tentados pelo horizontalismo social e mundano, Mons. Jonas Abib, movido pelo Espírito Santo, apontava para a transitoriedade deste mundo e para o Céu. 

Filho de Dom Bosco, acreditava na vocação universal à santidade. “Ou santos ou nada mais!” E acolheu a convocação do Papa Paulo VI a usar os meios de comunicação de massa e os próprios jovens como apóstolos da santificação dos próprios jovens (cf. Evangelii nuntiandi). 

Destas inspirações nasceu a família Canção Nova. 

A vida e a obra de Mons. Jonas Abib fazem parte de um dos capítulos mais entusiasmantes da história da evangelização no Brasil. 

Agradeço a Deus por fazer parte desta história. Rezemos pela alma deste grande servo de Deus, Mons. Jonas Abib, na certeza de que ele rezará por nós no Céu.

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👆 ENSINAMENTOS DE OLAVO DE CARVALHO


Feliz Natal
(Publicado originalmente no site pessoal do professor, em 24 de Dezembro de 2021, uma mensagem mais do que propícia e consoladora do saudoso mestre para nos debruçarmos neste Natal, e que nos remete à imortalidade da alma. Curioso como através deste pequeno e singelo texto do ano passado, Olavo já parecia prever não poder mais fazer contato neste nosso plano terrestre... aqui ele parece ecoar sua saudade de todos para toda eternidade. Obrigado Senhor, por ter nos dado um presente tão bom!)

"Eu desejaria telefonar para cada um dos meus amigos, com votos de Feliz Natal. Mas isso é impossível. Tudo o que posso fazer é deixar aqui registrada a imensa felicidade que a presença de todos eles na minha vida representa para mim e para a minha família. O Apóstolo ensina que amar o próximo já é cumprir a Lei inteira, e por isso mesmo tenho a firme esperança de um dia reencontrar todos os meus amigos no Paraíso. Fiquem com Deus, irmãozinhos."

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👆OPINIÃO DO AUTOR

João 8:32 vem aí
(por Ricardo Pagliaro Thomaz)
19 de Dezembro de 2022


Eu não tenho a menor ideia do que vai acontecer nos próximos dias, ou talvez nos próximos anos.

Tudo que sei, é que devemos nos preparar para receber a Verdade mais uma vez.

No Evangelho de João, há essa famosa passagem que foi largamente usada recentemente: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."

Jesus se encarnou neste mundo para nos libertar do jugo de Satanás.

Ele disse em João 14:6 o seguinte: "Eu sou o caminho, a VERDADE e a vida."

Então minha pergunta para os que estão aí fora é a seguinte: o que vocês ainda estão fazendo procurando por um certo 'Jesus histórico', ou mesmo procurando verdades em outras fontes absurdas que vão em sentido completamente oposto ao do Filho de Deus?

Não percebem que estão cometendo o mesmíssimo erro de Pôncio Pilatos? Jesus estando na frente dele, bem debaixo de seu nariz, e Pilatos me faz a pergunta de um milhão de facepalms: "o que é a verdade?"


Infelizmente essa pergunta continua ecoando, ecoando, ecoando, e ecoando pelos séculos, nas cabeças daqueles que querem viver sem Deus, especialmente em certos cérebros de chuchu que dizem - com toda a pompa que a ignorância e a malícia criminosa requerem - que "o inferno está vazio".


Para mim, a VERDADE está clara e cristalina.

Para mim, não há dúvida.

A VERDADE vai se encarnar mais uma vez no meio de nós no dia 25/12/22, e quem estiver atento, vai parar de perder tempo de suas vidas, e vai segui-la. Agora, quem quiser ainda esperar o Papai Noel descendo da chaminé com um saco nas costas, vai continuar na mesma. Esteja ele de vermelho, de farda verde-oliva (muito embora me alegraria de vê-lo assim neste momento), de calça com suspensórios, enfim, não importa, porque tudo isso é passageiro.

A Verdade não é passageira. É duradoura. A verdade deu Sua própria vida e Se consumiu por inteira pra me salvar de mim mesmo. Seu jugo é suave, e seu fardo é leve.

A Verdade vem aí, mais uma vez, na figura de um indefeso menino rejeitado, nascido em um estábulo envolto em palha. Rejeitado aqui nesta terra, mas festejado no Céu. A Verdade é um menino indefeso que quer ser sustentado pela sua criação, muito embora seja Ele que sustente a REALIDADE INTEIRA. Estejamos preparados para recebê-lo mais uma vez em nossos corações. Feliz Natal!

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👆 HUMOR

E nas True Outstrips de hoje:
- Os pandeminions atacam novamente! E a galera não perdoa!
- O segredo do amor revelado!... E todo mundo já sabia!
- Depois tem gente que vive tendo problemas com palavras, hahaha!
- A confusão que o Brasil é, representada na frase do Baby da Silva Sauro: "não é o Nosferatu! Não é o Paulo Guedes!" Hehehe!
- E pra fechar, as confusões do Uber continuam! Ainda bem que o trema deu linha e sumiu, hehehe!

E como eu sempre digo, se tudo der certo (e se o Lex Luthor não mandar o Uber Black), a gente se vê de novo em 15 dias!
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- Ah, e quem puder, colabore com as True Outstrips! É você que as mantém funcionando sem dinheiro de Rouanet, Secom, e cia limitada!
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👆 LEITURA RECOMENDADA

Nesta edição LXX, novamente Olavo de Carvalho se faz presente, e a recomendação de hoje, a última que farei neste ano de 2022, é um tratado em que o professor habilmente expõe as razões pelas quais Nicolau Maquiavel é um dos grandes causadores das tragédias do mundo moderno segundo as ideias que expressou em seus livros, especialmente em O Príncipe. Neste Natal, aproveite para se libertar de conceitos errôneos e liberte-se também do homem velho para em 2023 dar lugar ao novo homem. Bom Natal e boa passagem de ano para todos nós, independente da situação política, e que estejamos mais inteligentes e capazes no ano que vem para enfrentar as dificuldades que certamente virão.

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